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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Funed colaborou com os estudos que estabeleceram os parâmetros biológicos associados à produção de própolis verde



O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) reconheceu a região do quadrilátero ferrífero, que conta com 132 municípios de Minas Gerais, com a denominação de origem da própolis verde, dando identidade para o produto, produzido no estado. A Fundação Ezequiel Dias (Funed) desenvolveu os estudos que estabeleceram os parâmetros biológicos associados à produção da substância.

A própolis é produzida pelas abelhas com a resina fornecida por algumas plantas. Estudos mostraram que a produção da própolis verde, está relacionada à resina da espécie Baccharis dracunculifolia, mais conhecida como alecrim ou vassourinha do campo, invasora de culturas.  Nos estudos, foi verificado que existem interações que favorecem a produção desta própolis. Os hemípteros (insetos) da espécie Baccharopelma baccharidis, completam seu ciclo de vida na planta Baccharis dracunculifolia, estimulando a planta a produzir substâncias de defesa que atraem as abelhas (resinas), gerando a própolis verde.

As pesquisas feitas na Fundação determinaram as características da própolis verde mineira, aroma, sabor, coloração, aspectos físico-químicos, microbiológicos, microscópicos e indicações terapêuticas, origem botânica e os parâmetros biológicos associados à produção de própolis verde, como o procedimento de coleta, transporte e armazenamento da própolis, o meio geográfico, características ambientais, do solo e a temperatura ambiente.

De acordo com a pesquisadora e diretora de Pesquisa da Funed, Esther Margarida Bastos, o certificado de Denominação de Origem é um documento muito utilizado nas relações de comércio internacional e a sua função é atestar a origem geográfica do produto que está sendo exportado. “A Denominação de Origem da própolis verde pertence à cadeia de apicultura dos 132 municípios e será gerenciada pela Federação Mineira de Apicultura, que ficará responsável pela produção de um selo, oferecendo a rastreabilidade do produto”. A diretora destaca ainda que a certificação “aumenta também a inserção do produto no mercado brasileiro agregando valor, assegurando que é um produto genuinamente mineiro”.


Atualmente, o Japão é o maior consumidor da própolis mineira e a utiliza pelo potencial terapêutico da substância, que pode ser utilizada como antimicrobiano e usada contra fungos, bactérias e vírus.




Vozes do Lafepe encanta visitantes do Palácio do Governo


            A apresentação dos coralistas do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes - Lafepe - fez parte do projeto de visitação ao Palácio do Campo das Princesas, no último domingo (18-12). Antes de conhecer o gabinete do governador, a sala das bandeiras, vitrais, louças oficiais e demais aposentos da sede do Poder Executivo Estadual, os visitantes apreciaram o coral do laboratório pernambucano.

A regência foi da maestrina Elijane Áurea, no comando dos colaboradores que integram o parque fabril e o setor administrativo do Lafepe. Em clima natalino, na entrada do Palácio, às 10h, iniciaram a apresentação de  cinco composições: “Forró dos Anjos” (de Ana Geus e Marcos Gomes, com arranjo de Elijane Áurea), “Onde Puseram Meu Senhor” (de Elijane Áurea), “A Paz” (de Michael Jackson - versão Roupa Nova), “Miscelânea de Natal” (autor desconhecido) e “Estrela Brasileira” (autor desconhecido). Na plateia, o diretor-presidente do laboratório, Roberto Fontelles, prestigiou e parabenizou o desempenho do grupo.


 A primeira apresentação do Vozes do Lafepe, para o público interno, foi em maio último, em comemoração aos 51 anos do laboratório pernambucano. No dia 05 de novembro, integrou a programação do 16º Fenace (Festival Nacional de Corais), na Casa da Cultura. Essa, inclusive, foi a primeira apresentação feita para o público externo, sendo muito elogiada por comerciantes da área e turistas. Já no dia 29 de novembro, o Vozes do Lafepe participou do 6º Encontro de Coros da JBR Engenharia.

Lafepe lembra centenário de Miguel Arraes

O centenário de nascimento de Miguel Arraes de Alencar foi lembrado na tarde desta quinta-feira, dia 15, pela direção do Lafepe, que tem como presidente Roberto Fontelles. Neste dia, o laboratório pernambucano, que leva o nome do ex-governador, descerrou placa em sua homenagem.

A cerimônia simbólica, que contou com a presença de Elisa Arraes de Alencar Khan, representando a família, foi realizada no Memorial Miguel Arraes, na área externa do Lafepe, inaugurado em 2010, por ocasião dos 45 anos do laboratório pernambucano.
Réplica da placa descerrada hoje foi entregue para Elisa, juntamente com uma foto da fachada do Lafepe. Elisa, que é neta de Miguel e Magdalena Arraes, agradeceu a homenagem, dizendo que a placa e a foto vão compor o acervo do Instituto Miguel Arraes (IMA), do qual é uma das coordenadoras.

Ao fazer uso da palavra, o presidente Roberto Fontelles destacou a importância de Miguel Arraes para o Lafepe. “Arraes foi o idealizador do nosso laboratório, ainda em seu primeiro governo, nos anos 60”, disse. Destacou, também, que o Lafepe passou a ter o nome Governador Miguel Arraes, a partir da Lei Nº 13.420, de 28 de março de 2008, projeto do deputado estadual André Campos, aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, e sancionada pelo então governador, à época, Eduardo Campos.


Histórico – Em 15 de dezembro de 1916, nascia no Araripe, Ceará, aquele que seria um dos maiores políticos brasileiros do século XX: Miguel Arraes de Alencar. Deputado estadual, federal e governador de Pernambuco por três vezes, Miguel Arraes morreu em agosto de 2005, aos 88 anos de idade.

Empresa vai desenvolver monitor para anestesia na incubadora do Tecpar

A Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) recebe, nesta quarta-feira (14), mais uma empresa com foco na área da saúde. A RR Import acaba de ingressar no processo de incubação do Instituto de Tecnologia do Paraná para desenvolver um monitor portátil, inédito no país, que vai ser usado quando um paciente for anestesiado. Com o equipamento, o médico tem mais segurança sobre o bloqueio de reflexos do paciente durante uma cirurgia.

Ricardo Faria, um dos sócios da empresa, conta que a empresa tem uma experiência de sete anos na área de equipamentos de saúde. Agora, em uma parceria com uma companhia espanhola, a RR Import recebe a transferência de tecnologia para adaptar ao paciente brasileiro e comercializar no mercado nacional.

O TOF-cuff faz o monitoramento da transmissão neuromuscular do paciente durante o momento no qual está anestesiado, explica Faria. “Hoje, o anestesiologista faz o acompanhamento do paciente realizando estímulos para ver o paciente continua com os reflexos bloqueados. Já o monitor faz a avaliação em tempo real de maneira precisa”, pontua.

Um dos principais itens oferecidos pelo equipamento é o aumento da segurança ao paciente, que, durante o bloqueio neuromuscular é entubado porque a anestesia paralisa todas as funções motoras, que passam a ser monitoradas pelo TOF-cuff – é o próprio aparelho que indica quando o paciente pode ser extubado, garantindo assim a sua segurança. O equipamento ainda garante economia ao hospital, já que o anestesiologista pode aplicar só a quantia necessária de medicamento para bloquear os reflexos durante uma cirurgia.

A escolha por incubar o negócio na Intec se deu, segundo Faria, porque a incubadora é um ambiente de inovação e desenvolvimento de novas tecnologias. “Queremos estar neste ambiente inovador e contar com o apoio da incubadora para desenvolver essa tecnologia para o mercado brasileiro”, ressalta Faria.

O TOF-cuff tem um manguito como de um medidor de pressão arterial, em quatro tamanhos, e conta uma tela touch screen colorida de sete polegadas, que mostra as informações de saúde do paciente. “É portátil e pode acompanhar o médico em diferentes centros cirúrgicos, uma grande diferença em relação a equipamentos hoje utilizados, que são fixos. O equipamento pode acompanhar também o paciente enquanto está se recuperando e retornando da anestesia”, explica o empreendedor.

Parque tecnológico

A companhia se instala no câmpus CIC do Tecpar, onde está o Parque Tecnológico da Saúde. O gerente da Intec, Gilberto Passos de Lima, pontua que estar dentro de um parque tecnológico acelera o desenvolvimento de novos produtos e serviços. Ele avalia ainda que, após a consolidação da empresa incubada, ela pode então se candidatar a se instalar no parque tecnológico, onde terá apoio para projetos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).

“Uma vez que a empresa se gradue, ou seja, conclua o programa de incubação estando apto a crescer sem o apoio da incubadora, ela terá a opção de participar do processo para ingressar no Parque Tecnológico da Saúde do Tecpar e ainda contar com o apoio de nossa infraestrutura física e de serviços, além do acesso as competências dos demais parceiros do parque”, destaca Lima.

Conheça o equipamento que vai ser desenvolvido pela RR Import: www.tofcuff.com.br.

Intec
Empreendedores que queiram participar do programa de incubação do Tecpar podem fazer, ao longo do ano, a inscrição para concorrer a uma vaga em uma das duas unidades da Intec, em Curitiba e em Jacarezinho. São ofertadas vagas para a modalidade residente (quando a empresa fica nas dependências da Intec) e para a incubação não residente, quando o empresário não se instala na incubadora, mas conta com o apoio dos especialistas do instituto.

Podem participar do processo de incubação pessoas físicas, como universitários, pesquisadores e empreendedores que tenha um negócio inovador, ou ainda pessoas jurídicas. Ao longo de 27 anos, a Intec já deu suporte tecnológico a mais de 100 negócios.
No momento, oito empresas passam pelo programa de incubação: Beetech/Beenoculus, Werker, i9algo, Invento Engenharia, Vuk Personal Parts, Compracam, Provena e RR Import.

Conheça a Intec pelo site intec.tecpar.br/comoincubar.

Analistas da Hemobrás visitam o Lafepe

Equipe da Garantia de Qualidade da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) cumpriu visita técnica, ao Lafepe, nesta terça-feira (13 -12). O grupo formado por farmacêuticos, químicos, biólogos e biomédicos veio ao laboratório pernambucano tendo como foco a busca de novas práticas em fluxos de processos e de documentos. 



Trocaram experiências e tiraram dúvidas na fábrica de comprimidos, no controle de qualidade, no setor de tratamento de água e nos almoxarifados de matérias-primas, embalagens e de produtos acabados.







No centro de treinamento, os analistas acompanharam apresentação da equipe que compõe a Coordenadoria de Boas Práticas de Fabricação do Lafepe. Eles receberam informações sobre procedimentos relacionados aos assuntos regulatórios, à garantia de qualidade, à validação de processos e ao serviço de atendimento ao cliente.

Primeiros mosquitos estéreis devem ser soltos em Paranaguá ainda neste ano

Os primeiros mosquitos estéreis desenvolvidos em um programa inédito pela empresa Forrest Innovations com o apoio governamental do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) devem ser soltos ainda neste ano em Paranaguá, uma das regiões mais afetadas pelas doenças causadas pelo Aedes aegypti. A intenção é que já no verão a incidência de doenças transmitidas pelo mosquito, como a dengue, a zika e a chikungunya, já diminua.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, o diretor de Biotecnologia Industrial do instituto, Julio Salomão, e a diretoria da Forrest Innovations se reuniram no Palácio Iguaçu para apresentar ao governador Beto Richa o andamento do projeto. “Mostramos ao governador que é possível já neste verão amenizar os efeitos da dengue em Paranaguá”, salienta Felix.

O Tecpar é o responsável pelo suporte tecnológico e logístico ao projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que consiste no Controle Natural de Vetores (CNV), baseado na criação de machos estéreis que serão soltos na natureza.

Os mosquitos estéreis competirão na natureza com os mosquitos selvagens, o que acarreta na consequente redução da proliferação do mosquito, inclusive das fêmeas, que são as transmissoras das doenças. Com o projeto, a tendência é que haja a queda da incidência do mosquito em até 90%.

No início do projeto é feita a coleta de ovos do mosquito. Depois, os ovos eclodem produzindo o mosquito que é levado para o laboratório, onde recebe uma alimentação com produtos que garantem 100% da sua esterilidade. Estéreis, os mosquitos são soltos em um voo rasante em um avião que vem dos EUA somente para o projeto-piloto.

Em Paranaguá, o laboratório está instalado no Aeroparque. Para efetuar a liberação dos mosquitos, aguarda-se a competente emissão da licença ambiental pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). O projeto deve ser ainda estendido a Maringá e outros municípios que sofram com a incidência das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Tecpar
O Tecpar é uma empresa pública do Governo do Estado e tem 76 anos de atividade. Os negócios do instituto são divididos em quatro grandes unidades: Soluções Tecnológicas, para dar apoio às empresas que buscam inovar; Empreendedorismo Tecnológico Inovador, com suas incubadoras tecnológicas e com os parques tecnológicos, como o Parque Tecnológico da Saúde; Educação, com qualificação para o mercado privado e ainda com desenvolvimento de capacitações para servidores municipais de prefeituras paranaenses; e Indústria Farmacêutica e Biotecnológica, com desenvolvimento e produção de kits diagnósticos veterinários, vacina antirrábica e produção de medicamentos de alto valor agregado para a saúde pública brasileira.

O instituto foi escolhido pelo Ministério da Saúde para ser um dos fornecedores oficiais de 14 medicamentos biológicos e hemoderivados, que serão produzidos nos próximos anos.
Além disso, o instituto atende demandas do Governo do Estado, sendo executor de projetos na área de energias renováveis e empreendedorismo tecnológico.

Saiba mais sobre o instituto em www.tecpar.br.






Lafepe amplia produção para o SUS em 2017



Em tempos de crise econômica, o Governo de Pernambuco contabiliza mais uma importante conquista, social e financeira, no setor fármaco. Depois do governador Paulo Câmara ter recentemente anunciado o investimento de R$ 500 milhões da Aché na implantação de uma planta industrial e uma central de distribuição no Complexo de Suape – além de atrair outras indústrias para o pólo farmacoquímico, como a fábrica da Biomm, o que deverá tirar o país da dependência de importação de insulina –; a boa notícia, na produção de medicamentos, vem do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes (Lafepe).

A unidade pernambucana está prestes a comemorar o pioneirismo, no setor público, na conclusão de todas as etapas de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). Trata-se de parceria que envolve a cooperação entre instituições públicas e privadas para o desenvolvimento, transferência e absorção de tecnologia, produção, capacitação produtiva e tecnológica do país em produtos estratégicos para atendimento às demandas do Sistema Único de Saúde (SUS).

No Lafepe, o procedimento reconhecido pelo Ministério da Saúde (MS) e realizado em parceria com um laboratório privado encontra-se em processo de internalização. Isso significa que, em meados de 2017, o Lafepe dará início à produção dos antipsicóticos Clozapina (comprimido de 25mg e 100mg), Quetiapina (comprimido revestido de 25mg, 100mg e 200mg) e Olanzapina (comprimido revestido de 5mg e 10mg).

Com a internalização das PDP´s, a produção de medicamentos do Lafepe passará dos atuais 100 milhões de comprimidos, por ano, para 270 milhões. Vale destacar que esses números devem crescer ainda mais com a implantação, em 2017, de duas novas PDP´s na linha de antirretrovirais: Ritonavir comprimido de 100mg termoestável e Tenofovir 300mg + Lamivudina 300mg. Outras PDP´s estão sendo negociadas com o Ministério da Saúde.


“Aos poucos, estamos recuperando nossa capacidade produtiva”, comemora o diretor-presidente do Lafepe, Roberto Fontelles. Ele lembra que, em junho último, o laboratório voltou a produzir, sem restrições, o Benznidazol, medicamento usado no tratamento do Mal de Chagas. Esse novo cenário deve-se à conquista da Certificação de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) para a fábrica de comprimidos, concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Em julho, liberamos para o Ministério da Saúde o primeiro lote de Benznidazol produzido pelo Lafepe, contendo 250 mil comprimidos”, frisa Fontelles. Já em agosto, foi liberado um lote de 9 mil comprimidos (100mg adulto) do mesmo medicamento para a Masters, empresa responsável pela distribuição de medicamentos para o mercado internacional. Desse montante, 7 mil comprimidos foram para os Estados Unidos e os 2 mil restantes para a França. “O Lafepe detém matéria-prima suficiente para produzir 2 milhões e 400 mil comprimidos de Benznidazol, num período de dois anos”, antecipa o diretor-presidente.
Único laboratório público no mundo a produzir o Benznidazol, o Lafepe fornece o medicamento exclusivamente para o Ministério da Saúde e entidades humanitárias internacionais, responsáveis pela distribuição junto à população. O mesmo acontece com os antipsicóticos e os antirretrovirais que fazem parte do portfólio do laboratório pernambucano.

Histórico – O Lafepe foi criado em 1965, com o intuito de produzir medicamentos de qualidade e a baixo custo. Desde então, desenvolve, produz e comercializa medicamentos e óculos, atendendo às políticas de saúde pública. Está entre os cinco maiores laboratórios oficiais do Brasil, em produção e faturamento. Atualmente, são 100 milhões de comprimidos produzidos por ano; devendo fechar 2016 com, aproximadamente, R$ 300 milhões, dos quais 98% são provenientes dos contratos com o MS.


O Lafepe é uma sociedade de economia mista, com autonomia administrativa e financeira, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde (SES). Seu portfólio inclui antirretrovirais, antipsicóticos, anti-hipertensivo, antiparasitário e saneante. Além do Benznidazol, também produz com exclusividade, no país, a Zidovudina na apresentação xarope e Didanosina pó para suspensão, utilizados no tratamento de crianças portadoras do vírus HIV.

Parque Tecnológico Virtual do Paraná já tem 200 ativos catalogados


A nova plataforma do Parque Tecnológico Virtual do Paraná (PTV Paraná), que pretende atrair e fixar empresas de base tecnológica em todo território paranaense, já catalogou quase 200 ativos tecnológicos no estado desde o seu lançamento, em novembro deste ano. A maioria dos cadastros é de organizações paranaenses e de invenções e patentes produzidas no Paraná.

O PTV Paraná centraliza os ativos tecnológicos e processos de negócios em uma plataforma única, reunindo institutos de ciência e tecnologia (ICTs), núcleos de inovação tecnológica (NITs), empresas de base tecnológica, incubadoras e parques tecnológicos, centros de promoção de empreendedorismo, entidades prestadoras de serviços tecnológicos e instituições de ensino e pesquisa.

Dentre os quase 200 cadastros, a maioria refere-se a organizações e empresas e a ativos de propriedade intelectual – dentre os quais, invenções, pedidos de patentes de marcas e direitos industriais, científicos ou literários. Como exemplo de cadastro de propriedade intelectual há o processo de produção da levedura Saccharomyces Cerevisiae ativa enriquecida, feita pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e o Sistema Automatizado de Leitura em Braile, cadastrado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).

De acordo com o Júlio C. Felix, diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), a plataforma, gerenciada pela instituição, foi reformulada para aproximar o empreendedor tecnológico aos ativos científicos e tecnológicos e de inovação do estado. “Além de cumprir esse papel, a plataforma tem se mostrado uma grande ferramenta de informação de Ciência, Tecnologia e Inovação no Paraná”, pontua.

Catálogo de inovação
Com a ferramenta, a sociedade paranaense pode conhecer os ativos tecnológicos do Estado, catalogados em sete categorias: Pessoas, Organizações, Programas e Incentivos, Projetos e Iniciativas, Produtos, Propriedade Intelectual e Serviços. A ferramenta também abre espaço para fóruns e para atualização de calendário de eventos.

Os empresários paranaenses podem, com a nova plataforma, informar suas demandas por soluções tecnológicas e conhecer as instituições mais adequadas para provê-las.

Mais que um catálogo de organizações e de iniciativas inovadoras, porém, a plataforma do PTV Paraná é uma ferramenta de gestão, reunindo uma lista de cadastro e um mapa de calor, que apresenta a distribuição dos ativos no Estado, orientando o acesso pelas empresas aos produtos e serviços tecnológicos e na tomada de decisão.

Plataforma
Cada instituição pode se cadastrar e catalogar seus programas de financiamento à inovação e seus projetos de pesquisa, por exemplo. A plataforma será a ferramenta de gestão dos ativos tecnológicos paranaenses da Seti, que é a instituição responsável pelo projeto.


A plataforma ainda funciona como uma rede social, na qual os seus integrantes podem criar fóruns e troca de informações sobre projetos inovadores no Estado. Para catalogar sua organização ou iniciativa, é preciso acessar o site ptvparana.com e fazer o cadastro.


Inovação tecnológica em Saúde é destaque em Fórum no Senado

Na última quinta-feira, 1º de dezembro, o auditório do Interlegis, localizado no Senado Federal, foi palco do VIII Fórum Nacional de Inovação Tecnológica em Saúde. O evento promoveu um rico debate acerca da importância da pesquisa e tecnologia na área de saúde. Entre as autoridades presentes no Fórum estiveram: o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), do Ministério da Saúde, Marco Fireman; o coordenador-geral de Saúde e Biotecnologia, da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (SEPED), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Luiz Henrique Mourão do Canto Pereira; e os deputados federais Izalci Lucas (PSDB/DF) e Hiran Gonçalves (PP/RR). O Novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, sancionado em janeiro de 2016, foi amplamente referenciado pelos conferencistas presentes, que destacaram a importância das parcerias entre governo, indústria e universidade para o desenvolvimento tecnológico do país.

“No Brasil tem lei que pega e lei que não pega”. Foi assim que o deputado federal Izalci Lucas (PSDB/DF) iniciou a sua fala na mesa de abertura do Fórum. O parlamentar ressaltou que não existe pesquisa sem aproximação com o pesquisador, com o setor industrial, setor comercial e com o governo, mas observou a demora na divulgação do novo Marco Regulatório de Inovação. “Sequer conseguimos divulgar as mudanças adotadas no novo Marco Regulatório”, disse. Izalci destacou que o Brasil “gasta muito e gasta mal” e que é preciso inovar e ampliar com vistas para a ampliação do acesso. “Para isso temos que ter ousadia para fazer. No caso da inovação, fizemos exatamente tudo o que os segmentos pediram. O que falta é divulgar, torná-la pública para que a sociedade possa utilizar tudo o que foi aprovado”, finalizou.

O deputado federal Hiran Gonçalves (PP/RR) destacou que a inovação tecnológica em saúde é um grande desafio para todos devido à velocidade em que é desenvolvida. “As inovações correm mais rápido do que damos conta de colocar as tecnologias à disposição da população”, argumentou. Para ele, a forma de funcionamento do Sistema Único de Saúde precisa ser revista para que possa promover saúde com qualidade a quem precisa. “O SUS deve passar por um período de reavaliação e reconstrução. Do jeito que é não vamos conseguir oferecer saúde da forma como preconizamos. Essa é a realidade do nosso país”, concluiu.

O Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), do Ministério da Saúde, Marco Fireman, destacou que a nova legislação trouxe uma regulamentação importante, pois quebrou paradigmas, especialmente no que se refere às parcerias. “Não há modelo no mundo que não tenha a participação dos laboratórios, em atuação conjunta com a indústria e com o governo. A indústria tem um papel importante”. Segundo ele, hoje há cerca de 81 PDPs em funcionamento que terão suas ações favorecidas com o novo marco. “Teremos laboratórios de pesquisa multidisciplinar, que funcionarão em agências públicas apadrinhadas pelas empresas privadas”, comemorou.

O coordenador-geral de Saúde e Biotecnologia, da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (SEPED), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Luiz Henrique Mourão do Canto Pereira também discursou sobre o Marco Regulatório, descrevendo-o como um avanço, que, apesar dos vetos, conta com medidas de contingência que visam assegurar a sua configuração inicial. Mourão destacou o acesso à biodiversidade, que já possui lei e decreto próprios. "Isso dá uma segurança jurídica maior aos atores envolvidos. O Brasil possui um potencial grande e a área de saúde será grande beneficiária". Ainda, ao explicar que os avanços no país são mais lentos que nos demais similares, traçando um comparativo com a Coréia, o especialista disse que o “o Brasil não aceita o risco e tolera o fracasso”. E finalizou salientando que: “o maior desafio é gerar riqueza através do conhecimento" , elogiou a eficácia das parcerias público/privadas, citando que a velocidade das transformações ainda compromete o progresso tecnológico no país.

O evento se seguiu com as apresentações de palestras pelos conferencistas integrantes da mesa técnica do evento: Rafael Henrique Rodrigues Moreira, diretor de Tecnologias Inovadoras da Secretaria de Inovação e Novos Negócios do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (SI/MDIC); Fotini Santos Toscas, assessora do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE/MS); Álvaro Abackerli, assessor da presidência da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII); Artur Couto, diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos); e Gerson José Lourenço, coordenador-geral do comitê executivo do Fórum de Assessorias Parlamentares de Entidades de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação (CTIE). O debate foi moderado pelo médico e assessor do Instituto Butantan, Flávio Vormittag. A cobertura completa está disponível na Página do evento.

VIII Fórum Nacional de Inovação Tecnológica em Saúde no Brasil
Local: auditório Antônio Carlos Magalhães do Interlegis - Senado Federal (Brasília/DF)
Evento realizado em 1° de dezembro de 2016, quinta-feira, das 9 às 14h
Realização: Instituto Brasileiro de Ação Responsável
Coordenação: Agência Íntegra Brasil
Patrocínio

Estudantes da UFPE e FPS visitam o Lafepe


Referência no meio acadêmico, o Lafepe recebeu, esta semana, estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS). Na manhã da quarta-feira, dia 30 de novembro, alunos do 4º período do curso de Farmácia da UFPE visitaram a estrutura da Divisão de Sólidos.

O foco era conhecer o processo de produção dos medicamentos. Como resultado desta visita, os estudantes apresentarão relatório na disciplina Estágio II – Campo Profissional, ministrada pela professora Silvana Cabral Magi. No próximo dia 07, a professora retornará ao Lafepe, com outro grupo de alunos da UFPE, também do curso de Farmácia.

Já na manhã da quinta-feira, dia 01 de dezembro, o Lafepe recebeu a visita de estudantes do 1º período de Farmácia da FPS. A turma, que tem como tutora a professora Evani Araújo, conheceu a central responsável pelo controle de geração e distribuição de água do laboratório pernambucano.

Com elevado nível de pureza, a água é utilizada no processo de produção dos medicamentos. São mais de 2 mil metros de extensão que cobrem toda a área da fábrica. A partir de informações geradas na visita, os estudantes da FPS vão apresentar relatório na disciplina Vivência de Prática Profissional.