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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Governo Federal lança plano de cuidados para mulheres do campo

Será priorizada a atenção integral à saúde das mulheres, com ações de prevenção do câncer do colo do útero e de mama, e da saúde sexual e reprodutiva. Serão investidos R$ 16 mi em carretas odontológicas
O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (12), em Brasília, durante a V Marcha das Margaridas – que reúne trabalhadoras rurais, extrativistas, indígenas e quilombolas –, uma série de iniciativas que considera a realidade das mulheres do campo, das florestas e das águas, ampliando o acesso ao cuidado em saúde. O Ministério da Saúde investiu R$ 16,7 milhões na compra de 102 Unidades Odontológicas Móveis para distribuir, ainda em 2015, a municípios que tenham população em área rural, que fazem parte do Programa Brasil Sem Miséria, e outras sete em áreas indígenas. A cada ano, serão repassados R$ 6,1 milhões para o custeio dessas unidades.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, anunciou o lançamento da mobilização nacional para promover a atenção integral e o cuidado da saúde da mulher, relatando avanços na oferta de serviços. “A saúde da mulher do campo, da floresta e das águas passará a fazer parte do calendário oficial do Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse. “Vamos avançar no cuidado ao câncer, particularmente de mama e do colo. Vamos Aprimorar as condições para o tratamento de intoxicações por agrotóxicos e por acidentes com animais peçonhentos. Teremos também avanços significativos na atenção à saúde bucal”, enumerou a presidenta.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforçou que “todas essas iniciativas são um compromisso do governo federal para intensificar a saúde da mulher do campo, da floresta e das águas, expressas em programas como o Mais Médicos, que hoje conta 1.510 médicos que atendem às comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas.  São ações que estão disponíveis nas unidades de saúde durante todo o ano, contudo, no mês de mobilização nacional, o atendimento será prioritário”.
Durante um mês, em todos os anos, serão intensificadas as ações de atenção integral à saúde dessas mulheres por meio de mobilização nacional. Neste ano, em novembro, os postos de saúde se organizarão para acolhê-las, de forma prioritária, ofertando consultas clinico-ginecológicas e exames preventivos, como papanicolau e mamografia, reforçando, assim, o cuidado ao câncer, especialmente de mama e colo. Também será feita a detecção de hipertensão e diabetes, distribuição da vacina do HPV, de pílula do dia seguinte e atualização do esquema vacinal.
Para continuar enfrentando a mortalidade materna, o Ministério da Saúde propõe aos grupos dessas populações, a capacitação de 200 parteiras tradicionais da população do campo e de áreas distantes e entregar um conjunto de instrumentos para auxiliá-las neste ofício. Será ainda incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) uma ação inovadora, que é a distribuição de kits anti-hemorragia (traje de emergência), para serem utilizados, caso necessário, após o parto para controle de sangramento. A medida garantirá que as mulheres que se encontrarem nestas condições consigam chegar de forma segura ao hospital mais próximo. Assim, serão disponibilizados 500 trajes de emergência e serão treinados profissionais de saúde para utilizá-los.
PROTEÇÃO - Outro compromisso assumido durante a V Marcha das Margaridas será o de ampliar o acesso regulamentado aos Serviços e Centros de Informação Toxicológica na rede de urgência e emergência e aumentar a divulgação desses serviços, que poderão ser acessados por telefone para esclarecimentos e orientações tanto para profissionais de saúde, por meio do Telessaúde, quanto para a população em geral em caso de intoxicação ou picada por animal peçonhento. Com isso, o objetivo é ofertar melhores condições para que os profissionais possam tratar com qualidade as intoxicações agudas e crônicas por agrotóxicos e acidentes por animais peçonhentos, pela exposição no trabalho, acidente doméstico ou ingestão intencional



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