O presidente da Finep apresenta balanço do programa. Foto: Augusto Coelho/Ascom do MCTI 11/12/2013 - 20:44 |
No evento, nesta quarta-feira (11), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a ampliação da lista de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS), e o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Carlos Nobre, comentou as parcerias entre as duas pastas.
“Fizemos uma oferta de R$ 1,3 bilhão e a demanda original foi de R$ 3,9 bilhões. Estamos neste momento com planos de negócios aprovados de 21 empresas, numa soma de R$ 2,76 bilhões”, contou Glauco Arbix, sobre o edital Biofármacos, Farmoquímicos e Medicamentos. “Diante da importância do tema e do apelo do ministro Padilha para não deixarmos bons projetos sem apoio, fizemos um remanejamento e vamos atender toda essa demanda. Vamos arcar com o valor total, caso todos esses projetos vençam todas as fases que têm pela frente para ser aprovados.”
Entre os pressupostos para a estruturação e a implementação do Plano Inova Empresa, do qual o Inova Saúde faz parte, ele citou a elevação das atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D). “Há várias maneiras de elevar a competitividade, mas o investimento em ciência, tecnologia e inovação é fundamental para dar esse salto.” Segundo o dirigente, as empresas ainda inovam muito pouco no Brasil, e quando o fazem é em áreas que não são as centrais de alto risco tecnológico.
No balanço que apresentou sobre o plano, o dirigente listou a diversificação, a integração e o aperfeiçoamento dos instrumentos de financiamento, ao lado da aceleração na análise de projetos.
Para o ministro Alexandre Padilha, a Finep foi ousada quando lançou o Inova Saúde. “E o Glauco uma ou duas semanas depois contou que foi o setor que mais respondeu [ao estímulo do Inova Empresa], mais rapidamente apresentou projetos, superou todas as expectativas e metas”, relatou.
Parceria
O secretário Nobre explicou que o ministro Marco Antonio Raupp não pôde comparecer porque está na China. Ele lembrou que o MCTI e o MS oficializaram sua parceria há um ano, mas que ela existe há mais tempo. Além do Inova Saúde, destacou três frentes de trabalho conjunto, entre as quais chamadas públicas lançadas por meio da Finep e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI).
“Temos também um programa inovador, em fase inicial, para impulsionar o desenvolvimento de fármacos com base na biodiversidade brasileira e nos conhecimentos tradicionais. Pode representar vantagem comparativo-competitiva para o país.”
A terceira iniciativa lembrada foi o Reator Multipropósito Brasileiro. “Quando ele estiver funcionando, o Brasil terá independência na produção de radiofármacos”, disse.
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