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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Novo fascículo da OPAS/OMS sobre uso racional de medicamentos trata de registro e autorização


A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) lançou na sexta-feira (27) o 6º fascículo da série “Uso Racional de Medicamentos: fundamentação em condutas terapêuticas e nos macroprocessos da Assistência Farmacêutica”. Com o tema “Registro e autorização: atendimento aos requisitos mínimos de qualidade, eficácia e segurança”, a publicação tem o objetivo de fornecer aos profissionais, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) informações confiáveis e isentas, com base nas melhores evidências científicas disponíveis.

De acordo com a publicação, o registro de insumos e de especialidades farmacêuticas se faz necessário como barreira contra insumos inadequados para uso farmacêutico. Diversos países desenvolvidos e em desenvolvimento possuem leis com o objetivo de estabelecer parâmetros e critérios de qualidade para garantir a eficácia e segurança desses produtos e o investimento realizado em suas agências reguladoras é o ponto de partida para essa certeza. “O país que possui sua própria farmacopeia já está sintonizado com ações de órgãos ou entidades internacionais que buscam atender seus cidadãos da melhor maneira possível quando se trata da saúde pública”, afirma Gerson Antônio Pianetti, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autor do texto.

Em 1999, foi criada a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A partir desse momento, todas as empresas que fabricam, distribuem, exportam e armazenam insumos farmacêuticos ativos tiveram de começar a cadastrá-los junto à instituição. “A finalidade com o cadastro é o de possibilitar o conhecimento dos insumos comercializados no país e subsidiar as ações de fiscalização e inspeção dos fabricantes nacionais e estrangeiros, além de mapear os insumos produzidos no país e aqueles importados. São proibidas as importações e a comercialização de insumos farmacêuticos que ainda não tiveram sua eficácia terapêutica avaliada pela Agência”, diz Pianetti.

Segundo o fascículo, a indústria farmacêutica brasileira respondeu de forma rápida na aceitação desses novos procedimentos e, por outro lado, as universidades voltaram seus conhecimentos para novas diretrizes na área da saúde pública. O arcabouço das ações sanitárias para a garantia de medicamentos com qualidade, eficazes e seguros, passa pela legislação como princípio, mas deve também ter uma fiscalização sanitária de porte, para evitar que em alguma situação essa premissa deixe de ser observada por quem pesquisa; produz; prescreve; dispensa e acompanha o paciente em suas necessidades primordiais.

Sobre a série “Uso Racional de Medicamentos”
O projeto, que conta com a participação de renomados profissionais, é coordenado pela OPAS/OMS em conjunto com a pesquisadora Lenita Wannmacher. Nos próximos meses, serão lançados mais 15 fascículos em português e com linguagem acessível. A escolha dos temas sobre condutas terapêuticas baseou-se, principalmente, nas dez maiores causas de morte apontadas pela Organização Mundial da Saúde em maio de 2014.

Todos os capítulos da série estarão disponíveis gratuitamente para download e poderão ser acessados na área de publicações da página da OPAS/OMS Brasil na internet.

Fonte: OPAS/OMS


Brasil e Colômbia criam Sala de Coordenação do combate ao Aedes aegypti

Objetivo é possibilitar troca de informações e desenvolvimento de ações conjuntas entre os municípios de fronteira

Dois municípios que estão localizados na região de fronteira entre Brasil e Colômbia ganharam mais um reforço no combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, Chikungunya e vírus Zika. Tabatinga e Leticia terão Sala Binacional de Coordenação e Controle ao Aedes. A ação conjunta permitirá que os dois municípios compartilhem informações epidemiológicas e realizem estratégias comuns de enfrentamento ao mosquito. A Sala terá apoio técnico da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC).

A Sala Binacional iniciará os encontros a partir de junho e contará com três representantes de cada cidade. A Secretaria de Saúde do município de Tabatinga, município brasileiro, cedeu o espaço físico e a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS - AM) doou os equipamentos como computadores, freezer e geladeira para estoque das amostras. Os encontros acontecerão em Tabatinga, sempre na última sexta-feira de cada mês.

O objetivo dos dois países é replicar ações exitosas de combate ao mosquito, como por exemplo, as Brigadas contra o Aedes, onde equipes vigilância em saúde treinam representantes da sociedade civil, estudantes, funcionários de empresas públicas e privadas, igrejas e associações comunitárias sobre o ciclo de vida do mosquito, especificidades dos criadouros da região e métodos de prevenção. “Os que são treinados replicam o que aprendem em suas instituições ou comunidades, tornando-se assim multiplicadores de boas práticas”, cita Bernardino Albuquerque, coordenador da Sala Estadual do Amazonas.

INCENTIVO À CRIAÇÃO DE SALAS - O incentivo à criação de unidades regionais e municipais tem sido uma meta perseguida pela Sala Nacional de Combate e Controle, criada no final do ano passado. Marta Damasco, coordenadora nacional da Sala, afirma que o espaço de composição internacional reforçará as atividades já realizadas no lado brasileiro e ampliará a ação de combate. “Quanto mais pessoas envolvidas na luta contra o Aedes aegypti tivermos, mais completo e eficaz será o trabalho”, comemora a coordenadora.

O coordenador da Sala Estadual do Amazonas, Bernardino Albuquerque, ainda enfatiza que a cooperação onde a circulação de pessoas das duas nacionalidades é ação imprescindível para o combate ao mosquito nos dois países. ‘É impossível combater o vetor unilateralmente nesses dois locais onde há casas que possuem o quarto num país e a cozinha em outro. Temos que discutir ações integradas na região e esse local bilateral possibilitará uma maior integração entre os gestores’, ressalta.

VISITAS - Nesse quarto ciclo de enfrentamento ao vetor, iniciado em 1º de maio, as equipes de combate ao Aedes aegypti visitaram 18,3 milhões de imóveis brasileiros até o dia 27, às 10 horas. Foram 15,3 milhões de domicílios, prédios públicos, comerciais e industriais efetivamente vistoriados, além de 3,09 milhão de estabelecimentos que estavam fechados ou houve recusa para acesso. Até o momento, 4.227 dos 5.570 municípios brasileiros registraram as visitas ao Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR).

O primeiro ciclo da mobilização, realizado entre janeiro e fevereiro, alcançou 88% dos domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais, com a soma de 59 milhões visitados, sendo 47,8 milhões trabalhados e 11,2 milhões que estavam fechados ou houve recusa para o acesso. No segundo, em março, as equipes de combate ao mosquito Aedes aegypti alcançaram 34,9 milhões de imóveis brasileiros, sendo 29,2 milhões efetivamente vistoriados. No terceiro ciclo, realizado no mês de abril, foram visitados mais de 28,3 milhões de imóveis nacionais, sendo 23,5 milhões efetivamente vistoriados e 4,7 milhões de estabelecimentos que ou estavam fechados ou houve recusa para acesso.

Em todo o país, as visitas aos imóveis contam com a participação permanente de 266,2 mil agentes comunitários de saúde e 49,2 mil agentes de controle de endemias, com apoio de aproximadamente 5 mil militares das Forças Armadas. Juntam-se, ainda, profissionais de equipes destacados pelos estados e municípios, como membros da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.

UF
Municípios com Visitas
% Visitas Realizadas
Total Imóveis Trabalhados
Total Fechados e Recusados
Total
4.227
27,31%
15.227.666
3.098.732
RO
44
29,04%
132.597
5.159
AC
8
25,75%
51.851
3.167
AM
24
15,25%
126.270
8.880
RR
15
46,27%
56.581
5.959
PA
115
29,17%
453.541
83.252
AP

0,00%
0
0
TO
120
67,25%
280.224
20.711
MA
201
50,42%
711.364
33.825
PI
97
20,86%
163.095
12.519
CE
169
32,97%
777.882
44.986
RN
158
34,97%
304.302
56.012
PB
81
20,53%
231.032
10.742
PE
97
8,03%
178.995
48.407
AL
33
6,45%
45.959
11.463
SE
67
51,14%
248.518
64.173
BA
405
35,30%
1.406.925
160.537
MG
727
41,06%
2.480.081
472.170
ES
62
33,45%
345.067
106.165
RJ
77
17,74%
972.711
222.885
SP
612
27,50%
3.281.596
1.208.936
PR
320
22,72%
696.807
151.728
SC

0,00%
0
0
RS
433
19,87%
716.441
105.642
MS
50
21,48%
166.803
24.918
MT
74
7,83%
75.271
6.734
GO
237
62,60%
1.253.680
213.183
DF
1
9,31%
70.073
16.579

Por Juliana Hack, da Agência Saúde

Atendimento à Imprensa - (61) 3315-3587/3

Campanha de vacinação contra a gripe já atinge 92% de cobertura

Balanço do Ministério da Saúde mostra que mais de 45,7 milhões de pessoas foram imunizadas até agora. O DF e mais 21 estados superaram a meta de vacinar 80% do público-alvo

Balanço do Ministério da Saúde mostra que mais de 45,7 milhões de pessoas já se vacinaram contra a gripe neste ano. O quantitativo representa 91,7% do público-alvo, que é formado por 49,8 milhões de pessoas consideradas de maior risco para desenvolver complicações causadas pela doença. Apesar de a campanha ter encerrado no último dia 20 (sexta-feira) a vacinação prossegue em alguns estados e municípios, já que o Ministério da Saúde disponibilizou 54 milhões de doses da vacina – uma reserva técnica de 4,2 milhões de doses acima do quantitativo de pessoas que integram o público prioritário.

De acordo com o balanço, o Distrito Federal se destacou vacinando quase 100% de seu público-alvo (98,8%), seguido pelos estados de São Paulo e Espírito Santo (94%), Paraná e Santa Catarina (91,6%), e Rondônia (91,3%). Outros estados seguem com cobertura acima da meta de 80%: no Amazonas foram 84,2%; Pará (83,3%); Amapá (88,8%); Tocantins (85,3%); Maranhão (82,3%); Ceará (83,6%); Paraíba (87,2%); Pernambuco (85,8%); Alagoas (88,7%); Sergipe (85,9%); Bahia (83,5%); Minas Gerais (89,4%); Rio de Janeiro (85,6%); Rio Grande do Sul (89,3%); Mato Grosso do Sul (85%) e Goiás (88,5%).

Para a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Carla Domingues, o cumprimento da meta ratifica o sucesso da estratégia utilizada na campanha. “O Brasil é um dos países que mais ofertam vacinas gratuitamente no mundo. Somente neste ano enviamos 54 milhões de doses para vacinar 49,8 milhões de pessoas. O quantitativo é suficiente para vacinar 100% do público-alvo, e ainda sobra reserva técnica”, destacou a coordenadora.

Até o momento, a região Sudeste apresentou o melhor desempenho em relação à cobertura vacinal contra a influenza, com 91,2%, seguida pelas regiões Sul (90,6%); Centro-Oeste (87,1%); Norte (83,9%) e Nordeste (83,6%). Dentre os grupos prioritários para a vacinação, os Trabalhadores da saúde apresentam, até o momento, a maior cobertura, com 4,3 milhões de doses aplicadas, o que representa 106,7% dos profissionais a serem vacinados. Em seguida estão as puérperas, com 361,9 mil vacinadas (98,6%); 19,1 milhões de idosos (91,7%); crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), com 10,4 milhões de vacinados (81,4%); 1,5 milhão de gestantes (71,2%).

Com 480,1 mil doses aplicadas, 77% dos indígenas já foram vacinados. Como a vacinação deste grupo é realizada em áreas remotas, a atualização dos dados segue outra dinâmica.

Também foram aplicadas 366,6 mil na população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional, e 8,7 milhões de doses nos grupos de pessoas com comorbidade. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, o que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esses grupos não há meta específica de vacinação.

Após o encerramento da campanha nacional, no dia 20 de maio, o Ministério da Saúde recomendou a continuidade da vacinação aos estados que não atingiram a meta. Ficou a cargo dos estados e municípios, no entanto, avaliar se já tinham sido esgotadas todas as possibilidades de vacinação dos grupos-alvo. A partir desta análise, os estados foram orientados a definir o novo público a ser incluído na campanha, de acordo com as necessidades locais. Vale ressaltar que a vacina da gripe tem duração de um ano, e não deve ser devolvida.

A definição dos grupos prioritários segue a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), além de ser respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

MEDICAMENTO - Todos os estados estão abastecidos com o Fosfato de Oseltamivir, medicamento para tratar a doença, que devem disponibilizá-lo em suas unidades de saúde. É importante que o medicamento seja administrado nas 48 horas do início dos sintomas.

Em 2016, o Ministério da Saúde enviou às secretarias de saúde dos estados, até a metade do mês de maio, 2.231.000 unidades Oseltamivir (30 mg), 1.884.300 de 45 mg e 6.981.000 de 75 mg.
O Oseltamivir faz parte do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF), cuja compra é centralizada, ou seja, o Ministério da Saúde é responsável pela aquisição. Cabe aos Estados, Distrito Federal e os municípios a responsabilidade pelo armazenamento, controle de estoque e prazos de validade, distribuição e dispensação.

PREVENÇÃO – A transmissão dos vírus influenza ocorre pelo contato com secreções das vias respiratórias que são eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção, tais como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.

Em caso de síndrome gripal, a recomendação é procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. A vacina contra a gripe não é capaz de eliminar a doença ou impedir a circulação do vírus. Por isso, as medidas de prevenção são tão importantes, particularmente durante o período de maior circulação viral, entre os meses de junho e agosto.

Também é importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe - especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações - devem procurar, imediatamente, o serviço médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.

CASOS DA DOENÇA -
 Neste ano, até 14 de maio, foram registrados 3.501 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 2.988 foram por influenza A (H1N1), sendo 588 óbitos, com registro de um caso importado (o vírus foi contraído em outro país). Os dados constam no Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde.

O Brasil possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza distribuídas em serviços de saúde de todas as unidades federadas do país, que monitoram a circulação do vírus influenza por meio de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

A Região Sudeste concentra o maior número de casos (1.604) de influenza A H1N1, sendo 1.394 no estado de São Paulo. Outros estados que registraram casos neste ano foram Rio Grande do Sul (297); Paraná (289); Goiás (192); Pará (129); Santa Catarina (111); Rio de Janeiro (89); Distrito Federal (89); Mato Grosso do Sul (78); Bahia (77); Espírito Santo (66); Minas Gerais (55); Pernambuco (39); Ceará (19); Rio Grande do Norte (13); Paraíba (13); Alagoas (12); Mato Grosso (7); Amapá (6); Rondônia (4); Acre (2); Sergipe (2); Amazonas (1); Roraima (1); Maranhão (1), e Piauí (1).

Com relação ao número de óbitos, São Paulo registrou 271, seguido por Rio Grande do Sul (56); Goiás (34); Paraná (31); Rio de Janeiro (30); Santa Catarina (29); Bahia (17); Espírito Santo (17); Minas Gerais (16); Pará (16); Mato Grosso do Sul (15); Pernambuco (12); Distrito Federal (10); Paraíba (8); Ceará (7); Rio Grande do Norte (6); Mato Grosso (4); Amapá (4); Alagoas (3); e Maranhão (1).

Total de doses aplicadas (exceto em pessoas com comorbidades, população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional) por UF

Estado
Vacinação contra a gripe – até 27 de maio
População prioritária
Doses aplicadas
Cobertura vacinal (%)
RO
302.412
276.159
91,3%
AC
170.024
125.698
73,9%
AM
869.062
732.469
84,2%
RR
150.116
113.229
75,4%
PA
1.491.529
1.244.072
83,4%
AP
139.546
124.042
88,9%
TO
292.131
249.414
85,3%
NORTE
3.414.820
2.865.083
83,9%
MA
1.390.900
1.145.126
82,3%
PI
645.402
478.364
74,1%
CE
1.776.416
1.486.351
83,7%
RN
669.091
524.342
78,3%
PB
853.196
744.284
87,2%
PE
1.887.670
1.619.988
85,8%
AL
636.571
564.819
88,7%
SE
408.849
351.455
85,9%
BA
2.900.022
2.422.895
83,5%
NORDESTE
11.168.117
9.337.634
83,6%
MG
4.118.983
3.686.043
89,4%
ES
722.718
679.624
94%
RJ
3.643.069
3.121.895
85,6%
SP
8.999.512
8.460.397
94%
SUDESTE
17.484.282
15.947.959
91,2%
PR
2.242.191
2.054.399
91,6%
SC
1.267.596
1.161.506
91,6%
RS
2.517.391
2.250.401
89,3%
SUL
6.027.178
5.466.306
90,6%
MS
582.399
495.273
85%
MT
623.834
479.529
76,8%
GO
1.219.467
1.080.321
88,5%
DF
498.646
492.661
98,8%
CENTRO-OESTE
2.924.346
2.547.784
87,1%
TOTAL
41.018.743
36.164.766
88,1%

Total de público-alvo e doses da vacina entregues por UF
UF
Total Público-alvo
Total de doses entregues para a Campanha 2016
RO
350.256
376.700
AC
195.184
210.600
AM
942.947
1.037.900
RR
164.345
175.600
PA
1.704.531
1.846.400
AP
165.484
177.100
TO
326.013
349.700
NORTE
3.848760
4.174.000
MA
1.529.100
1.635.900
PI
732.193
783.500
CE
2.017.553
2.158.800
RN
776.019
830.400
PB
946.103
1.012.400
PE
2.095.962
2.242.300
AL
699.104
748.100
SE
454.675
486.600
BA
3.268.957
3.499.700
NORDESTE
12.519.666
13.397.700
MG
4.932.010
5.278.400
ES
849.659
909.200
RJ
4.165.042
4.456.600
SP
11.900.190
12.733.200
SUDESTE
21.846.902
23.377.400
PR
2.922.568
3.128.400
SC
1.759.539
1.885.300
RS
3.574.750
3.824.500
SUL
8.256.857
8.838.200
MS
667.922
722.200
MT
698.212
750.000
GO
1.433.414
1.533.800
DF
609.105
651.800
C.OESTE
3.408.653
3.657.800
BRASIL
49.880.838
53.445.100

Por Amanda Mendes, Agência Saúde


Suplementos Cerebral Sucess, GENIUS X e FOCUS X estão proibidos

A Anvisa suspendeu os Suplementos Vitamínicos ou Mineral das marcas Cerebral Sucess e GENIUS X, nas apresentações de cápsulas  e  à base de Vitamina C, 5HTP, conteúdo 30 ml, e os Suplementos Vitamínicos ou Mineral da marca FOCUS – X, cápsula.

A Resolução RE 1.354 /2016, publicada nesta quarta-feira (25/5), no Diário Oficial da União (DOU), proibiu a fabricação, a distribuição e a comercialização desses suplementos, em todo o território nacional, e determinou que a empresa promova o recolhimento das unidades existentes no mercado.

Foram constatadas irregularidades na rotulagem dos produtos que informam que esses contêm substâncias com finalidade medicamentosa ou terapêutica, ingredientes não declarados e não permitidos para a categoria de Suplemento Vitamínico e ou Mineral. A propaganda dos produtos, divulgada por meio dos sítios eletrônicos, também trazia alegações terapêuticas e medicamentosas que não permitidas para esse tipo de alimento.
Nos produtos das marcas Cerebral Sucess e GENIUS X, as alegações irregulares são: “aumento do desempenho das funções cognitivas; estímulo da concentração e aumento na oxigenação do cérebro; potencializar a capacidade da memória e de aprendizagem; aumentar o poder de foco e concentração e reduzir a fadiga mental, permitindo mais horas de foco”.

Já na marca FOCUS – X traz alegações tais, como: “melhora o resgate imediato, humor e o tempo de reação; aumenta o fator de crescimento dos nervos receptores no cérebro e combate a perda de fibras e células nervosas causada pelo envelhecimento no cérebro”.

Os Suplementos Vitamínicos e ou de Minerais são alimentos que servem para contemplar com estes nutrientes a dieta diária de uma pessoa saudável, em casos onde sua ingestão a partir da alimentação, seja insuficiente ou quando a dieta requerer suplementação. Devem conter um mínimo de 25%, e no máximo até 100% da Ingestão Diária Recomendada (IDR) de vitaminas e ou minerais, na porção diária indicada pelo fabricante, não podendo substituir os alimentos, nem serem considerados como dieta exclusiva.

Fonte: Portal Anvisa


Inscrições abertas para seminário sobre Saúde Pública

Nos dias  30 e 31 de maio, membros da comunidade científica e do governo federal terão a oportunidade de dialogar com o diretor do Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento (DESID/SE), do Ministério da Saúde (MS), Carlos Ocké, sobre a “Cobertura Universal da Saúde” – uma estratégica de acesso equitativo a ações e serviços de saúde integrais e de qualidade proposta pela Organização Pan Americana de Saúde (OPAS/OMS) – no Seminário sobre Saúde Pública na América Latina e Caribe. As inscrições estão abertas pelo portal Nethis. O evento é gratuito e de participação livre.

Promovido pela Secretaria Executiva do Ministério da Saúde (SE/MS), por meio do DESID, e em parceria com o Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Seminário conta com 70 lugares disponíveis e será realizado no auditório Carlyle Guerra de Macedo, na sede da OPAS/OMS,  em Brasília.

Além do tema inicial,  a compra de medicamentos, a vigilância sanitária no Haiti e o vírus zika completam a programação do evento, que também conta com a participação do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (ISAGS), da Universidade de Brasília e do Instituto de Medicina Social (IMS/UERJ).

Serviço

Seminário sobre Saúde Pública na América Latina e Caribe

Data: 30 e 31/5/2016
Horário: 30/5 - 14h e 31/5 - 8h30
Local: auditório Carlyle Guerra de Macedo, sede da OPAS/OMS, em Brasília.



Dúvidas: (61) 3329-4662 (Nethis/Fiocruz Brasília)

Ministro da Saúde apresenta ações para o Comitê Olímpico Internacional

Em Genebra, ministro Ricardo Barros visita sede do COI para reforçar os compromissos assumidos em relação à saúde nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, que participa da 69° Assembleia Mundial da Saúde, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em Genebra, na Suíça, visitou nesta terça-feira (24) a sede do Comitê Olímpico Internacional (COI) para tratar das ações adotadas pelo Brasil para a assistência à saúde durante os Jogos Olímpicos, especialmente em relação ao combate ao Aedes aegypti. Durante o encontro com o diretor-geral do COI, Christophe de Kepper, e com o diretor médico do COI, Richard Budgett, o ministro reafirmou o compromisso do governo brasileiro de colocar em prática as medidas necessárias para proteger a saúde das pessoas presentes nas Olimpíadas.


“Assim como fiz na Assembleia Mundial da Saúde e em reunião com a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, tranquilizei todos os atletas, a família olímpica e os turistas que vão se dirigir ao Rio de Janeiro. Demonstramos todas as medidas que estão sendo tomadas pelo governo brasileiro e discutimos se há necessidade alguma outra ação”, destacou Barros.

O ministro explicou que se reuniu no dia 19 deste mês, no Rio de Janeiro, com o governador em exercício do estado, Francisco Dornelles, e o prefeito da capital, Eduardo Paes, onde ajustou os detalhes para a realização dos Jogos Olímpicos. Barros ressaltou que as principais ações realizadas para combater o vírus Zika estão sendo seguidas e tendo impactos positivos. Ele aproveitou também para apresentar os dados que mostram a baixa incidência da transmissão de dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes no período da competição.

“Temos um compromisso de mantê-los informados de todas as ações, mas percebemos que  estão satisfeitos com as medidas que o Brasil está adotando, além de acompanhar, com atenção, o desenrolar desse processo”, afirmou. Segundo o ministro, o governo brasileiro tomou medidas importantes, como a contratação de 3.500 pessoas, como agentes externos, que vão eliminar focos da dengue, instruir as pessoas e visitar toda a região do entorno das áreas onde acontecerão os Jogos Olímpicos 2016.

Outras ações destacadas foram a contratação de 2.500 profissionais de saúde temporários, entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e outras áreas par reforçar o atendimento nos hospitais federais do estado e apoiar os 130 leitos de retaguarda que serão abertos na rede federal, além das 146 ambulâncias que estarão disponíveis para cobertura da população durante o período das competições.

O diretor-geral do COI, Christophe de Kepper, disse estar satisfeito em constatar que o governo brasileiro está trabalhando de perto com a OMS e que está seguindo seus conselhos, o que já é feito pelo COI. “Estamos plenamente confiantes de que as medidas tomadas pelo Brasil vão fornecer condições seguras para aqueles ansiosos por vivenciar ótimos jogos em algumas semanas", disse o diretor-geral da entidade.

OUTRAS AÇÕES – As iniciativas desenvolvidas no âmbito da saúde incluem ainda a montagem de um centro de operações para atuar em ocasiões de emergência e auxiliar na organização da rede de assistência. O CIOCS (Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde) será ativado a partir do dia 5 de julho – um mês antes do início dos Jogos – e segue até 5 de outubro. O Centro irá monitorar as situações de risco, a demanda por atendimento, a vigilância epidemiológica e sanitária, além de coordenar respostas diante de emergências em saúde pública.

Outra ferramenta que estará disponível para quem participar das Olimpíadas é a página Saúde do Viajante (www.saude.gov.br/viajante), que orienta o turista com informações para prevenção de saúde. O site contém dicas práticas e informações essenciais que ajudam os visitantes nacionais e internacionais a protegerem sua saúde durante a viagem e pode ser acessado nos idiomas português, inglês, espanhol e francês.

Seguindo a experiência bem-sucedida da Copa do Mundo de 2014, a população contará com o aplicativo Guardiões da Saúde. Na ferramenta, o usuário poderá indicar, por exemplo, a sua condição de saúde e receber informações sobre sintomas similares relatadas em determinadas localidades. Os usuários ainda podem acompanhar orientações sobre os cuidados com as doenças mais comuns no Brasil, como as transmitidas pelo Aedes aegypti.  O aplicativo já está disponível para download, gratuitamente, nas lojas virtuais Play Store e Apple Store e também pode ser acessada pela web.

Por Newton Palma, da Agência Saúde

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