Em Genebra, ministro Ricardo
Barros visita sede do COI para reforçar os compromissos assumidos em relação à
saúde nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro
O ministro da Saúde, Ricardo
Barros, que participa da 69° Assembleia Mundial da Saúde, realizada pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) em Genebra, na Suíça, visitou nesta
terça-feira (24) a sede do Comitê Olímpico Internacional (COI) para tratar das
ações adotadas pelo Brasil para a assistência à saúde durante os Jogos
Olímpicos, especialmente em relação ao combate ao Aedes aegypti. Durante o
encontro com o diretor-geral do COI, Christophe de Kepper, e com o diretor
médico do COI, Richard Budgett, o ministro reafirmou o compromisso do governo
brasileiro de colocar em prática as medidas necessárias para proteger a saúde
das pessoas presentes nas Olimpíadas.
“Assim como fiz na Assembleia
Mundial da Saúde e em reunião com a diretora-geral da OMS, Margaret Chan,
tranquilizei todos os atletas, a família olímpica e os turistas que vão se
dirigir ao Rio de Janeiro. Demonstramos todas as medidas que estão sendo
tomadas pelo governo brasileiro e discutimos se há necessidade alguma outra
ação”, destacou Barros.
O ministro explicou que se
reuniu no dia 19 deste mês, no Rio de Janeiro, com o governador em exercício do
estado, Francisco Dornelles, e o prefeito da capital, Eduardo Paes, onde
ajustou os detalhes para a realização dos Jogos Olímpicos. Barros ressaltou que
as principais ações realizadas para combater o vírus Zika estão sendo seguidas
e tendo impactos positivos. Ele aproveitou também para apresentar os dados que
mostram a baixa incidência da transmissão de dengue e outras doenças
transmitidas pelo Aedes no período da competição.
“Temos um compromisso de
mantê-los informados de todas as ações, mas percebemos que estão satisfeitos com as medidas que o Brasil
está adotando, além de acompanhar, com atenção, o desenrolar desse processo”,
afirmou. Segundo o ministro, o governo brasileiro tomou medidas importantes,
como a contratação de 3.500 pessoas, como agentes externos, que vão eliminar
focos da dengue, instruir as pessoas e visitar toda a região do entorno das
áreas onde acontecerão os Jogos Olímpicos 2016.
Outras ações destacadas foram
a contratação de 2.500 profissionais de saúde temporários, entre médicos,
enfermeiros, técnicos em enfermagem e outras áreas par reforçar o atendimento
nos hospitais federais do estado e apoiar os 130 leitos de retaguarda que serão
abertos na rede federal, além das 146 ambulâncias que estarão disponíveis para
cobertura da população durante o período das competições.
O diretor-geral do COI,
Christophe de Kepper, disse estar satisfeito em constatar que o governo
brasileiro está trabalhando de perto com a OMS e que está seguindo seus
conselhos, o que já é feito pelo COI. “Estamos plenamente confiantes de que as
medidas tomadas pelo Brasil vão fornecer condições seguras para aqueles
ansiosos por vivenciar ótimos jogos em algumas semanas", disse o
diretor-geral da entidade.
OUTRAS
AÇÕES – As iniciativas desenvolvidas no âmbito da saúde incluem
ainda a montagem de um centro de operações para atuar em ocasiões de emergência
e auxiliar na organização da rede de assistência. O CIOCS (Centro Integrado de
Operações Conjuntas da Saúde) será ativado a partir do dia 5 de julho – um mês
antes do início dos Jogos – e segue até 5 de outubro. O Centro irá monitorar as
situações de risco, a demanda por atendimento, a vigilância epidemiológica e
sanitária, além de coordenar respostas diante de emergências em saúde pública.
Outra ferramenta que estará
disponível para quem participar das Olimpíadas é a página Saúde do Viajante
(www.saude.gov.br/viajante), que orienta o turista com informações para
prevenção de saúde. O site contém dicas práticas e informações essenciais que
ajudam os visitantes nacionais e internacionais a protegerem sua saúde durante
a viagem e pode ser acessado nos idiomas português, inglês, espanhol e francês.
Seguindo a experiência
bem-sucedida da Copa do Mundo de 2014, a população contará com o aplicativo
Guardiões da Saúde. Na ferramenta, o usuário poderá indicar, por exemplo, a sua
condição de saúde e receber informações sobre sintomas similares relatadas em
determinadas localidades. Os usuários ainda podem acompanhar orientações sobre
os cuidados com as doenças mais comuns no Brasil, como as transmitidas pelo
Aedes aegypti. O aplicativo já está
disponível para download, gratuitamente, nas lojas virtuais Play Store e Apple
Store e também pode ser acessada pela web.
Por Newton Palma, da Agência
Saúde
Atendimento à Imprensa
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