Presente em Brasília para a posse do médico Arthur Chioro como novo ministro da saúde (que ocorreu na última segunda-feira, 03), o diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Júlio Felix, se mostrou otimista quanto à manutenção do bom relacionamento entre o instituto e o Ministério da Saúde também na nova gestão ministerial.
Felix ficou muito bem impressionado com as palavras do novo ministro em seu dircurso de posse, anunciando que dará continuidade ao que vinha sendo feito na gestão do ministro Alexandre Padilha, com a sequência dos vários projetos ligados ao órgão. “De público, o novo ministro convidou todos da equipe para permanecerem em seus cargos e isso significa que os nossos interlocutores permanecerão os mesmos, o que é bom para a continuidade de nossas ações conjuntas” – comentou Felix.
Além do exclusivo fornecimento de vacinas antirrábicas ao Ministério da Saúde, o Tecpar desenvolve outros projetos com o órgão. São duas PDP – Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo do Complexo Industrial da Saúde, do MS, que são firmadas entre instituições públicas e entidades privadas, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento de tecnologias em áreas estratégicas, como a de biotecnologia.
Uma delas permitirá a instalação de um novo laboratório do Tecpar em Maringá, especificamente para a produção do medicamento biológico Bevacizumabe, produto de última geração para o combate ao câncer e a degeneração macular (perda de visão) relativa à idade. A outra PDP levará o Tecpar à produção da cola de fibrina recombinante. Trata-se do primeiro selante de fibrina obtido por rota biotecnológica, com produção 100% nacional. A cola biológica é usada para reduzir ou deter hemorragias em vários tipos de cirurgia e em tratamento de pessoas com dificuldade de coagulação.
Além disso, também com apoio do Ministério da Saúde, o Tecpar desenvolve a nova planta de finalização de produtos.
Júlio Felix acredita, inclusive, na possibilidade de ampliação das atividades interligadas entre o Tecpar e o Ministério da Saúde, “pois temos o objetivo comum que é o de encontrar um modo menos centralizado e burocrático de levar a saúde no Brasil”.
Fonte: imprensa@tecpar.br
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