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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Empresários defendem esforço pela redução do custo Brasil

Empresários apresentam preocupações em reunião com 
representantes no Parlasul. 
Foto: Geraldo Magela
O Brasil terá de se tornar mais competitivo no mercado internacional ao mesmo tempo em que se prepara para maior abertura do próprio mercado. Essa foi a principal mensagem transmitida ontem aos membros da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul) por empresários da Coalizão para a Competitividade da Indústria de Transformação, durante café da manhã no Senado. O tema do encontro foi o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia.

Até o fim de maio, representantes dos dois blocos econômicos tentarão um acordo de livre comércio. Caso haja consenso, haverá um prazo de 15 anos até que 90% do comércio entre os blocos se torne livre de tarifas. Esse prazo, segundo representantes da indústria, será fundamental para que se reduza o custo Brasil, que diminui a competitividade da indústria devido à alta tributação, à complicada burocracia e à precária infraestrutura.

— Se hoje entrássemos no ringue para uma luta greco-romana, seríamos como um lutador com febre e pé quebrado enfrentando o gigante europeu. Como a luta vai começar mesmo em 15 anos, precisamos enfrentar o custo Brasil — disse o presidente eleito da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Carlos ­Pastoriza.

O presidente da Representação Brasileira no Parlasul, deputado Newton Lima (PT-SP), considerou a negociação do acordo uma “oportunidade extraordinária”. Ele concordou com os empresários, no entanto, sobre a necessidade de dar maior competitividade à indústria nacional.

Vice-presidente da representação, o senador Paulo Bauer (PSDB-SC) observou, durante o debate, que, no caso da negociação entre os dois blocos econômicos, “não há oposição ou situação”, mas sim a defesa dos interesses brasileiros. Para ele, é preciso criar uma “relação comercial duradoura”, com regras estáveis, para não impor dificuldades aos empresários. Também participaram da reunião os senadores Wilder Morais (DEM-GO) e Ana ­Amélia (PP-RS).

Jornal do Senado

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