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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Bayer reforça posição no mercado de medicamentos sem receita médica e MSD concentra-se na investigação de novas moléculas.

Enquanto a Pfizer namora os acionistas da Astrazeneca, até agora sem sucesso, a Bayer avança com a compra da unidade de medicamentos sem prescrição da norte-americana Merck, que fora dos Estados Unidos e Canadá responde pela designação de Merck Sharp & Dohme (MSD). O negócio, avaliado em 14,2 mil milhões de dólares (10,4 mil milhões de euros), carece ainda de autorização das entidades reguladoras e deverá estar concluído no segundo semestre de 2014.


"Esta aquisição é um passo importante no caminho da liderança mundial do mercado de medicamentos sem receita médica", afirmou o presidente da Bayer, Marijin Dekkers, citado em comunicado da empresa. A farmacêutica alemã, que inventou a Aspirina, mas que também comercializa marcas como o Bepanthen e o Canesten, transforma-se assim no segundo maior fabricante mundial de medicamentos sem receita médica a seguir à Johnson & Johnson. 

Com a aquisição do negócio da norte-americana Merck, a Bayer irá acrescentar ao seu portefólio marcas como a Dr. Scholl's, Coppertone ou Claritin. De acordo com o comunicado da farmacêutica alemã, as vendas combinadas das duas unidades de produtos de consumo foi em 2013 de 5,5 mil milhões de euros, tendo a Merck respondido por 1,4 mil milhões. 

O acordo assinado entre a Bayer e Merck prevê ainda o início de uma parceria estratégica na área das doenças cardiovasculares, que compreende actividades de desenvolvimento e comercialização e que será alvo de um pagamento inicial de 1,1 mil milhões de dólares (792 mil euros).

A Bayer pretende financiar esta operação por via de um sindicato bancário constituído pelo Bank of America, Merrill Lynch, BNP Paribas e Mizuho. 

A Merck já revelou que irá usar a verba arrecadada com a operação - que poderá ir dos 8.000 e aos 9.000 milhões de euros depois de impostos - para investir em áreas com elevado potencial de crescimento, no desenvolvimento de novos medicamentos e distribuição de dividendos aos accionistas. 

A transacção é a segunda maior na indústria alemã de cuidados de saúde, depois a compra da Schering pela Bayer em 2006, e acontece duas semanas depois da Novartis ter comprado o negócio de oncologia da GlaxoSmithKline.

Com informações do Econômico PT.

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