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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

II WORKSHOP - para Implantação da Codificação e Rastreabilidade de Medicamentos

http://ngforms.ngprofessionals.com.br/sistema/builder/rander_form/02b205c8941f8b08ddd251b73ea7177a29ad2715




A Lei nº 11.903/2009 que determinou o rastreamento da produção e do consumo de medicamentos, por meio de tecnologia de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados protagonizou na ANVISA a criação do SISTEMA NACIONAL DE CONTROLE DE MEDICAMENTOS – SNCM, criado pela RDC 54/2013, envolvendo a produção, comercialização, dispensação e a prescrição médica, odontológica e veterinária, assim como os demais tipos de movimentação previstos pelos controles sanitários.

O controle deverá ser realizado por meio de sistema de identificação exclusivo dos produtos, por toda cadeia envolvida, com o emprego de tecnologias de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados.

Os medicamentos receberão identificação específica para gestão e rastreabilidade com dados completos do: registro sanitário do produto, do fabricante, da apresentação, do responsável técnico, da data de fabricação e validade, e, deverão ser interlegíveis por todos os atores envolvidos no processo, desde o Laboratório produtor até o usuário; passando pela cadeia de logística e pelas unidades de dispensação.

A implantação do SNCM passa pela modernização e atualização do parque industrial farmacêutico onde a REDE de laboratórios farmacêuticos produtores oficiais de medicamentos está inserida, exercendo papel prioritário no desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação, produção e distribuição com geração de emprego e renda, promovendo saúde para o bem estar do homem, impulsionando o desenvolvimento econômico e social além de responder pelo suprimento de produtos prioritários e estratégicos para todo o SUS.

O avanço tecnológico preconiza a busca de novas soluções e também o enfrentamento de novos desafios na área de infraestrutura industrial de cada Laboratório da REDE. No sistema público de produção de medicamentos, tal situação é particularmente grave, uma vez que as Instituições não têm autonomia financeira e econômica para atender a nova demanda, sendo necessário o desenvolvimento de um conjunto de ações técnicas, específicas em cada unidade, para melhor avaliar o investimento requerido.

A cadeia de distribuição de medicamentos da REDE é dependente dos diversos sistemas existentes, no SUS. No modelo atual a gestão de rastreabilidade é interrompida ao entregar o medicamento no “Centro de Distribuição” indicado pelo Ministério da Saúde (Cenadi, Farmácia Popular, SES, SMS, Hospitais, Centros de Saúde, UPAs, dentre tantas outras unidades de distribuição e dispensação), com a nova regulamentação os Laboratórios precisarão assegurar a rastreabilidade até o usuário.

O governo brasileiro desenvolveu e implementou, nos últimos anos, diversos programas e sistemas estimulando a governança logística por meio de várias iniciativas. Crescentes esforços, isolados, que infelizmente, pouco sinérgicos, mas que deverão ser considerados na estruturação do novo macro planejamento objetivando a rastreabilidade dos produtos disponibilizados pela REDE de Laboratórios Oficiais para a melhor implementação integrada dos procedimentos preconizados pela RDC 54.

As políticas estratégicas desenvolvidas com a implementação do Complexo Industrial da Saúde – CIS, eleito como ação prioritária do PAC - Programa Mais Saúde, é responsável pelo desenvolvimento da cadeia produtiva nacional, o que inclui a indústria farmacêutica e a indústria de equipamentos e de infraestruturas tecnológicas locais, tem proporcionado acesso a novas tecnologias aos produtores nacionais, oficiais ou não, também, estruturaram mecanismos de fomento dentre outras ações que proporcionarão melhorar os diferentes gargalos legais, tributários e financeiros.

Está discussão que afeta a REDE de produção pública de medicamentos deverá compor a pauta para viabilizar a implantação das infraestruturas industriais e de gestão dos diversos sistemas existentes no âmbito do SUS, passando pelo apoio aos investimentos necessários nas empresas para que possam responder à expansão e modernização das linhas de produção para agregação e ou transformação de equipamentos de impressão e controles.

Em sinergia com a implantação dos novos sistemas de identificação e rastreabilidade será necessário reestruturar todas embalagens primárias, secundárias e de transporte dos medicamentos, o que igualmente exigirá da REDE um grande esforço técnico, regulatório e logístico com significativo impacto nos custos de produção dos medicamentos.

Os Programa de Investimento no Complexo Industrial da Saúde (Procis), criado em 2012, para fortalecer os produtores públicos e a infraestrutura de produção e inovação em saúde do setor, precisarão responder a tais demandas, em prejuízo do desenvolvimento tecnológico industrial da atividade principal. Espera-se que os investimentos para a qualificação dos laboratórios públicos nacionais sejam redirecionados para a adequação das plantas industriais, objetivando o atendimento da RDC.

Dentro deste cenário promovemos o II Workshop para Implantação da Codificação e Rastreabilidade de Medicamentos, com a temática de avaliação do cenário atual, acesso a novas tecnologias e planejamento estratégico para o cumprimento da RDC objetivando a ampliação do debate com transparencia e participação de todos atores envolvidos no processo.

Dada à relevância do tema a REDE de Laboratórios Farmacêuticos Oficiais Produtores de Medicamentos, representada pela ALFOB, realizará o II Workshop para Implantação da Codificação e Rastreabilidade de Medicamentos, no próximo dia 26 de maio, na Sede da ANVISA em Brasília com o apoio institucional dos Laboratórios Oficiais e da ANVISA.

Justificativa
Desenvolver mecanismos que alinhem o empenho e a capacitação dos produtores públicos em atender a política, que busca, principalmente, garantir e aumentar o acesso da população brasileira a medicamentos seguros com qualidade e eficácia.

Estabelecer, em sinergia com a REDE e as infraestruturas disponíveis na cadeia de distribuição do SUS, medidas padronizadas para a implantação do marco preconizado pela Lei Nº 11.903/2009, regulamentada pela ANVISA.

Identificar potencias parceiros dispostos a apresentar suas propostas de soluções com transparência e confiabilidade, para servir de base ao orçamento e estruturação do cronograma de implementação das infraestruturas necessárias ao parque industrial da REDE de Laboratórios Públicos Produtores de Medicamentos.

Identificar e ampliar as fontes e recursos para os necessários investimentos para a adequação das embalagens e o desenvolvimento tecnológico do sistema de gestão da rastreabilidade.

Avaliar a potencial necessidade de adequar as exigibilidades preconizadas e o cronograma de implantação da normativa em função da imprescindível interface com os sistemas de gestão logística do SUS.

Estabelecer, em conjunto com todos atores da cadeia de logística e dispensação do SUS, mecanismos seguros e eficazes que permitam a implementação da gestão da rastreabilidade em toda cadeia desde o Laboratório produtor até o ponto de dispensação  

Objetivo
Promover um espaço para a sensibilização, mobilização e articulação dentro do Agencia Reguladora para que o Ministério da Saúde, ANVISA, Produtores, Fornecedores de Infraestruturas, Instituições envolvidas com Fomento e Tecnologia possam debater o tema e estabelecer as ações subsequentes.

Público Alvo
Organismos do Ministério da Saúde envolvidos na cadeia de aquisição, logística e dispensação de medicamentos, através dos diversos programas e esferas descentralizadas do SUS, agentes de regulação sanitária, gestores e técnicos dos Laboratórios oficiais produtores, fabricantes de sistemas e infraestruturas que proponham soluções integradas, técnicos, profissionais de saúde e demais interessados.

Expectativa de Participantes
Presencial: 100 profissionais;
Vídeo Streaming (via Internet): Acesso pela página da ANVISA;

Realização
Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil - ALFOB

Coordenação
Mario Sergio Ramalho

Instituições Parceiras
Ministério da Saúde, ANVISA, Laboratórios Produtores, Agência Íntegra Brasil

Local, data e horário
Auditório da ANVISA, - Brasília, dia 26 de maio de 2014 (segunda-feira), das 8h30 às 17h.

Informações
Pelos telefones Tel.: (61) 3323-9501 ou 61 32254456
E-mail: alfob@alfob.org
Blog: alfobbrasil@blogspot.com.br

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