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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Vacinas causam mudança no odor corporal

Diagnóstico pelo cheiro
    Os cientistas querem usar o fato de que as 
    vacinas mudam o cheiro do corpo para monitorar
    o sistema imunológica, diagnosticar doenças e
    monitorar animais infectados. 
    Imagem: Monell Chemical Senses Center
Tomar vacinas provoca uma clara mudança no odor corporal.
Esta é a primeira vez que se comprova que a imunização - a ativação imunológica por meio de uma vacina - produz uma variação do odor corporal em uma intensidade que permite sua detecção e quantificação.
"Este trabalho proporciona mais provas de que é possível usar os odores para 'espionar' o sistema imunológico, o que sugere que a detecção não-invasiva de doenças pode ser possível mesmo antes do início dos sintomas observáveis," afirma o Dr. Bruce Kimball, no Centro Monell (EUA).
O estudo, realizado em cobaias, mostrou que os animais conseguem diferenciar claramente seus companheiros que receberam as vacinas.
Além disso, os animais também foram capazes de diferenciar entre odores gerados pelas vacinas e por lipopolissacarídeos, toxinas bacterianas que também ativam o sistema imunológico.
Vacina muda cheiro do corpo
"Esta pesquisa indica que existe uma rota entre a ativação imunológica e alterações nos compostos de odor do corpo, revelando um outro tipo de informação armazenada nos odores corporais," disse Gary Beauchamp, coautor do estudo.
Os resultados sugerem que vacinas diferentes alteram o odor da urina de forma semelhante, enquanto uma resposta imunológica induzida pelos lipopolissacarídeos produz um odor corporal qualitativamente diferente.
Agora os pesquisadores querem confirmar que o mesmo ocorre nos seres humanos, abrindo caminho para aplicações práticas da descoberta, sobretudo no diagnóstico de doenças.
"É provável que os seres humanos também tenham o potencial de comunicar a mesma informação, embora sejam necessárias novas pesquisas para demonstrar isso," disse Beauchamp.
Segundo a equipe, a mudança do odor corporal induzida pelas vacinas poderá ser aproveitada também para a vigilância de doenças em populações de animais selvagens - como a gripe aviária ou o mal da vaca louca, por exemplo - de forma a prevenir sua transmissão para seres humanos.

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