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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Vacinação contra HPV ganha apoio dos Correios

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, assinou, nesta quarta-feira (18), Termo de Cooperação com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos para a distribuição de folders sobre a vacina contra o HPV (Papiloma Vírus Humano). A ação visa sensibilizar pais e responsáveis sobre a importância da imunização de meninas de 11 a 13 anos contra o vírus que previne o câncer de colo de útero, além de informar sobre a estratégia de vacinação adotada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Foram produzidos para distribuição via Correios 2,6 milhões de folders, que serão entregues nas residências pelos carteiros, aproveitando a entrega habitual das correspondências. Nos exemplares constam informações de como o vírus é transmitido, qual é a vacina aplicada e o público-alvo. Com o documento, pais e responsáveis se informarão sobre o intervalo de tempo ideal que cada uma das três doses da vacina deve ser aplicada. A distribuição do material começará neste mês de junho. “Essa ação é um reforço na mobilização da sociedade, de convocação dos pais e das próprias meninas para que possamos agora, na segunda dose, manter a cobertura vacinal de no mínimo 80%”, explicou o Ministro.

A Campanha de vacinação contra o HPV começou no dia 10 de março para meninas na faixa etária de 11 a 13 anos. Em três meses de vacinação, mais de 4,2 milhões de meninas já receberam a primeira dose da vacina contra HPV. O número representa 85,7% do público-alvo, formado por 4,9 milhões de adolescentes. A meta era vacina 80% deste grupo. A partir de setembro, as meninas receberão a segunda dose da vacina (intervalo de seis meses) e a terceira, de reforço, será administrada cinco anos após a primeira dose. “Mobilizando a população conseguiremos excelentes resultados nas segunda e terceira fases da vacina, como aconteceu na primeira. Desta forma, começamos a mudar a história do HPV, do câncer do colo do útero e de doenças relacionadas ao papiloma vírus”, afirmou Chioro.

Proteção

Para o primeiro ano de vacinação, o Ministério da Saúde adquiriu 15 milhões de doses. A vacina utilizada é a quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18) do HPV, dos quais dois (subtipos 16 e 18) são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo.

A vacinação é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. Ela não substitui a realização do exame preventivo nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.

Estimativas indicam que 270 mil mulheres, no mundo, morreram devido ao câncer de colo do útero. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê o surgimento de 15 mil novos casos e cerca de 4,8 mil óbitos, em decorrência da doença, apenas neste ano.

Produção nacional

Para a produção da vacina contra o HPV, o Ministério da Saúde firmou Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Instituto Butantan e o laboratório privado Merck Sharp & Dohme (MSD). Está sendo investido R$ 1,1 bilhão na compra de 41 milhões de doses da vacina durante cinco anos – período necessário para a total transferência de tecnologia ao laboratório brasileiro. A PDP possibilitou uma economia estimada de R$ 83,5 milhões na compra da vacina em 2014. O Ministério da Saúde está pagando R$ 31,02 por dose, o menor preço já praticado no mercado.

Fonte: Portal Brasil

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