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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Ministro da Saúde apresenta Parcerias de Desenvolvimento Produtivo para empresários

Atualmente, o Ministério da Saúde conta com 104 parcerias de desenvolvimento de produtos, envolvendo 19 laboratórios públicos e 57 privados, que podem gerar economia de R$ 4,1bi por ano.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, apresentou nesta sexta-feira (26), em São Paulo, um balanço das propostas para as Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para o setor da saúde e indústria. A apresentação ocorreu durante o seminário promovido pelo Comitê da Cadeia Produtiva da Bioindústria (BioBrasil) e pelo Comitê da Saúde (Comsaúde) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Atualmente, o Ministério da Saúde conta com 104 parcerias de desenvolvimento de produtos, envolvendo 19 laboratórios públicos e 57 privados, que podem gerar uma economia de R$ 4,1 bilhões por ano.

Além disso, em agosto deste ano, o Ministério da Saúde colocou em consulta pública portaria que estabelece os critérios para a realização das PDP. O objetivo da medida é criar um novo marco regulatório na gestão dos acordos entre instituições públicas e privadas que visam produzir medicamentos, equipamentos e materiais estratégicos para o SUS, para fortalecer o monitoramento por parte do governo federal e a definição de prazos para as empresas apresentarem as propostas de transferência tecnológica. Dessa forma, o Ministério da Saúde publicará a lista de produtos de maior interesse para a saúde pública brasileira até o fim do ano e as empresas terão até abril para apresentar seus projetos.

Durante a apresentação, o ministro Arthur Chioro ressaltou que o Brasil tem o desafio de garantir o acesso da população a medicamentos e equipamentos médicos hospitalares, não só pelo SUS, mas também por meio de parcerias com o setor privado. “Ainda temos uma dependência muito grande do exterior para aquisição desses produtos. Com o objetivo de minimizar essa situação, o governo federal está fazendo grande esforço para firmar parcerias com laboratórios públicos e privados. Nossa ideia é que o Brasil produza e domine as tecnologias e utilize o poder de compra pública”, disse Chioro.

Como exemplo de parceria, o ministro destacou a produção da vacina contra o HPV, incorporada este ano no SUS. Para a produção nacional da vacina, o Ministério da Saúde firmou Parceria para o Desenvolvimento Produtivo com o Butantan e o MSD. Serão investidos R$ 1,1 bilhão na compra de 36 milhões de doses da vacina durante cinco anos – período necessário para a total transferência de tecnologia ao laboratório brasileiro. “Com isso, conseguimos reduzir para R$ 31,02 por dose, o menor preço já praticado no mercado”, afirmou o ministro da Saúde.

PARCERIAS - O Ministério da Saúde tem buscado investir cada vez mais em parcerias para a produção de medicamentos e vacinas. Atualmente, o Ministério possui 104 parcerias de desenvolvimento de produtos (PDPs) envolvendo 19 laboratórios públicos e 57 privados. Esses acordos preveem o desenvolvimento de 101 produtos (66 medicamentos, 7 vacinas e 28 produtos para saúde). As PDPs são destinadas à transferência de tecnologia entre instituições públicas e privadas e às encomendas tecnológicas vinculadas às demandas de produtos estratégicos para SUS. Esses acordos devem gerar uma economia de R$ 4,1 bilhões por ano em compras públicas.

As parcerias existentes contribuem também para a produção de medicamentos biológicos, possibilitando a expansão do tratamento de algumas doenças no SUS. Ao todo, já são disponibilizados à população 26 biofármacos para tratamento de hepatites, artrite reumatoide, vacinas e doenças crônicas. Os biofarmácos aumentam as possibilidades de sucesso no tratamento principalmente para doenças crônicas. Apesar dos medicamentos biológicos equivalerem a cerca de 5% dos medicamentos comprados pelo Ministério da Saúde, eles representam 49% dos gastos da pasta.

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA: Além de garantir assistência pública gratuita, o Ministério tem trabalhado na expansão do acesso a medicamentos com o programa Aqui Tem Farmácia Popular, que é um exemplo e tem gerado interesse de outros países. Com este programa, foram firmados convênios com mais de 30 mil farmácias privadas que disponibiliza remédios gratuitos para hipertensão, diabetes e asma, e oferece redução de 90% do preço para medicamentos para Parkinson, glaucoma e outras enfermidades. De 2011 a julho de 2014, o programa já beneficiou mais de 30 milhões de brasileiros.

O orçamento do Ministério da Saúde para a compra de medicamentos da Assistência Farmacêutica cresceu 78% entre os anos de 2010 e 2014. Em 2010 foram investidos R$ 6,9 bilhões e em 2014 o orçamento previsto é R$ 12,4 bilhões.

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