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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Seguridade aprova relatório com sugestões para reduzir mortalidade materna

Seguridade aprova relatório com sugestões para reduzir mortalidade materna
Texto elaborado por subcomissão especial que analisou o tema faz sugestões para melhorar a saúde da gestante no Brasil. Deputados apontam dificuldades do País para atingir o índice de óbitos recomendado internacionalmente de 35 mortes maternas para cada 100 mil nascidos vivos
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na quarta-feira (29) o relatório da Subcomissão Especial do Fortalecimento da Informação e Prestação de Contas sobre a Saúde das Mulheres e das Crianças. Criada em 2013 com o objetivo de contribuir para a redução da morte materna e neonatal no Brasil e consolidar compromissos internacionais, a subcomissão termina seus trabalhos sugerindo projetos de lei e ações a serem adotadas pelos outros Poderes.
As sugestões – centradas prioritariamente na saúde materna – deverão ser adotadas pela Comissão de Seguridade e, neste caso, passarão a tramitar na Câmara dos Deputados como propostas de autoria do colegiado.

Dificuldade
Ananias: Brasil tem dificuldades de atingir meta
 de 35 mil mortes maternas para cada 100 mil nascidos.
O relator da subcomissão, deputado João Ananias (PCdoB-CE), reconheceu que o Brasil está com dificuldades de atingir o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio, das Nações Unidas, que preconiza 35 mortes maternas para cada 100 mil nascidos vivos até 2015. Dados do Ministério da Saúde indicam que, entre 1990 e 2011, a razão da mortalidadematerna no Brasil passou de 143 para 64 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos – uma queda de 54%.
“O Brasil alcançou a meta de redução da mortalidade infantil em 2010, mas estamos com dificuldades de atingir a meta da mortalidade materna. Devíamos chegar a 75% de redução em 2015, o que não vamos atingir”, avaliou João Ananias.
O parlamentar lembra que o Brasil ainda enfrenta problemas como pré-natal de baixa qualidade, a falta de identificação de processos infecciosos no parto, relatos de violência institucional contra parturientes, falta de vagas para mulheres em trabalho de parto e a pouca atenção dada ao parceiro da mulher.
Reportagem – Noéli Nobre

Edição – Rachel Librelon

Agencia Câmara

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