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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Câmara aprova PEC do orçamento impositivo em 1º turno

Proposta estabelece a execução obrigatória das emendas parlamentares ao orçamento até o limite de 1,2% da receita corrente líquida; e um percentual mínimo de investimento em ações e serviços públicos de saúde. Metade do valor das emendas deverá ser aplicada no setor.

Deputados aprovaram proposta em meio a polêmica sobre percentuais 
de recursos para a saúde.(Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
O Plenário da Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (16) a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 358/13, que cria o orçamento impositivo, obrigando a execução das emendas individuais ao orçamento da União até o limite de 1,2% da receita corrente líquida (RCL) realizada no ano anterior.
Para 2015, isso significaria R$ 9,69 bilhões em emendas, pois a RCL estimada no projeto de lei orçamentária é de R$ 808,06 bilhões.
Devido à discordância do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) e do Psol para a votação da matéria em segundo turno ainda na noite desta terça-feira, essa outra votação precisará aguardar o intervalo de cinco sessões previsto regimentalmente.

Gastos com saúde

Foi aprovado o texto como veio do Senado, que incluiu a destinação de parte dos recursos para a saúde, conforme acordo fechado na Câmara quando da primeira votação. A ideia inicial dos deputados era de 40%, mas acabaram vingando os 50%, defendidos pelo governo, com aumento do total da receita corrente líquida para as emendas, que passou de 1% para 1,2%.

Esse montante poderá ser usado inclusive no custeio do Sistema Único de Saúde (SUS), mas não poderá servir para o pagamento de pessoal ou de encargos sociais.
O deputado Edio Lopes (PMDB-RR) foi relator da proposta na comissão especial que analisou o tema. O substitutivo de Lopes incorpora a PEC 359/13, originária do desmembramento feito pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara no texto enviado pelo Senado. Essa proposta contém toda a parte sobre aplicação mínima de recursos da União em saúde.
Nesta terça-feira, os deputados rejeitaram os destaques do DEM (349 votos a 59) e do PCdoB (354 votos a 30) que pretendiam retirar partes do texto sobre os gastos mínimos em saúde.

Proposta prioritária

Desde que assumiu a Presidência da Câmara, há quase dois anos, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) prometeu trabalhar pela aprovação do texto.

“A proposta vai assegurar a todos os parlamentares, de situação ou de oposição, a execução de suas emendas sem que tenham de pedir aos ministérios. Eu sei o que passei, dentro e fora desta Casa, para poder colocar essa matéria em votação”, ressaltou.
Alves lembrou que participou dos entendimentos no Senado e que a aprovação do texto daquela Casa evita que ele retorne para os senadores realizarem nova votação. “Sou testemunha de parlamentares que mendigavam a execução de suas emendas. Ao aprovarmos essa proposta, isso acaba para sempre”, afirmou.
Após a discordância sobre o segundo turno, entretanto, o presidente lamentou o adiamento da votação. “Sabe-se lá quando a proposta será votada”, afirmou.

Íntegra da proposta:
·       PEC-358/2013
Reportagem – Eduardo Piovesan 

Edição – Pierre Triboli


Agência Câmara Notícias

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