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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Emendas parlamentares terão execução obrigatória com LDO aprovada pelo Congresso

Pedro França/Agência Senado
Emendas individuais de deputados e senadores poderão ter execução obrigatória no próximo ano. A medida é prevista no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015 (PLN 3/2014), aprovado nesta quarta-feira (17) pelo Plenário do Congresso Nacional. O texto seguirá para sanção da presidente Dilma Rousseff.

A proposta, aprovada na forma de substitutivo do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) ao projeto do Poder Executivo, inclui a nova meta de superávit primário para o próximo ano, de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

Conforme o texto apresentado pelo relator, os congressistas poderão transformar em emendas, em benefício de obras nos municípios, 1,2% da Receita Corrente Líquida (RCL) da União, o equivalente a R$ 9,7 bilhões na proposta orçamentária do próximo ano. Relatório preliminar ao projeto do Orçamento fixa para as emendas individuais o limite de R$ 16.324.600,00 — dos quais 50% deverão ser destinados a ações e serviços públicos de saúde.

A aprovação do chamado orçamento impositivo na LDO ocorre antes de a Câmara dos Deputados concluir a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 358/2013, obrigando a execução das emendas individuais até o limite de 1,2% da receita corrente líquida (RCL) do ano anterior. A RCL estimada no projeto de lei orçamentária é de R$ 808,06 bilhões.

Até o momento da aprovação da LDO, faltava a votação da PEC do orçamento impositivo em segundo turno.  Na terça-feira (16), a Câmara aprovou, em primeiro turno, a proposta como saiu do Senado, incluindo a destinação de parte dos recursos para a saúde.

A LDO estabelece diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), contendo metas e prioridades do governo federal, despesas de capital para o exercício financeiro seguinte, alterações na legislação tributária e política de aplicação nas agências financeiras de fomento.

Também fixa limites para os orçamentos do Legislativo, Judiciário e Ministério Público e dispõe sobre gastos com pessoal e política fiscal, entre outros temas. Tem que ser enviada pelo Executivo ao Congresso até 15 de abril e aprovada pelo Legislativo até 30 de junho, o que não aconteceu este ano.
Agência Senado

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