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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Ministros da Saúde do Brics firmam acordo para combater tuberculose

Ministros da Saúde dos países que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) anunciaram hoje (5) uma estratégia conjunta para ampliar o fornecimento de remédios para pacientes com tuberculose – em seus próprios países e em países de baixa renda. Eles estavam reunidos desde a última terça-feira (2), em Brasília.

O documento prevê a construção de uma proposta para o acesso universal a medicamentos de primeira linha contra a doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul representam, juntos, 50% dos casos de tuberculose notificados. O plano será finalizado em março de 2015, quando especialistas do Brics devem definir estratégias e metas a serem adotadas pelos países.

O enfrentamento à má nutrição e as trocas de experiências em relação às ações de prevenção à aids e ao ebola também foram citados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, como compromissos firmados pelo grupo. “São cinco países extremamente populosos, em desenvolvimento, com papel estratégico hoje, no mundo, e que se reúnem sobre várias agendas. Na área da saúde, temos desafios comuns”, disse.

Na área de HIV e aids, o debate foi em torno da adesão às metas para melhorar a qualidade de vida das pessoas infectadas. Os países pretendem cumprir, até 2020, a meta estabelecida pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) e pela OMS, conhecida como 90-90-90 – testar 90% da população e, das pessoas que apresentarem resultado positivo, tratar 90% delas. Como resultado, conseguir que 90% das pessoas tratadas apresentem carga viral indetectável.

Sobre a epidemia de ebola, os representantes do Brics aprovaram a criação de um grupo de trabalho para desenvolver um plano conjunto de enfrentamento à doença. “Sob hipótese alguma podemos ficar tranquilos sobre ebola. Há a necessidade de continuar vigilante. Cada país fará a lição de casa, trabalhando no controle de portos e aeroportos, informando a população”, destacou Chioro.

De acordo com a pasta, nos encontros anteriores de ministros da Saúde do Brics – China (2011), Índia (2013) e África do Sul (2013) –, os governos apresentaram a necessidade de equacionar as diversas assimetrias na área de saúde. “Esta foi considerada por todos a mais proveitosa. Dá muita esperança de que nossa cooperação será cada vez mais produtiva”, concluiu o ministro da Saúde.

Editor Stênio Ribeiro

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