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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Tecpar faz parceria com empresa russa para entrar em mercado de R$ 900 milhões na área da saúde

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) protocolou, junto ao Ministério da Saúde, a proposta de projeto de parceria com a empresa russa Biocad para o desenvolvimento de três produtos biológicos por Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). Hoje, o ministério gasta por ano em torno de R$ 900 milhões com a compra desses produtos.

Entre eles, estão os biológicos Infliximabe e Adalimumabe, ambos usados para tratamento de artrite reumatoide, psoríase e outras doenças crônicas, e o Bevacizumabe, utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer e degeneração macular.

Os três produtos fazem parte de um pacote de cinco medicamentos e um equipamento médico dos quais o Tecpar concorre para produzir em parcerias com empresas privadas por meio de PDP. Completam a lista dos produtos o Sulfato de Salbutamol, medicamento para o combate da asma, a Somatropina (hormônio de crescimento) e o dispositivo médico que auxilia pessoas com surdez.

Laboratórios públicos brasileiros que quisessem produzir medicamentos e equipamentos médicos dentro do programa deveriam enviar suas propostas ao ministério até o final de abril. O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, esteve em Brasília na semana passada para formalizar as propostas. “São produtos de alto valor agregado que ampliam o leque de medicamentos e equipamentos produzidos pelo instituto, produção essa que atende à vocação do Tecpar como Parque Tecnológico da Saúde”, salienta.

O resultado das propostas de projeto de parceria do Tecpar para produção conjunta com empresas privadas deve sair até o final do ano.

Produtos
Os biológicos Infliximabe e Adalimumabe, ambos usados para tratamento de artrite reumatoide, psoríase e outras doenças crônicas, são novos produtos que deverão ser produzidos no Tecpar com a parceria da empresa russa Biocad. Os dois biológicos devem começar a ser fornecidos ao Ministério da Saúde a partir de 2019. O órgão gasta por ano com a compra desses produtos R$ 183 milhões e R$ 555 milhões, respectivamente.
Já o oncológico Bevacizumabe, que já estava na carteira de produtos do instituto, foi readequado à nova regulamentação de PDPs e também deverá ser produzido junto com a Biocad, com fornecimento previsto para 2017. O ministério gasta por ano com a compra do Bevacizumabe em torno de R$ 140 milhões.

PDP
As parcerias firmadas entre laboratórios públicos e privados têm como meta garantir a autossuficiência do mercado nacional, dentro do programa do Complexo Industrial da Saúde, do Ministério da Saúde. As PDPs são parcerias realizadas entre instituições públicas e entidades privadas com objetivo de dar acesso a tecnologias prioritárias, de reduzir a vulnerabilidade do SUS a longo prazo e de racionalizar preços de produtos estratégicos para saúde, com o comprometimento de internalizar e desenvolver novas tecnologias estratégicas e de valor agregado elevado.

As PDPs têm como finalidade fabricar no país produtos enquadrados nos grupos de fármacos, medicamentos, adjuvantes, hemoderivados e hemocomponentes, vacinas, soros, produtos biológicos ou biotecnológicos de origem humana ou animal e produtos para diagnóstico de uso in vitro. Os produtos e bens priorizados pelas PDPs cuja demanda possa ser induzida pelo poder de compra do Ministério da Saúde são estabelecidos em listas específicas definidas pelo próprio ministério.




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