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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Tecpar sedia evento sobre processos para buscar melhor custo-benefício na produção farmacêutica

A validação de plantas industriais é um processo caro, que pode custar até 10% do investimento no empreendimento, mas que traz retorno à sociedade com produtos para a saúde com o melhor custo-benefício. Para conhecer as melhores ferramentas para cumprir a legislação e baratear o processo de produção, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) sedia, entre quinta e sexta-feira, o workshop “Validação de Processos Industriais Farmacêuticos”.

Promovido pela Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob), o evento reúne laboratórios públicos e privados de todo o país para debater a validação e qualificação das plantas industriais.

De acordo com o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, que também preside a Alfob, a validação na indústria farmacêutica tem um custo elevado, mas esse investimento garante a produção na área da saúde atendendo de melhor forma os critérios das Boas Práticas de Fabricação (BPF).

Ele exemplifica o custo do processo de uma planta produtiva de produtos biológicos, que tem um investimento mínimo de R$ 100 milhões, sendo que 10% desse valor é necessário apenas para validar a planta industrial. “O workshop nos permite debater como investir esse valor da melhor forma possível, aplicando os recursos para que os laboratórios, públicos e privados, possam atender as necessidades da sociedade brasileira com o menor custo e com garantia de qualidade”, salienta.

O gerente de Fármacos e Biotecnologia da Finep Inovação e Pesquisa, João Florêncio da Silva, analisa que a validação é um processo importante para o controle e a garantia da qualidade da fabricação, em um momento em que laboratórios públicos aumentaram a capacidade de fabricação de produtos para a saúde. “O país está aumentando a capacidade própria para produzir medicamentos, estratégia de segurança nacional em uma área tão importante quanto à saúde. Para procurar otimizar o processo e garantir a produção de medicamentos, a validação das plantas industriais é fundamental”, explica.

Dentro dessa estratégia de produzir no país os medicamentos necessários para a saúde pública brasileira, os laboratórios oficiais têm papel predominante, avalia Leandro Safatle, secretário executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED), vinculada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “A saúde é uma das agendas nacionais que mais avançou recentemente e para continuar com o bom desempenho no setor é preciso buscar sempre a melhoria nos processos”, ressalta.

Participaram ainda da cerimônia de abertura o assessor técnico do gabinete da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aroldo Messias de Melo Junior; Rubens Gusso, do Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI), representando a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa); e Giselle Kosiak Poitevin Pirih, coordenadora da Vigilância Sanitária da Prefeitura Municipal de Curitiba.

Palestras
O evento, realizado até esta sexta-feira (29), tem como objetivo debater a importância do processo de validação e fornecer noções teóricas sobre esse processo no ambiente industrial farmacêutico, segundo normativas da Anvisa. Entre os palestrantes estão Leila Mello, da Marca Projetos e Consultoria; Emerson Aparecido Miguel, da Orion Consultoria e Engenharia; Rodinei Esser Dalcin, da Esser Consultoria; Claudio Sarza Filho, do Laboratório Herbarium; e o italiano Paolo Curtò, da Stilmas.

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