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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

CPI da Máfia das Próteses cobra do Ministério da Saúde resultado de investigações

A Comissão pediu que a Pasta da Saúde entregue o resultado do grupo de trabalho que investiga denúncias de corrupção no mercado de materiais médicos

Deputado Geraldo Resende, presidente da Máfia das Próteses, Órteses e Materiais Especiais com o ministro da Saúde, Arthur Chioro 

O Presidente da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) da Máfia das Próteses, Órteses e Materiais Especiais, o deputado Geraldo Resende (PMDB – MS) esteve com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, na noite desta quinta-feira (28).  O deputado estava acompanhado pelo relator da comissão, André Fufuca (PEN-MA), e pelo sub-relator, Odorico Monteiro (PT-CE).

No encontro, foi solicitada agilidade por parte do Ministério da Saúde na entrega do resultado dos trabalhos realizados pela Pasta, que também investiga a máfia. A CPI iniciou sua investigação em março, após uma reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, exibida no dia 4 de janeiro, revelar o esquema de corrupção que funcionava em hospitais públicos e particulares.

Segundo o ministro da Saúde, o Grupo de Trabalho fará todos os esforços para entregar os resultados das investigações até o próximo dia 26. “As informações do Ministério da Saúde serão muito importantes para colaborar com os trabalhos da CPI de modo a buscarmos punição para os envolvidos, bem como um marco regulatório para o mercado de órteses, próteses e materiais especiais”, explicou Resende.

Na audiência da Comissão, que aconteceu na quinta-feira pela manhã, foram requeridas a convocação do diretor administrativo e financeiro do Hospital Agnus Dei, Carlos Holtz, e as notas fiscais de venda, importação, compra e vendas de órteses, próteses e materiais especiais do hospital; a relação de pedidos de liminares realizados na Bahia e em Sergipe.

Também foram requeridas a convocação dos administradores da empresa Strehl, Fernando Strehl e Felipe Strehl; oitiva em Porto Alegre para ouvir vítimas que estariam sendo ameaçadas; a quebra de sigilo fiscal e telefônico do médico Fernando Sanchis, suspeito de fazer parte da máfia; a convocação dos responsáveis pelas empresas Pro Hospital e Intelimed, as notas fiscais de vendas  e a quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico dessas empresas.

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