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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Transferência de tecnologia de oncólogico para o Tecpar é acelerada com empresa russa

Parceira do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para produzir o Bevacizumabe, a empresa russa Biocad conseguiu no Ministério da Saúde da Rússia a autorização para comercializar o oncológico já em 2016, o que acelera o processo de transferência de tecnologia da companhia para o instituto. A previsão é que o Tecpar comece a produzir o medicamento em 2018.

O Bevacizumabe é um medicamento usado para o tratamento de diversos tipos de câncer e degeneração macular. O Tecpar vai produzir o biológico em Maringá a partir de 2018 junto com a Biocad, com a qual atua em uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), mecanismo utilizado pelo Ministério da Saúde para que laboratórios públicos produzam no país, em parceria com empresas privadas, medicamentos hoje importados.

A autorização para a comercialização do Bevacizumabe na Rússia é um importante passo para a produção pelo Tecpar, analisa o diretor-presidente do instituto, Júlio C. Felix. “A autorização para a comercialização na Rússia pela Biocad acelera o processo de tecnologia para o instituto. Com isso, podemos dar um andamento mais rápido à implantação da planta que vai produzir o medicamento”, pontua.

Além do Bevacizumabe, cuja produção via PDP já está garantida, o Tecpar concorre com a Biocad para fornecer ao Ministério da Saúde os biológicos Adalimumabe e Infliximabe, medicamentos usados para tratamento de artrite reumatoide, psoríase e outras doenças crônicas. A parceria é formada com o consórcio Biocad Monoclonais, composto pela representante brasileira da empresa, a Biocad Brasil, e a indústria farmacêutica Daudt, também brasileira.

Caso o Tecpar vença a concorrência, os dois produtos também devem ser comercializados a partir de 2018, na mesma planta do Bevacizumabe, em Maringá. “Os biológicos que serão produzidos pelo Tecpar vão gerar empregos na região. Mas, mais do que um produtor de medicamentos, o instituto busca, com essas parcerias, a transferência de tecnologia para o Paraná. Com isso, cada vez mais o Tecpar se firma como um centro de pesquisa, desenvolvimento e inovação no Brasil”, destaca Felix.

Produtos via PDP
Para se tornar o fornecedor oficial do Adalimumabe, o Tecpar concorre com outros seis laboratórios públicos. Já em relação ao Infliximabe, o Tecpar disputa com outras cinco instituições. O resultado da concorrência deve ser divulgado pelo Ministério da Saúde no início de 2016.

Além do Adalimumabe e do Infliximabe, o Tecpar atualmente concorre com outras três propostas de projeto para a produção de medicamentos e equipamentos da saúde, como a Somatropina, com a alemã Merck, o Salbutamol, com a britânica GSK, e o aparelho auditivo retroauricular e intra-aural, com a suíça Sonova.

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