A Comissão de Estudos de
Engenharia de Software e Sistemas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) se reúne no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), entre terça (1º)
e quarta-feira (2), para discutir o desenvolvimento de normas e documentos da
Organização Internacional para Padronização (ISO, na sigla em inglês) para as
áreas de pequenas empresas e Cloud Computing.
A coordenadora da Comissão,
Gisele Villas Boas, afirma que reuniões como essas são realizadas
periodicamente no Brasil e também no exterior, quando as propostas brasileiras
são alinhadas com as demais entidades internacionais. “A partir dessas
discussões, novas normas técnicas brasileiras podem ser desenvolvidas e
adotadas em âmbito internacional. Além disso, debatemos como utilizar as normas
internacionais no nosso país na área de Engenharia de Software e Sistemas”,
salienta.
A reunião foi precedida por
uma apresentação institucional do Tecpar pelo diretor-presidente, Júlio C.
Felix. Gisele conta que as reuniões estão sendo realizadas no instituto pela
proximidade da instituições com outros centros de pesquisa paranaenses. “Sempre
buscamos nestas reuniões nos aproximar da realidade dos empresários e
instituições para melhor desenvolver essas normas técnicas. No Paraná, vemos no
Tecpar um parceiro que tem conhecimento da indústria do estado e tem
proximidade dos centros de pesquisa e desenvolvimento paranaenses”, pontua.
Comissão
A Comissão de Estudo Especial
de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (ABNT/CEE- 130) foi reativada e tem
como coordenador o diretor-presidente do Tecpar. “O Brasil não estava
participando do processo internacional de normatização nessa área e agora volta
a participar com a reativação dessa comissão”, explica Felix.
A Comissão atua na
Normalização no campo de Gestão da Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
(PD&I), no que concerne à terminologia, diretrizes, requisitos e
ferramentas de apoio.
O diretor-presidente vai
coordenar delegações internacionais da ABNT para debater normas neste segmento.
“Com o Marco Legal da Inovação, passamos a ter mais necessidade de ter normas
de apoio para criar um ambiente propício à inovação no país. A comissão vai
ajudar a criar essas normas e também a introduzi-las no Brasil, que passa a ser
representado novamente nesta área”, ressalta Felix.
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