Para colaborar na mobilização
nacional da vacinação contra o HPV, a atriz Carolina Kasting e sua filha Cora,
de 13 anos, foram as estrelas da campanha publicitária que tem como slogan
“Proteja o futuro de quem você ama”.
O objetivo do material é
sensibilizar pais e responsáveis sobre a importância da imunização das meninas
de 9 a 13 anos. A vacina faz parte do calendário nacional e protege contra quatro
tipos de HPV. Dois deles são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo
do útero, o terceiro tipo mais frequente entre mulheres brasileiras e a quarta
causa de morte na população feminina.
Em entrevista ao Blog da
Saúde, Carolina conta como foi participar da campanha publicitária.
O que te motivou a participar
da mobilização nacional da vacinação contra o HPV?
O cerne da campanha é a
questão da relação entre mãe e filha e o convite surgiu justamente pela relação
que eu tenho com a minha filha Cora, de 13 anos. Sempre tivemos um
relacionamento bom e próximo. Cora é praticamente uma amiga para mim. E este
trabalho nos ajudou a descobrir várias coisas que fazemos iguais. Foi muito
divertido e gratificante fazer uma campanha como essa e passar uma mensagem tão
bonita de ajuda às pessoas na companhia da minha filha.
Carolina Kasting e a filha Cora em foto do Instagram @kastingcarolina |
Os pais são fundamentais na
educação das crianças, principalmente na questão do cuidado com a saúde. Como
você discute estes assuntos com a Cora?
A criança tem a mãe como
referência, principalmente as meninas dessa idade. É uma responsabilidade
passar para os filhos a importância do cuidado e da prevenção. Na idade da
Cora, já é possível ter um diálogo aberto. Nós conversamos muito sobre todos os
assuntos, não só de saúde, como sexualidade, mundo, situações atuais. O
responsável é um exemplo vivo para a criança e pode dar uma referência positiva
de cuidado com outro, afeto e cuidado consigo mesmo.
Você tem algum recado para
outras mães que se preocupam que a vacina pode estimular um comportamento
adulto precoce nas meninas?
O que é nocivo para as
crianças hoje em dia é a falta de comunicação, de conhecimento e consciência
das coisas. De forma alguma, a vacina vai trazer alguma coisa relacionada à
precocidade da sua filha. Incentivá-la a algum tipo de comportamento que ela teria
sem a vacina. O que eu acho, é que as mães precisam ter diálogo. Tudo que uma
filha quer é poder conversar com a mãe, embora às vezes pareça que não. O nosso
papel de mãe e ter um diálogo aberto. Levem as crianças para serem vacinadas e
aproveitem este momento para conversar com elas sobre o assunto. O mundo é
muito aberto e as crianças têm informações muito rapidamente, não tem como
frear isso. A melhor forma é a conscientização delas e não negar uma coisa que
já existe no mundo.
A vacina está disponível
durante todo ano em cerca de 36 mil salas de vacinação de todo o país. As
meninas de 10 a 13 anos que ainda não se vacinaram ou não completaram as duas
doses necessárias para a efetiva imunização devem também devem ir aos postos
com a carteira de vacinação. Receber a vacina na adolescência é o primeiro de
uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do
câncer do colo do útero.
Confira o vídeo da campanha
com a participação da Carolina Casting e sua filha Cora Grecco
Fonte: Gabriela Rocha/ Blog da
Saúde
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