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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Atriz Carolina Kasting estrela campanha de vacinação contra o HPV

Para colaborar na mobilização nacional da vacinação contra o HPV, a atriz Carolina Kasting e sua filha Cora, de 13 anos, foram as estrelas da campanha publicitária que tem como slogan “Proteja o futuro de quem você ama”.

O objetivo do material é sensibilizar pais e responsáveis sobre a importância da imunização das meninas de 9 a 13 anos. A vacina faz parte do calendário nacional e protege contra quatro tipos de HPV. Dois deles são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero, o terceiro tipo mais frequente entre mulheres brasileiras e a quarta causa de morte na população feminina.

Em entrevista ao Blog da Saúde, Carolina conta como foi participar da campanha publicitária.

O que te motivou a participar da mobilização nacional da vacinação contra o HPV?

O cerne da campanha é a questão da relação entre mãe e filha e o convite surgiu justamente pela relação que eu tenho com a minha filha Cora, de 13 anos. Sempre tivemos um relacionamento bom e próximo. Cora é praticamente uma amiga para mim. E este trabalho nos ajudou a descobrir várias coisas que fazemos iguais. Foi muito divertido e gratificante fazer uma campanha como essa e passar uma mensagem tão bonita de ajuda às pessoas na companhia da minha filha.

Carolina Kasting e a filha Cora em foto do Instagram @kastingcarolina
Os pais são fundamentais na educação das crianças, principalmente na questão do cuidado com a saúde. Como você discute estes assuntos com a Cora?

A criança tem a mãe como referência, principalmente as meninas dessa idade. É uma responsabilidade passar para os filhos a importância do cuidado e da prevenção. Na idade da Cora, já é possível ter um diálogo aberto. Nós conversamos muito sobre todos os assuntos, não só de saúde, como sexualidade, mundo, situações atuais. O responsável é um exemplo vivo para a criança e pode dar uma referência positiva de cuidado com outro, afeto e cuidado consigo mesmo.

Você tem algum recado para outras mães que se preocupam que a vacina pode estimular um comportamento adulto precoce nas meninas?

O que é nocivo para as crianças hoje em dia é a falta de comunicação, de conhecimento e consciência das coisas. De forma alguma, a vacina vai trazer alguma coisa relacionada à precocidade da sua filha. Incentivá-la a algum tipo de comportamento que ela teria sem a vacina. O que eu acho, é que as mães precisam ter diálogo. Tudo que uma filha quer é poder conversar com a mãe, embora às vezes pareça que não. O nosso papel de mãe e ter um diálogo aberto. Levem as crianças para serem vacinadas e aproveitem este momento para conversar com elas sobre o assunto. O mundo é muito aberto e as crianças têm informações muito rapidamente, não tem como frear isso. A melhor forma é a conscientização delas e não negar uma coisa que já existe no mundo.

A vacina está disponível durante todo ano em cerca de 36 mil salas de vacinação de todo o país. As meninas de 10 a 13 anos que ainda não se vacinaram ou não completaram as duas doses necessárias para a efetiva imunização devem também devem ir aos postos com a carteira de vacinação. Receber a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero.

Confira o vídeo da campanha com a participação da Carolina Casting e sua filha Cora Grecco

 Fonte: Gabriela Rocha/ Blog da Saúde

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