A Comissão
Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa) deve concluir a
discussão regional sobre o projeto de constituição e gestão de seu banco
regional de vacinas e estabelecer os requisitos de biossegurança e mecanismos
de avaliação para seu funcionamento. Além disso, a entidade formará um grupo de
especialistas para definir as exigências que permitam revisar as restrições
impostas ao manejo de cepas exóticas do vírus da aftosa na região.
As
decisões foram tomadas durante a 43ª reunião ordinária da Cosalfa, nos dias 7 e
8 de abril, em Punta del Este, no Uruguai. Os participantes do encontro
aprovaram ainda a avaliação dos riscos de persistência do vírus da aftosa e as
estratégias de gestão dessa ameaça. Também ficou acertado que o Brasil sediará
a próxima edição do evento, em 2017. O Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) foi representado pela Coordenação-Geral de Febre Aftosa.
Nesses
dois dias foram debatidos outros temas estratégicos preparatórios para a última
fase do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa) na região,
como a aplicação da guia técnica regional no processo de transição de zonas
livres dos países sul-americanos.
Além
disso, foram debatidas ainda a estruturação de banco de vacinas e antígenos e
os riscos de persistência do vírus, sobretudo em países que ainda não são
reconhecidos como livres de febre aftosa, como Suriname e Venezuela.
O encontro
também serviu para avaliar a revisão da situação atual dos programas de
controle e erradicação da febre aftosa na América do Sul e no Panamá, cujo
avanço representa 85% do território e 95% da população bovina com o status
livre de febre aftosa com ou sem vacinação.
Fonte:
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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