Em alusão ao Dia Mundial de
Combate à Doença de Parkinson, comemorado em 11 de abril, o Hospital
Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA), realizou uma
atividade de sensibilização ao público sobre o assunto. O coordenador da ação,
o neurocirurgião João Carlos Soares de Sousa Júnior, acompanhado de estudantes
de medicina que integram a Liga Acadêmica de Neurologia da UFMA (Lane),
distribuíram folders informativos e tiraram dúvidas que envolvem essa doença.
Para o médico João Carlos, a atividade
é de extrema importância para a sociedade e também para os alunos de medicina.
“A ação objetiva esclarecer tudo que está relacionado à doença, desde suas
causas, principais sintomas até tratamento. E a inserção dos acadêmicos nessas
atividades garantem uma maior integração com a sociedade, tendo um impacto
direto em sua formação acadêmica por permitir experiências junto à população”,
afirmou o coordenador.
PARKINSON
Parkinson é uma doença
neurodegenerativa, crônica e progressiva, que acomete prevalentemente pessoas
idosas, mas pode também atingir os mais jovens. Ela configura-se como a segunda
patologia neurodegenerativa mais frequente na 3º idade, atrás apenas do
Alzheimer.
A Doença de Parkinson é
progressiva e incapacitante, e ocorre a partir da diminuição intensa da
produção de dopamina, indispensável para o funcionamento normal do cérebro. Na
falta dessa substância, o indivíduo perde o controle motor e os movimentos
voluntários passam a não acontecer mais de forma automática.
O quadro clínico compõe-se por
quatro sinais principais: tremores; lentidão nos movimentos; rigidez dos
músculos e articulações e dificuldades de manter o equilíbrio. É importante
ressaltar que quanto mais precoce o diagnóstico, o início do tratamento tende a
ser mais rápido, o que garante uma melhora significativa na qualidade de vida
dos pacientes.
Não é uma doença fatal, nem
contagiosa, não afeta a memória ou a capacidade intelectual do parkinsoniano.
Também não há evidências de que seja hereditária. Apesar dos avanços
científicos, ainda continua incurável, é progressiva (variável em cada
paciente) e a sua causa ainda continua desconhecida até hoje.
Não há nenhum teste específico
para fazer o diagnóstico da doença de Parkinson, nem para a sua prevenção. Os
médicos podem recomendar exames como eletroencefalograma, tomografia
computadorizada, ressonância magnética ou análise do líquido espinhal para
terem a certeza de que o paciente não possui nenhuma outra doença no cérebro. O
diagnóstico da doença faz-se baseada na história clínica do doente e no exame
neurológico.
Com informações do HU-UFMA e
Associação Brasil Parkinson
Fonte: Portal EBSERH - Empresa
Brasileira de Serviços Hospitalares
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