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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Hospital da UFMA realiza atividade de conscientização sobre o Parkinson

Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Doença de Parkinson, comemorado em 11 de abril, o Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA), realizou uma atividade de sensibilização ao público sobre o assunto. O coordenador da ação, o neurocirurgião João Carlos Soares de Sousa Júnior, acompanhado de estudantes de medicina que integram a Liga Acadêmica de Neurologia da UFMA (Lane), distribuíram folders informativos e tiraram dúvidas que envolvem essa doença.


Para o médico João Carlos, a atividade é de extrema importância para a sociedade e também para os alunos de medicina. “A ação objetiva esclarecer tudo que está relacionado à doença, desde suas causas, principais sintomas até tratamento. E a inserção dos acadêmicos nessas atividades garantem uma maior integração com a sociedade, tendo um impacto direto em sua formação acadêmica por permitir experiências junto à população”, afirmou o coordenador.

PARKINSON

Parkinson é uma doença neurodegenerativa, crônica e progressiva, que acomete prevalentemente pessoas idosas, mas pode também atingir os mais jovens. Ela configura-se como a segunda patologia neurodegenerativa mais frequente na 3º idade, atrás apenas do Alzheimer.

A Doença de Parkinson é progressiva e incapacitante, e ocorre a partir da diminuição intensa da produção de dopamina, indispensável para o funcionamento normal do cérebro. Na falta dessa substância, o indivíduo perde o controle motor e os movimentos voluntários passam a não acontecer mais de forma automática.

O quadro clínico compõe-se por quatro sinais principais: tremores; lentidão nos movimentos; rigidez dos músculos e articulações e dificuldades de manter o equilíbrio. É importante ressaltar que quanto mais precoce o diagnóstico, o início do tratamento tende a ser mais rápido, o que garante uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.

Não é uma doença fatal, nem contagiosa, não afeta a memória ou a capacidade intelectual do parkinsoniano. Também não há evidências de que seja hereditária. Apesar dos avanços científicos, ainda continua incurável, é progressiva (variável em cada paciente) e a sua causa ainda continua desconhecida até hoje.

Não há nenhum teste específico para fazer o diagnóstico da doença de Parkinson, nem para a sua prevenção. Os médicos podem recomendar exames como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética ou análise do líquido espinhal para terem a certeza de que o paciente não possui nenhuma outra doença no cérebro. O diagnóstico da doença faz-se baseada na história clínica do doente e no exame neurológico.

Com informações do HU-UFMA e Associação Brasil Parkinson

Fonte: Portal EBSERH - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares


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