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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Laboratório Central completa 38 anos de atividades

Em 2015,  a unidade realizou aproximadamente 400 mil análises diagnósticas

Foto: Brito/Saúde-DF
Com o saldo de aproximadamente 400 mil análises diagnósticas realizadas em 2015, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF) comemora 38 anos nesta terça-feira (26). Além de atender a todas as unidades da rede pública na identificação de doenças, o Lacen também atua na avaliação de medicamentos, cosméticos, alimentos, água, entre outras atividades de pesquisa. Para comemorar a data, haverá cerimônia a partir das 11h, com bolo e coffee break. Na ocasião, dez personalidades serão homenageadas, entre elas, três ex-diretores e sete servidores. .

"O Lacen é um órgão imprescindível para o desenvolvimento das ações de vigilância sanitária, epidemiológica, ambiental e da saúde do trabalhador no Distrito Federal", destacou o diretor do Lacen-DF, Eduardo Filizzola, ao afirmar que a unidade foi criada como Instituto de Saúde, em 1978, e apenas em 2000 se tornou Lacen.

SERVIÇOS – A Gerência de Biologia Médica do Lacen realiza mais de 100 tipos de análises relacionadas à virologia, bacteriologia, parasitologia e micologia. Doenças como, HIV, hepatites (A, B e C), dengue, febre amarela, tuberculose, hanseníase, coqueluche, meningites, leishmanioses, influenza e malária, entre outras, fazem parte do escopo analítico do setor.

Além disso, neste ano, o Lacen ampliou sua lista de diagnósticos com a inclusão de novas identificações de vírus que causam danos no trato respiratório pela metodologia chamada PCR, um exame de alta tecnologia capaz de isolar as amostrar dos vírus presentes no sangue. Com isso, a unidade passou a diagnosticar os vírus da gripe Influenza A e B, bem como Metapneumovírus, Rinovírus, Parainfluenza (1, 2 e 3), Adenovírus, Vírus Respiratório Sincicial e Bocavírus, que causam uma série de infecções respiratórias.

Quanto à Zika, Dengue e Chikungunya, são realizados diariamente cerca de 90 exames, sendo 30 de cada. O Lacen também monitora a saúde de trabalhadores rurais expostos a inseticidas. Em 2015, 1.425 pessoas foram submetidas aos exames.

Este ano, a unidade ampliará a análise de potência de medicamentos e passará a incluir diversos antibióticos utilizados na rede pública de saúde do DF. Para isso, a equipe será treinada e serão adquiridos novos equipamentos. A ação será financiada com recursos da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs/SES-DF).

EQUIPE - Atualmente, são 215 servidores distribuídos em seis gerências e 12 núcleos. A equipe é formada por farmacêuticos bioquímicos, médicos, enfermeiros, nutricionistas, biólogos, administradores, bibliotecários, além de analistas e técnicos em diversas áreas.

O Lacen do Distrito Federal integra a Rede Nacional de Laboratórios de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde como Laboratório de Referência Regional (Centro-oeste e parte da região Norte) para coqueluche, dengue, difteria, enteroinfecções bacterianas (salmonelose, febre tifóide e cólera), febre amarela e meningites bacterianas.

  Ailane Silva, Agência Saúde

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