Foto: Brito/Saúde-DF
O VeinViewer foi doado a
unidade de fissurados do Hospital Regional da Asa Norte
A
equipe da unidade de fissurados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ganhou
um aliado no tratamento de pacientes com fissura labial. Foi entregue, nesta
segunda-feira (9), o VeinViewer, um aparelho que permite visualizar com nitidez
as veias, facilitando a venopunção.
"Isso vai diminuir
o sofrimento, principalmente, das crianças. Sem esse aparelho, demoramos cerca
de uma hora para encontrar uma veia, mesmo com profissionais experientes.
Agora, será mais preciso esse procedimento", explica o coordenador da
unidade, Marconi Delmiro.
Segundo a gerente de
enfermagem do Hran, Márcia Pereira, diminuindo o tempo para encontrar a veia do
paciente ajudará a diminuir a fila de espera para atendimentos e cirurgias.
"Como o procedimento será mais rápido, poderemos atender um número maior
de pessoas", destaca.
O aparelho, portátil,
foi comprado por meio de doações e uma rifa organizada pelo grupo de
voluntários São Francisco de Assis, pela Associação Brasileira de Fissurados e
pelo Serviço Multidisciplinar de Assistência aos Fissurados do Hran.
DIA DAS MÃES - A entrega
do aparelho foi feita durante um evento em homenagem ao Dia das Mães, com
direito a crepe, suco e lembrancinhas para as mamães e crianças, pacientes da
unidade de fissurados. O lanche foi oferecido graças ao dinheiro arrecado por
um bazar feito por voluntários.
Cerca de 80 mães foram
atendidas somente nesta segunda-feira (9). A média de atendimento semanal,
porém, é de 200 pessoas.
FISSURA - O lábio
leporino é uma fissura que começa no lábio superior, dividindo-o em dois
segmentos, podendo estender-se até o sulco entre os dentes incisivo lateral e
canino, gengiva, maxilar superior e chegar ao nariz. Já a fenda palatina é
quando o céu da boca não se fecha completamente.
"É possível
identificar a fissura entre a quarta e a 12ª semana de gestação, por meio de
ecografia morfológica. Com o diagnóstico em mãos, os médicos já podem preparar
o paciente para o tratamento depois que a criança nascer", explica Marconi
Delmiro.
A cirurgia pode ser
feita entre os 3 e 6 meses de vida. No caso da fenda palatina, é preciso
esperar que a criança complete 1 ano e meio. Cada pessoa precisa fazer, em
média, cinco cirurgias ao longo da vida.
SERVIÇO – O Hran é
referência para o Centro-Oeste no trato da fissura labiopalatal. A equipe,
multidisciplinar, é formada por enfermeiro, pediatra, nutricionista, psicólogo,
fonoaudiólogo, otorrinolaringologista, cirurgiões crânio-maxilo-facial e
buco-maxilo-facial, ortodontista, odontopediatra, serviço social e um grupo de
apoio voluntariado.
Para ter acesso ao
serviço, é preciso antes procurar um centro de saúde para uma consulta com um
pediatra, que dará o encaminhamento para o setor de marcação. A solicitação de
primeira vez é inserida no Sistema de Regulação. Os retornos já são marcados
pelo próprio Hran.
Veja fotos aqui:
Alline Martins, da Agência Saúde



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