Ricardo
Barros reafirma o compromisso com o acesso universal à saúde e ressalta que
buscará recompor o orçamento de 2016 junto à equipe econômica
O ministro
da Saúde, Ricardo Barros, reafirmou o compromisso com o direito de acesso à
saúde pública e a continuidade do Sistema Único de Saúde (SUS) nesta
terça-feira (17), durante encontro de especialistas sobre a situação da malária
no país, em Brasília (DF). “O SUS é uma cláusula da constituição, um direito
garantido, que prevê saúde universal, para toda a população”, destacou. A sua
prioridade neste momento é exatamente buscar junto à equipe econômica do governo
federal o que foi previsto no orçamento de 2016 para garantir o financiamento
das ações de saúde.
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“Eu não
tenho nenhuma pretensão de redimensionar o SUS. O que nós precisamos é
capacidade de financiamento para atender suas demandas. Agora, só conseguiremos
isso, espaço fiscal para a saúde, se nós conseguirmos repactuar os gastos que
estão sendo excessivos na previdência”, ressaltou Barros. Atualmente, a previdência
consome 50% da arrecadação federal, comprometendo as demais áreas sociais. O
ministro reforça que esse foi o conteúdo da entrevista concedida à imprensa,
embora o título da matéria publicada nesta terça-feira não reflete as suas
declarações.
Dos R$ 118
bilhões aprovados pelo Congresso Nacional para a saúde, R$ 5,5 bilhões foram
contingenciados pelo governo anterior. “Minha tarefa agora é buscar recompor
esse valor junto ao Planejamento”, disse. Está sendo discutido pela equipe
econômica do governo federal a repactuação da previdência, assim como ocorreu
em Portugal e na Grécia nas recentes crises que esses países passaram. “Há um
momento em que isso precisará ser resolvido. É uma das prioridades do
presidente Michel Temer, sem que nenhum dos direitos adquiridos seja atingidos.
Esse assunto será tratado pela área econômica”, ressalta.
A falta de
equilíbrio fiscal no país impacta diretamente o financiamento do SUS e outras
áreas sociais. “Sabemos das dificuldades de financiamento do SUS, que tem funcionado
com os recursos disponíveis, atendendo ao máximo de pessoas com as melhores
condições possíveis. Não espero ter ampliação de recursos, mas vamos buscar o
que já está autorizado”, disse.
Da Agência
Saúde


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