
Ricardo Faria, um dos sócios
da empresa, conta que a empresa tem uma experiência de sete anos na área de
equipamentos de saúde. Agora, em uma parceria com uma companhia espanhola, a RR
Import recebe a transferência de tecnologia para adaptar ao paciente brasileiro
e comercializar no mercado nacional.
O TOF-cuff faz o monitoramento
da transmissão neuromuscular do paciente durante o momento no qual está
anestesiado, explica Faria. “Hoje, o anestesiologista faz o acompanhamento do
paciente realizando estímulos para ver o paciente continua com os reflexos
bloqueados. Já o monitor faz a avaliação em tempo real de maneira precisa”,
pontua.
Um dos principais itens oferecidos
pelo equipamento é o aumento da segurança ao paciente, que, durante o bloqueio
neuromuscular é entubado porque a anestesia paralisa todas as funções motoras,
que passam a ser monitoradas pelo TOF-cuff – é o próprio aparelho que indica
quando o paciente pode ser extubado, garantindo assim a sua segurança. O
equipamento ainda garante economia ao hospital, já que o anestesiologista pode
aplicar só a quantia necessária de medicamento para bloquear os reflexos
durante uma cirurgia.
A escolha por incubar o
negócio na Intec se deu, segundo Faria, porque a incubadora é um ambiente de
inovação e desenvolvimento de novas tecnologias. “Queremos estar neste ambiente
inovador e contar com o apoio da incubadora para desenvolver essa tecnologia
para o mercado brasileiro”, ressalta Faria.
O TOF-cuff tem um manguito como
de um medidor de pressão arterial, em quatro tamanhos, e conta uma tela touch
screen colorida de sete polegadas, que mostra as informações de saúde do
paciente. “É portátil e pode acompanhar o médico em diferentes centros
cirúrgicos, uma grande diferença em relação a equipamentos hoje utilizados, que
são fixos. O equipamento pode acompanhar também o paciente enquanto está se
recuperando e retornando da anestesia”, explica o empreendedor.
Parque
tecnológico

“Uma vez que a empresa se
gradue, ou seja, conclua o programa de incubação estando apto a crescer sem o
apoio da incubadora, ela terá a opção de participar do processo para ingressar
no Parque Tecnológico da Saúde do Tecpar e ainda contar com o apoio de nossa
infraestrutura física e de serviços, além do acesso as competências dos demais
parceiros do parque”, destaca Lima.
Conheça o equipamento que vai
ser desenvolvido pela RR Import: www.tofcuff.com.br.
Intec
Empreendedores que queiram
participar do programa de incubação do Tecpar podem fazer, ao longo do ano, a
inscrição para concorrer a uma vaga em uma das duas unidades da Intec, em
Curitiba e em Jacarezinho. São ofertadas vagas para a modalidade residente
(quando a empresa fica nas dependências da Intec) e para a incubação não
residente, quando o empresário não se instala na incubadora, mas conta com o
apoio dos especialistas do instituto.
Podem participar do processo
de incubação pessoas físicas, como universitários, pesquisadores e
empreendedores que tenha um negócio inovador, ou ainda pessoas jurídicas. Ao
longo de 27 anos, a Intec já deu suporte tecnológico a mais de 100 negócios.
No momento, oito empresas
passam pelo programa de incubação: Beetech/Beenoculus, Werker, i9algo, Invento
Engenharia, Vuk Personal Parts, Compracam, Provena e RR Import.
Conheça a Intec pelo site
intec.tecpar.br/comoincubar.
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