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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Lafepe lança chamada pública para PDP´s de novos medicamentos


            São quinze chamadas disponíveis, a partir de hoje,  com editais no site do Lafepe (http://www.lafepe.pe.gov.br/noticias/lafepe-lanca-chamada-publica-para-selecionar-parceiros-para-pdpreferentes à elaboração e desenvolvimento de Projetos Executivos de PDP´s.  O objetivo é firmar parcerias com empresas privadas para transferência de tecnologia e produção de medicamentos antirretrovirais, antivirais, para tratamento da esclerose múltipla, da doença de Parkinson, do câncer de próstata e de pulmão.
            
PDP´s - São parcerias que envolvem a cooperação mediante acordo entre instituições públicas e entre instituições públicas e entidades privadas para desenvolvimento, transferência e absorção de tecnologia, produção, capacitação produtiva e tecnológica do país em produtos estratégicos para atendimento às demandas do SUS. Essas parcerias são reconhecidas e incentivadas pelo Ministério da Saúde.
            
O acordo de cooperação técnica entre os parceiros tem vigência de 5 a 10 anos, respeitando a complexidade tecnológica para internalização da tecnologia do medicamento. Até que aconteça a produção pelo Lafepe, os parceiros privados se comprometem a cumprir com o volume e cronograma de entrega estabelecidos com o Ministério da Saúde.
            
O Lafepe é pioneiro, entre os laboratórios públicos brasileiros, na conclusão de todas as etapas de uma PDP, já tendo iniciado a produção do antipsicótico Clozapina (comprimidos de 25mg e 100 mg). Ainda este ano, serão internalizadas as produções de outros dois medicamentos de mesma classe farmacêutica: a Quetiapina e a Olanzapina.  Com a internalização de produção da Clozapina, o Lafepe estima incrementar o faturamento de 2017 em , aproximadamente,  R$ 28 milhões.



Senado recebe II Fórum Nacional sobre Câncer



O evento lotou o auditório do Interlegis, nesta quinta-feira, 25 de maio, promovendo um amplo debate acerca da assistência oncológica desde o acesso, qualidade das tecnologias ofertadas, os avanços no tratamento e os direitos dos pacientes em âmbito nacional

Com objetivo de promover o fomento de informações sobre o câncer, suas causas e formas de prevenção e um debate mais aprofundado acerca dos avanços necessários para o acesso da população ao diagnóstico precoce e a tratamentos adequados, o Programa Ação Responsável realizou, nesta quinta-feira, 25 de maio, o II Fórum Nacional sobre Câncer. O evento teve como tema central os “Avanços no tratamento, tecnologia e suporte ao paciente” e reuniu gestores públicos, instituições acadêmicas, iniciativa privada, terceiro setor e sociedade civil.

Clementina Moreira Alves, presidente do Instituto Brasileiro de Ação Responsável, saudou os presentes e falou sobre a importância do tema câncer na agenda de atividades do Instituto. “Começamos a trabalhar o câncer dentro das comissões e percebemos que seria necessário dar mais ênfase ao tema, por isso, hoje, ele passa a ser permanente no Programa. Eu agradeço a todos que estão aqui, porque só juntos criaremos subsídios de políticas públicas ao assunto”, pontuou.

“A pior de todas as dores não é a que atinge uma única pessoa, mas sim a que atinge centenas e milhares de brasileiros”, disse o Senador Eduardo Amorim (PSDB/SE), presente na mesa de abertura do Fórum, onde falou sobre o diagnóstico precoce como premissa no tratamento do câncer. Na ocasião, informou sobre a chegada, em breve, de uma unidade do Hospital de Câncer de Barretos em seu estado, além da Carreta da Mulher, que irá realizar a prevenção do câncer de colo uterino e de mama. Para ele, não falta dinheiro, mas prioridade de quem administra. “O sucesso do tratamento está relacionado à precocidade do diagnóstico e à efetividade do tratamento”, ponderou.
 
“A medicina é que me concedeu esse presente de estar aqui, hoje, lutando pelos direitos da saúde”, ressaltou o deputado federal Hiran Gonçalves (PP/RR), ao abrir sua fala no evento. Segundo o parlamentar, que ocupa também a presidência da Comissão de Seguridade Social e Família, não há em seu estado um local especializado para o tratamento de câncer e isso prejudica, principalmente, as mulheres. “Na Comissão, estamos sempre lutando para melhorar o acesso, o tratamento, as inovações e avanços tecnológicos, para garantir mais acesso, mais financiamento a medicamentos, para melhorarmos o tratamento dessa terrível doença”, contou. Na oportunidade, parabenizou Henrique Prata, também presente na abertura, pelo trabalho realizado à frente do Hospital de Câncer de Barretos. “Quando entrei lá senti orgulho de ser médico”, disse.

O deputado federal Sinval Malheiros (PODE/SP) representou no evento a Frente Parlamentar Mista de Combate ao Câncer. Na ocasião, agradeceu a oportunidade de debater o tema e destacou que esse tipo de ação serve, sobretudo, para dar dignidade ao paciente com câncer. “O paciente oncológico é um paciente sofrível”, ressaltou em referência ao estado terminal da doença. Chamou atenção, ainda, para as pesquisas clínicas, tão valorizadas nos Estados Unidos, e onde, segundo ele, há espaço para atuação dos brasileiros. “Muitos têm vontade de voltar, mas aqui a pesquisa se inviabilizaria. Quiçá um dia o Brasil possa valorizar a pesquisa, pois é aí que se deve investir o dinheiro”, argumentou. 

A deputada federal Carmen Zanotto (PPS/SC), coordenadora da Frente Parlamentar de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer, disse que o principal desafio nessa área é garantir o cumprimento da Lei 7.732 - Lei dos 60 dias. “A intenção inicial era de 30 dias para o tratamento do câncer, mas nós sabemos que a rede instalada de serviços, a falta de equipamentos de radioterapia, não permitiria sermos tão exigentes. Com a Lei dos 60 dias buscou-se, então, um meio termo para garantir à população o diagnóstico e o acesso aos serviços de saúde”. A parlamentar destacou, ainda, que a lei prevê também a revisão dos protocolos clínicos, para inclusão de novas tecnologias e novos procedimentos na área do câncer.

De acordo com coordenador Geral de Sangue e Hemoderivados da Secretaria de Atenção à Saúde/SAS/MS, Flávio Vormittag, que representou o Ministério da Saúde no Fórum, quanto mais cedo o diagnóstico, melhor o prognóstico, o tratamento, o acompanhamento e o pós-tratamento. “É preciso investir mais na divulgação da prevenção, como ações de qualidade de vida e contra o tabagismo”, lembrou, sobre os cânceres que decorrem de maus hábitos de vida. “O desenvolvimento de novos fármacos são frutos de investimentos pesados, mas traz também um outro lado: muitas vezes esses medicamentos são de alto custo e isso leva à judicialização”, lembrou.

Henrique Duarte Prata, presidente do Hospital de Câncer de Barretos, abriu sua fala no Fórum, recordando da frase que chamou sua atenção em simpósio que participou recentemente nos Estados Unidos, em que dizia: em 2050, a cada dois pacientes, um morrerá com câncer. Ao criticar a atuação do governo nos últimos 30 anos frente ao problema do câncer no Brasil, destacou projeto do Hospital realizado junto a 20 municípios da região de Barretos, que resultou em significativa diminuição de casos de câncer avançado de mama. “No início havia 70% de casos avançados chegando ao Hospital. De cinco anos para cá, não há um caso de câncer avançado nessa área. Lembrando que o câncer avançado custa para nós, em dois anos e meio, R$ 145 Milhões, enquanto o câncer inicial custa R$ 10,2 Mil”, comparou.

“Essas informações só agregam força social para buscar o que é de direto da população”, disse Zaíra Maria Tronco Salerno, conselheira do Conselho Nacional de Saúde. Segundo ela, o Conselho está em uma atividade intensa buscando o financiamento. “A saúde teve cortes, gastos, e a políticas de saúde precisam ser fortemente implantadas para que a população tenha o que é devido. Por isso, estamos realizando conferências estaduais e, no segundo semestre, nacionais, em que o câncer é um dos temas tratados em todas as conferências”, garantiu. Falou ainda da importância de mais informações aos pacientes. “Quando um paciente em tratamento de câncer tem que sair da sua residência, aonde ele vai ficar? A população precisa ter esse conhecimento e isso precisa ser debatido”, defendeu.

Mesa técnica
O coordenador-geral do Departamento de Atenção Especializada e Temática da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS), Sandro José Martins, apresentou um panorama do câncer no Brasil e o funcionamento da rede de cuidados. “O câncer é e será por muitos anos um fator preponderante na preocupação de todos os gestores públicos em saúde, porque confere caraterísticas de disseminação, além de afetar em maior número as pessoas no envelhecimento”, disse. Segundo Sandro, há um crescente entendimento na medicina de que o câncer é uma doença particular em cada caso que ocorre, assim como cada paciente, o que faz com que o resultado do tratamento seja cada vez mais individualizado. “A mortalidade por câncer tem reduzido. Hoje, pelo menos,50% dos casos de câncer são passíveis de sobrevida e cura. No entanto, grande parte dos tratamentos falham em demostrar vantagens significativas para os pacientes”, contou. Além disso, de acordo com ele, poucos tipos de câncer são passíveis de diagnóstico precoce e, a prevenção, que seria o mais desejável, esbarra nas questões de hábitos culturais nocivos à saúde.

O presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Gustavo Fernandes, falou sobre os avanços no tratamento do câncer e dividiu sua apresentação em três tópicos: prevenção, diagnóstico e tratamento. No que tange ao diagnóstico, chamou atenção para um ponto negativo, mas também de oportunidade de melhoria. “O diagnóstico é a base do terreno dos tratamentos. Como na construção, essa base tem de ser sólida e firme para tratar o paciente da forma adequada. O que não acontece no Brasil, especificamente no acesso ao público”, destacou. Em relação aos tratamentos, falou sobre as imunoterapias no SUS e as terapias-alvo que ainda são muito reduzidas, segundo ele. “O custo é sempre um problema, mas temos que arrumar dinheiro pra pagar o custo, que às vezes é alto. Se não temos acesso às coisas básicas, as avançadas acabam ficando de lado”, lamentou.

Da Agência Nacional de Vigilância Sanitária,  Maria Fernanda Thees, especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, apresentou os aspectos regulatórios para o registro de medicamentos e produtos biológicos. De acordo com ela, a ANVISA atua com a priorização de análises, dando maior celeridade para medicamentos que são considerados de alto impacto para a população. “Com a vigência da Lei 13.411/2016, a agência estipulou novos prazos de análise e com isso a RDC que tratava da priorização foi revogada. A Casa está elaborando duas novas normas, além de uma RCD específica para o registro de medicamentos para doenças raras”, contou. Apresentou ainda o quantitativo de medicamentos aprovados e em avaliação na agência no biênio 2016-2017. “No período, a ANVISA avaliou e registrou 28 medicamentos sintéticos novos, sendo 10 oncológicos. Dos produtos biológicos, foram 35 medicamentos, sendo quatro oncológicos. E com relação à aprovação de pesquisas clínicas, foram avaliados mais de 100, sendo que nove seriam para imunobiológicos”. Segundo a especialista, a ANVISA pretende analisar só neste ano seis novos medicamentos da área oncológica. “Muito em breve mais medicamentos serão disponibilizados para a população”. 

Do Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (INCA), a chefe da Divisão de Ensaios Clínicos e Desenvolvimento de Fármacos, Andréia Melo, trouxe ao fórum uma discussão sobre os tumores raros. Lamentou que as diretrizes de doenças raras não contemplem os tumores raros. “Claro que num diagnóstico de câncer vários sentimentos afloram para o paciente e para a família, o que acontece com os tumores mais frequentes e também com os tumores raros”. Andréia lembrou que o caminho que o paciente com câncer do diagnóstico ao tratamento é muito complexo no Brasil. “Quem está na rede pública e vê os casos mais avançados pergunta: por que não procurou antes? E a resposta de muitos desses pacientes é o mesmo: nós procuramos. Ou seja, o paciente acaba sempre chegando ao tratamento já com um câncer avançado”.

Yêda Maia de Albuquerque, presidente da Fundação Hemope, discorreu sobre a oncohematologia. A atuação da Fundação acontece em Pernambuco, onde atende a demanda de hemocomponentes e no diagnóstico e tratamento das doenças do sangue, na rede pública estadual de saúde. Segundo ela, um total de 2.494 pessoas com concohematologia vieram a óbito entre 2012 e 2014, sendo que 36% dos casos eram benignos e, 64%, malignos. Na oportunidade, destacou a leucemia pro-mielocitica aguda, a cura por meio de droga-alvo e o problema do acesso. “Em 87, essa leucemia era considerara a mais fatal. Mas o advento do medicamento ácido transretinóico (ATRA), também em 87, transformou essa que era a mais fatal, na mais curável. O problema é que eu que sou médica e gestora não conseguia sequer cotar o medicamento ATRA. Esse é um problema sério, pois precisei da intervenção do MP para conseguir apenas cotar uma droga que está, na teoria, no mercado, há 30 anos. Então, o que está faltando para atender essa população que tem uma doença curável?”.

Pedro Rafael Martins De Marchi, pesquisador do Departamento de Oncologia Clínica do Hospital de Câncer de Barretos, falou sobre a medicina personalizada e os tratamentos para aumento da sobrevida do paciente com câncer.  Segundo ele, ao mesmo tempo em que a incidência de câncer está aumentando, segundo estimativas, a mortalidade por câncer vem reduzindo. “Isso é reflexo certamente de um diagnóstico mais precoce e de terapêuticas mais efetivas que chegam a curar uma porção relativa de pacientes”. Por meio de dados apresentados, entre os anos 70 e 2011, houve aumento de 40% na sobrevida de pelo menos cinco anos em pacientes com câncer. “E se conseguirmos fazer um bom tratamento de sobrevida, pelo resto da vida do paciente, isso não deixa de ser também uma cura”, argumentou.

As apresentações da mesa técnica do II Fórum Nacional sobre Câncer foram moderados pela presidente do Instituto Lado a Lado Pela Vida, Marlene Oliveira. As fotos e as palestras apresentadas no evento já estão disponíveis em www.acaoresponsavel.org.br

Serviço: II Fórum Nacional sobre Câncer: Avanços no tratamento, tecnologia e suporte ao paciente
Data: ocorrido em 25 de maio de 2017, das 9h às 15h
Local: Senado Federal - auditório Senador Antonio Carlos Magalhães no Interlegis, Brasília-DF
Realização e Coordenação: Instituto Brasileiro de Ação Responsável
Instituições Parceiras: Congresso Nacional; Ministério da Saúde; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD; Agência Íntegra Brasil e Interlegis
Mais informações: (61): 3368-6044, 3468-5696 e seminarios@acaoresponsavel.org.br
As inscrições foram gratuitas

Comunicação | Ação Responsável
Fones: (61) 3573-4992, 9114-4584 e 9170-0606
Denise Margis e Marina Figueiredo

Alunos de Zootecnia visitam setor de pesquisas do Lafepe



Os dez estudantes são da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), do oitavo período do curso de Zootecnia. O grupo chegou ao laboratório pernambucano, na manhã desta segunda-feira (29-05), acompanhado da professora Helena Emília Manso. A mestra é responsável pela disciplina que estuda animais em biotério; aqueles destinados às pesquisas científicas.

O foco das atenções foi o setor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Eles buscavam vivenciar rotinas prévias à manipulação de medicamentos; com um olhar criterioso aos equipamentos necessários e às práticas de manejo.











Fonte: Comunicação Lafepe

Vozes do Lafepe no XV Religare Canticus


O grupo de coralistas do Lafepe foi o segundo a se apresentar, na noite do sábado (27-05), na Catedral Anglicana da Santíssima Trindade, bairro do Espinheiro. A apresentação integrou o circuito de músicas sacras que aconteceu em igrejas da Região Metropolitana do Recife.

As composições Vinho Novo, Pai Nosso e O Pastorzinho fizeram parte do repertório do Vozes do Lafepe que, este mês, completa um ano de existência. O grupo do laboratório pernambucano compartilhou a noite do sábado com o coral Águas do Prata, da Compesa; e com o Canto Livre, da AABB Recife, entre outros.


O XV Religare Canticus, de 6 a 27 de maio, teve como objetivos, além de difundir a música sacra; estimular, apoiar a prática do canto coral e divulgá-lo nas comunidades.


Fonte: Comunicação Lafepe

Tecpar gera energia limpa para compensar emissões de gases de efeito estufa


Para responder ao impacto ambiental gerado pelas atividades do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), a empresa realizou um levantamento e descobriu que quase 90% das emissões de gases do efeito estufa são referentes ao consumo de energia elétrica. Por outro lado, a instituição toma medidas para mitigar essas interferências no meio ambiente, como produzir 0,5% da energia elétrica consumida – o plano agora é ampliar a produção de energia limpa.

O Tecpar realizou seu Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE), documento que contabiliza as emissões de todos os gases do efeito estufa emitidos pelo instituto ao longo de 2016. “Com o relatório, baseado no Protocolo de Kyoto, a empresa passa a contabilizar e informar de forma transparente as suas emissões para poder, assim, desenvolver ações focadas em minimizar o impacto ambiental gerado pela organização”, explica o diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do instituto, Reginaldo Joaquim de Souza.

O documento mostra que, além do consumo de energia elétrica, outras emissões são de combustão estacionária (como a queima de combustíveis usados em equipamentos como caldeiras, por exemplo) e móvel (como as emissões de veículos). O inventário agora vai ser protocolado na Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, como parte do Registro Estadual Público de Emissões, da Política de Mudanças Climáticas.

A plataforma de energias inteligentes do programa Smart Energy Paraná, cuja secretaria executiva é realizada pelo Tecpar, reúne painéis de energia solar, um gerador de energia eólica e uma estação solarimétrica. Ao longo do ano de 2016, essa plataforma, já integrada à rede do instituto e também ao Sistema de Organização Nacional de Dados Ambientais (Sonda), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), produziu cerca de 0,5% de toda energia consumida pela empresa. "É um primeiro passo. Agora planejamos ampliar nosso parque de energias renováveis para, com o passar do tempo, aumentar a participação de energia limpa no consumo da empresa”, salienta Souza.

No Smart Energy Paraná, o Tecpar homologa as diferentes tecnologias disponíveis no mercado para apresentar à sociedade as tecnologias já testadas pelo instituto, com geração de dados e capacitação de mão de obra local para atrair investimentos nesta área para o Paraná.

Compensação ambiental
Uma das obras mitigatórias de impacto ambiental foi a revitalização do lago do campus CIC, que deu origem ao Espaço Futuro. A revitalização foi necessária porque o lago antigo recebia uma ligação externa de esgoto e, por essa razão, foi assoreado e se tornou um ambiente impróprio para a fauna local. Com a melhoria, a água do lago voltou a se tornar própria para ser a casa de animais silvestres.

Em relação à comunidade vizinha, na Cidade Industrial de Curitiba, o novo lago do Espaço Futuro cumpre ainda o papel de reservatórios d'água, ajudando na contenção de água das chuvas e funcionando como tanques-pulmão. A revitalização duplicou a capacidade de armazenamento e colaborou, dessa forma, com a minimização de inundações nas imediações.

O Plano Diretor do campus CIC prevê ainda a implantação de um Corredor Ecológico, que vai se tornar outra área de preservação ambiental no campus. O corredor vai funcionar como um parque linear, com 20 metros de largura, e vai contornar o instituto, por dentro, integrado a uma pista de caminhada.

A tecnologia é outra grande aliada para minimizar o impacto ambiental do instituto. Para evitar impressões desnecessárias e consequentemente o uso de papel, o Tecpar forneceu seu Inventário de Gases de Efeito Estufa a partir de Código QR, um código de barras bidimensional que é escaneado por smartphones e que é convertido no documento. “Dessa forma, a informação fica mais transparente e acessível”, pontua o diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Tecpar.
Saiba mais sobre o Tecpar pelo site portal.tecpar.br.

Assessoria de Comunicação 
Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) 
(41) 3316-3007 / (41) 2104-3355

Alunos do Recife beneficiados com consultas oftalmológicas

Idealizado por profissionais do Lafepe, com financiamento do Itaú Unibanco S.A., o Projeto Visão do Futuro proporciona, desde terça-feira (23), até a sexta (26.05), a realização de consultas oftalmológicas a alunos identificados com dificuldades na visão em sete escolas públicas municipais e estaduais situadas no entorno do Centro Comunitário da Paz - Compaz - do Alto Santa Terezinha, zona norte da capital. Além das consultas, caso necessário, os estudantes também receberão, gratuitamente, óculos. A ação é fruto de uma parceria entre as secretarias de Educação do Estado e do município, a Secretaria de Segurança Urbana do Recife, a Fundação Altino Ventura e a Secretaria Estadual de Saúde, por meio do Programa Boa Visão.

Esta é a terceira fase do Visão do Futuro. A primeira atividade foi a capacitação de professores para triar os alunos nas escolas selecionadas. Esse treinamento foi executado por profissionais da Fundação Altino Ventura. Em seguida, estudantes foram triados nas unidades de ensino, com o uso da escala optométrica: um diagrama utilizado para medir a acuidade visual. Ao todo, as escolas participantes totalizam 3,5 mil estudantes. Desses, cerca de 350 precisaram ser encaminhados para as consultas com os oftalmologistas.

Nos quatro dias de atendimento aos estudantes no Compaz, profissionais da Fundação Altino Ventura ficarão responsáveis pelas consultas oftalmológicas. Os alunos que precisarem usar óculos vão contar com estrutura do Lafepe para escolher as armações e tirar as medidas necessárias à produção das lentes.

Vale destacar que os valores referentes aos atendimentos e à produção dos óculos serão doados pelo Itaú Unibanco S.A. A última etapa do projeto será a entrega dos óculos, programada para o fim de junho, e também acontecerá no Compaz.

Associação dos laboratórios oficiais leva à FCE PHARMA suas experiências na ampliação e modernização do mercado brasileiro de medicamentos


Alfob participa da Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria Farmacêutica para mostrar trabalho de interlocução entre indústria e instituições públicas do setor

São Paulo, maio de 2017 – A 22ª edição da FCE Pharma – Exposição Internacional de Tecnologia para a Indústria Farmacêutica marca a primeira participação da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob) na feira, tida como uma das mais importantes para o setor farmacêutico na América Latina. O evento, realizado pela NürnbergMesse, ocorre até o dia 25 (quinta-feira), no São Paulo Expo.

“Pelo porte e pela relevância da FCE Pharma, entendemos que faz todo o sentido a presença da Alfob, para mostrar o trabalho desenvolvido pelos laboratórios públicos brasileiros, nossas experiências bem-sucedidas no mercado de saúde e de que forma podemos contribuir com o setor”, afirma o presidente em exercício da associação e diretor-presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias.

O executivo lembra que a Alfob e seus associados têm papel central no programa do Ministério da Saúde de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), cujo objetivo é nacionalizar tecnologias e gerar economia direta ao Sistema Único de Saúde (SUS) na aquisição de medicamentos, hemoderivados, vacinas e produtos para saúde. “Os laboratórios farmacêuticos públicos são importantes parceiros da indústria para a viabilização de investimentos que busquem a nacionalização de tecnologias estratégicas e acesso ao mercado institucional de saúde no Brasil”, explica Dias.

Segundo o idealizador da presença da Alfob na FCE Pharma, o diretor do Laboratório Farmacêutico do Estado do Rio Grande do Sul (Lafergs), Paulo Mayorga, o conceito de montar um estande da associação na feira - fruto de uma parceria entre a Alfob, a organização do evento e a Althaia S.A. - foi o de estreitar as relações entre a indústria e os laboratórios públicos, permitindo novas parcerias. “Além das PDPs, há muito espaço para desenvolvimento de acordos produtivos entre os laboratórios oficiais e a indústria”, avalia.

Mayorga e Dias ressaltam a importância da interlocução próxima entre laboratórios públicos e indústria e afirmam que a FCE Pharma é uma das melhores oportunidades para interagir com potenciais fornecedores. “Como os laboratórios públicos passam por constantes processos de internalização de técnicas e procedimentos, é fundamental a aproximação com a indústria de equipamentos e tecnologias para a área farmacêutica”, diz o diretor-presidente da Bahiafarma. “A FCE Pharma é uma oportunidade de encontrar todos os principais fornecedores do setor reunidos em um mesmo local.”
 
Para o managing director da NürnbergMesse Brasil, organizadora do evento, João Paulo Picolo, a presença da Alfob na FCE Pharma é uma “oportunidade de oferecer novas experiências” aos participantes da feira. “Os laboratórios oficiais são de grande importância para o mercado farmacêutico”, afirma. “Eles podem contribuir com toda sua expertise para elaborar soluções e estratégias aos players do mercado farmacêutico, gerando soluções a médio e longo prazo. Sem dúvida é uma presença forte, que complementa o evento e reforça nosso compromisso com o desenvolvimento do setor.”

Fonte: Comunicação Alfob





Incubadora do Tecpar tem 32 vagas abertas para empresas inovadoras


A Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) está com 32 vagas abertas para empresas inovadoras que buscam o apoio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para desenvolver seus negócios. As regras para o mais novo processo seletivo foram publicadas no último edital da incubadora, nesta semana.

Neste ano, estão sendo ofertadas 16 vagas para a modalidade de incubação residente (quando a empresa fica nas dependências da Intec) e outras 16 para a incubação não residente, quando o empresário não se instala na incubadora, mas conta com o apoio dos especialistas do instituto. As vagas estão divididas nas duas unidades da Intec, em Curitiba (20 vagas) e em Jacarezinho (12 vagas).

Para concorrer a uma das vagas, o projeto deve conter três requisitos: inovação (introdução de novidade ou aperfeiçoamento que resulte em novos produtos, serviços ou processos), base tecnológica (aplicação de conhecimento técnico-científico e investimento em Pesquisa e Desenvolvimento) e prova de conceito ou protótipo (modelo prático que possa provar o conceito estabelecido).

Para participar do processo seletivo, o empreendedor deve submeter seu plano de negócios à avaliação de uma banca julgadora. “A empresa deve apresentar um Plano de Negócios que será desenvolvido para um período de dois anos e compreender informações gerais da empresa e dos sócios, com uma descrição do negócio e um levantamento da concorrência”, afirma Gilberto Passos Lima, gerente dos Parques e Incubadoras Tecnológicas do Tecpar.

Custos
O valor mensal a ser pago pela empresa incubada depende do modelo de incubação e da etapa do processo de incubação em que a empresa se encontra. A incubada residente, por exemplo, ao usar espaços exclusivos da Intec, tem o custo mensal de R$ 24 por metro quadrado utilizado, durante a fase de implantação da empresa.

Já a incubada não residente pagará mensalmente o valor-base de R$ 468,60, neste primento momento. “No período de implantação, como forma de incentivo aos novos negócios, a Intec oferece um desconto de 70% no valor da mensalidade”, pontua.

Durante o programa de incubação a empresa passa por quatro níveis de maturidade: implantação (estruturação da empresa), crescimento (expansão dos negócios), consolidação (início da sustentabilidade financeira) e liberação (com o aumento da fatia do mercado e posterior graduação da incubadora).

A partir do início da etapa de consolidação até o final da etapa de liberação, a incubada passa a pagar mensalmente ao Tecpar uma retribuição ao incentivo que corresponde a 3% do faturamento bruto mensal da empresa.

Os interessados em participar do processo seletivo podem acessar o edital pelo site da Intec (intec.tecpar.br/comoincubar). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (41) 3316-3176.

Intec
Ao longo de 27 anos, a Intec já deu suporte tecnológico a mais de 100 negócios. No momento, nove empresas passam pelo programa da Intec, com o desenvolvimento de tecnologias em diversas áreas: Beetech/Beenoculus, Werker, Vuk Personal Parts, Compracam, Provena, RR Import, Forrest Brasil Tecnologia, OrangeLife e Neurocel.
Conheça a incubadora do Tecpar pelo site intec.tecpar.br/comoincubar.

Assessoria de Comunicação
Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar)
(41) 3316-3007 / (41) 2104-3355

Comitiva da Ucrânia conhece instalações da Bahiafarma e projeta unidade de fabricação de insulina


Presidente do ucraniano Indar, parceiro do laboratório público baiano, conhece área destinada à manufatura de insulina, visita planta de testes de diagnóstico rápido e faz elogios

A presidente do laboratório ucraniano Indar, parceira da Bahiafarma no projeto de produção de insulinas, Liubov Vishnevska, conheceu, nesta sexta-feira (19), a área na qual está prevista a instalação da unidade de manufatura do insumo. A visita ao local, que já recebe obras, foi acompanhada pelo diretor-presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias, que explicou como os projetos elaborados em conjunto pelos laboratórios serão implementados na planta, localizada em Simões Filho (BA), na região metropolitana de Salvador.

“Uma fábrica de insulinas é uma unidade de alta tecnologia, que poucos laboratórios detêm, e estamos dando todos os passos para atingir a excelência na instalação desta unidade”, afirma o executivo. “Nosso parceiro Indar, um dos maiores e mais importantes produtores de insulinas do mundo, tem todo o know-how para nos auxiliar neste processo, que vai resultar na mudança de patamar da indústria farmacêutica no Norte-Nordeste brasileiro, com atração e formação de mão-de-obra altamente qualificada.”

Além de visitar as obras, Liubov conheceu a unidade de fabricação dos testes de diagnóstico rápido que estão sendo fornecidos pela Bahiafarma para o Ministério da Saúde e se animou com a qualidade dos processos. “Dá para perceber que é tudo muito organizado, bem feito e que há atenção aos detalhes”, disse, depois de vistoriar a planta.


De acordo com ela, as instalações da Bahiafarma reúnem todas as condições para abrigar uma unidade de produção de insulinas e a gestão do laboratório público se mostrou preparada para desenvolver a parceria. “Um país imenso como o Brasil não pode prescindir de uma fábrica de um insumo vital como a insulina e Ronaldo e sua equipe nos convenceram de que a Bahiafarma está pronta para levar esse projeto adiante”, afirma a executiva.

Fonte: Comunicação Bahiafarma


Tecpar e Paranacidade lançam nova turma do programa Capacita Paraná EaD


O Capacita Paraná EaD, programa do Governo do Estado de capacitação de servidores municipais, realizado pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e do Paranacidade, está com inscrições abertas para a nova turma de participantes. Nesta terceira fase do programa, 15 cursos totalmente online, com temas voltados à gestão pública, estão disponíveis para as prefeituras paranaenses. Esta é a terceira fase, que começa em julho e tem inscrições abertas até 23 de junho.

Nesta terceira fase serão ofertados 15 cursos: Auditoria Pública; Burocracia e Gestão da Política Pública no Brasil; Contabilidade Pública; Elaboração de Atos Normativos; Elaboração de Relatório e Parecer; Ética da Administração Pública; Gestão de Contratos Públicos; Gestão de Projetos no Setor Público; Gestão Estratégica de Pessoas no Setor Público; Interpretação e Produção de Texto; Licitação, Contratos e Convênios; Planejamento, Orçamento Público e Lei de Responsabilidade Fiscal; Português com Ênfase no Acordo Ortográfico; Qualidade no Atendimento ao Público; e Redação Oficial.

As inscrições podem ser feitas no site prefeituras.tecpareducacao.com.br, na aba “Cursos”, ou por meio dos telefones (41) 3576-1923 e (41) 2104-3356. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail educacao@tecpar.br. O custo unitário dos cursos, por inscrição, é de R$ 159, porém os valores podem baixar de acordo com a quantidade de interessados por município. De uma a 50 inscrições, o valor é de R$ 159; de 51 a até 150 inscrições, R$ 149; de 151 a até 250, R$ 139; de 251 a até 500, R$ 129; e acima de 501 inscrições, o valor é sob consulta.

Serviço
Inscrições para a terceira fase dos cursos do Capacita Paraná EaD
Data: Até 23 de junho
Inscrições: Pelo site prefeituras.tecpareducacao.com.br ou por meio dos telefones (41) 3576-1923 e (41) 2104-3356

Assessoria de Comunicação
Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar)

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Tecpar debate energia limpa em lançamento de revista do Smart Energy Paraná


O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) lançou nesta quarta-feita (17) a segunda edição da Revista Smart Energy, que apresenta conteúdo científico e notícias sobre o setor de energias renováveis. A programação do evento contou ainda com a criação do programa de incubação verde da Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) e a divulgação do Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) do instituto.

O evento foi aberto pelo secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, que ressaltou a importância do projeto Smart Energy Paraná para o mercado de energia, em especial na geração, uso e comercialização de energia elétrica.

“Esse contexto de oportunidades que temos no Paraná precisa ser bem aproveitado e a inovação e a tecnologia são facilitadoras nesse processo. Instituições ligadas ao Governo do Estado desenvolvem estudos, processos e produtos para o melhor aproveitamento das fontes energéticas e inteligência na sua geração e uso”, pontua.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio Felix, lançou a publicação, que tem como tema nesta segunda edição o mercado de energia. Ele destacou que o instituto é o secretário-executivo do projeto Smart Energy Paraná, que tem como função organizar as competências do Estado nessa área e atrair e fixar investimentos para a matriz energética paranaense.

De acordo com Felix, o instituto tem uma plataforma de energias inteligentes, que reúne painéis de energia solar e um gerador de energia eólica. “Tudo isso para que o Tecpar homologue as diferentes tecnologias e para servir de show room para mostrar as tecnologias já testadas pelo instituto. Estamos gerando dados confiáveis e capacitando mão de obra local para atrair investimentos nesta área para o Paraná”, destaca.

Tecnologia Verde
Durante o evento, o Tecpar e a Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre) assinaram um memorando de entendimentos para criar um novo programa para a incubadora do instituto - a Incubação Verde. Pelo acordo, a Intec vai oferecer apoio ao desenvolvimento e na criação de negócios inovadores com o uso de tecnologias sustentáveis.

O diretor-superintendente da Unilivre, Celso Kloss, aponta que a parceria vai oferecer consultorias especializadas no desenvolvimento de negócios sustentáveis. “Queremos ofertar, em parceria com o Tecpar, a infraestrutura inicial para esses negócios, além de sensibilizar os empreendedores e empresários quanto ao tema da sustentabilidade”, afirma.
Impacto ambiental
O diretor de Desenvolvimento Tecnológico do Tecpar, Reginaldo Joaquim de Souza, fez a divulgação oficial do Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) do instituto, documento que contabiliza as emissões de todos os gases do efeito estufa emitidos pelo Tecpar ao longo de 2016. “Com esse relatório, baseado no Protocolo de Kyoto, o instituto passa a contabilizar e informar de forma transparente as suas emissões para poder, assim, desenvolver ações focadas em minimizar o impacto ambiental gerado pela empresa”, salienta.

Smart Energy Paraná
O projeto Smart Energy Paraná mobiliza as competências que o Estado e a sociedade já têm e busca por novas competências para desenvolver esse setor do ponto de vista econômico, ambiental e social no Paraná. No governo estadual, o Tecpar secretaria o programa, que tem como função organizar as competências do Estado nessa área e atrair e fixar investimentos para a matriz energética paranaense.

Assessoria de Comunicação
Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar)
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Bahiafarma inicia processo para produzir e fornecer insulina ao Ministério da Saúde


Em parceria com o laboratório ucraniano Indar, laboratório público começa projeto para instalar fábrica de insulinas na Bahia, primeira planta de medicamentos biotecnológicos do Estado
A visita à Bahia de executivos do laboratório ucraniano Indar, um dos líderes mundiais na produção de insulina, iniciada nesta terça-feira (16), marca a consolidação da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre a empresa e o laboratório público baiano Bahiafarma. O acordo tem como meta a produção local de insulinas para abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS).

A cooperação entre o laboratório internacional e a Bahiafarma prevê a instalação de uma fábrica de insulinas na Bahia, que passa a ser a primeira planta de medicamentos biotecnológicos do Estado e a primeira de um laboratório público brasileiro a produzir o insumo.

“Depois que a unidade estiver pronta, a tendência é que sejam encerrados os repetidos problemas de desabastecimento de insulinas no Sistema Único de Saúde”, afirma o diretor-presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias. “Este projeto consolidará a Bahiafarma como um dos únicos laboratórios oficiais capacitados a produzir insulina no País, o que implicará em ampliação do quadro de empregos com mão-de-obra qualificada e fortalecerá o desenvolvimento do Nordeste, com a implementação de um parque industrial de alta tecnologia.”

A diretora do Centro de Diabetes e Endocrinologia do Estado da Bahia (Cedeba), Reine Chaves, salienta a importância de se evitar o desabastecimento no fornecimento de insulina a pacientes que necessitam da substância. “Se um paciente que depende de insulina deixa de recebê-la, há risco de morte”, afirma. “Em casos de pacientes de diabetes tipo 1, bastam 24 ou 48 horas sem insulina para que ele tenha de ser transferido para a Emergência. É muito sério.”

A presidente do Conselho de Administração da Indar, Liubov Vishnevska, lidera a comitiva ucraniana, que participa de uma série de reuniões com autoridades da Bahia e do Ministério da Saúde até o fim da semana. Na terça-feira, os executivos participaram de encontros com o governador Rui Costa e com o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, e conheceram a planta da Bahiafarma em Simões Filho (BA), na região metropolitana de Salvador.

O governador Rui Costa destacou a importância da parceria com o laboratório. “Para nós é mais que importante, é necessário, não só para a Bahia, mas para o Brasil, que esse acordo seja concretizado o mais brevemente possível”, afirmou.

Parceria
A parceria entre Bahiafarma e Indar foi firmada após o Ministério da Saúde definir a redistribuição dos projetos de PDP para produção de insulinas no País, por meio da Portaria número 551. Pelo documento, publicado no Diário Oficial da União em 21 de fevereiro, a Bahiafarma passará a ser responsável pelo fornecimento de 50% da demanda do ministério para o insumo.

“O estabelecimento da Bahiafarma como um dos atores na produção de insulina acontece em um cenário de reconhecimento, pelo ministério, ao empenho e compromisso referentes às ações executadas pela Bahiafarma nos últimos anos no Complexo Industrial da Saúde”, afirma Ronaldo Dias, lembrando dos esforços do laboratório público baiano para desenvolver e fornecer ao SUS ferramentas de diagnóstico rápido para arboviroses (zika, dengue e febre chikungunya).

A Indar foi escolhida como parceira da Bahiafarma por ser uma das líderes mundiais na produção de insulinas. “É uma empresa que atua exclusivamente em pesquisa e produção de insulinas, há mais de 15 anos, e é reconhecida por utilizar tecnologias inovadoras, além de realizar operações em diversos países”, afirma o diretor-presidente da Bahiafarma.


A Indar também se destaca por atender aos rigorosos requisitos regulatórios brasileiros – sua unidade de produção já possui o Certificado em Boas Práticas de Fabricação (CBPF) e as insulinas NPH e Regular já têm registros na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: Comunicação Bahiafarma

Senado debate avanços no tratamento, tecnologia e suporte ao paciente com câncer


O auditório do Interlegis, no Senado Federal, sedia, no dia 25 de maio, o II Fórum Nacional sobre Câncer. O evento promove o debate acerca da assistência oncológica desde o acesso, qualidade das tecnologias ofertadas, os avanços no tratamento e os direitos dos pacientes

 Até 2030 os casos de câncer terão um aumento em torno de 50% - cerca de 22 milhões de novos casos. A estimativa é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que aponta a doença como uma das principais causas de morte no mundo, com mais de 32 milhões de casos. No Brasil, o câncer já representa a terceira causa de óbito, onde o INCA estima a ocorrência de 600 mil casos novos da doença, no biênio 2016-2017. Com objetivo de promover a divulgação de informações sobre a doença, suas causas e formas de prevenção e um amplo debate sobre os avanços necessários para o acesso da população ao diagnóstico e tratamento adequados, o Programa Ação Responsável realiza, em parceria com o Governo Federal, o II Fórum Nacional sobre Câncer: Avanços no tratamento, tecnologia e suporte ao paciente. O evento é no próximo dia 25, no auditório do Interlegis, no Senado Federal, a partir das 9h. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas em www.acaoresponsavel.org.br.

 A segunda edição do evento reúne gestores públicos, instituições acadêmicas, iniciativa privada, terceiro setor e sociedade civil. Dentre os temas que serão debatidos estão: o câncer no Brasil e as políticas de controle e tratamento; o registro de medicamentos oncológicos; os tumores raros no Brasil; as políticas em saúde; e o suporte ao paciente com câncer no país.

 O Câncer no DF
A estimativa do INCA para o Distrito Federal, para o biênio 2016-2017, é que haja 3.940 novos casos de câncer em homens, com um risco estimado de 284,86 casos a cada 100 mil homens, e 4.610 novos casos em mulheres, com um risco estimado de 305,37 casos a cada 100 mil mulheres. Segundo dados mais recentes, de 2014, somente no DF, houve 2.301 mortes em decorrência do câncer.

Serviço: II Fórum Nacional sobre Câncer: Avanços no tratamento, tecnologia e suporte ao paciente
Data: 25 de maio de 2017, a partir das 9h
Local: Senado Federal - auditório Senador Antonio Carlos Magalhães no Interlegis, Brasília-DF
Realização e Coordenação: Instituto Brasileiro de Ação Responsável
Instituições Parceiras: Congresso Nacional; Ministério da Saúde; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD; Agência Íntegra Brasil e Interlegis
Mais informações: (61): 3368-6044, 3468-5696 e seminarios@acaoresponsavel.org.br
Inscrições gratuitas: www.acaoresponsavel.org.br

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