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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

PAULO GADELHA apresenta FIOCRUZ em audiência pública na Câmara

O novo medicamento contra a leishmaniose cutânea que estará disponível em quatro anos para o Sistema ùnico de Saúde (SUS), a primeira vacina contra esquistossomose aprovada nos testes clínicos da fase 1, a descoberta dos genes de resistência ao tratamento da lepra e o medicamento contra malária já pré-qualificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) são apenas algumas das pesquisas da Fiocruz citadas por Paulo Gadelha, presidente da instituição, durante audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (16/10).
http://www.agencia.fiocruz.br/sites/www.agencia.fiocruz.br/files/Gadelha_Camara_corpo.jpgO presidente da Fiocruz destacou alguns números da Fundação, entre eles a produção anual de 130 milhões de doses de vacina e 4 bilhões de medicamentos (foto: Fiocruz Brasília)
Durante o evento, que teve como tema a Fiocruz, Gadelha destacou aspectos que revelam os rumos que a instituição desenhou para si - o de ser uma instituição de saúde pública voltada para colocar a ciência, a tecnologia, a educação e a produção de serviços e insumos contribuindo para a redução das desigualdades e iniquidades sociais, e a consolidação do Sistema único de Saúde (SUS).  O presidente da Fiocruz destacou alguns números da Fundação, entre eles a  produção anual de 130 milhões de doses de vacina, 4 bilhões de medicamentos, 17 milhões de biofármacos, 9 milhões de kits diagnóstico, 1500 pesquisas em andamento, 7 mil estudantes em todo Brasil e cerca de 1500 trabalhos publicados por ano.
A presença da Fiocruz em todas as regiões do Brasil, o processo de implantação nos estados do Ceará, Mato Grosso do Sul, Piauí e Rondônia, a cooperação internacional com foco no fortalecimento da autonomia dos países, a exemplo da implantação da fábrica de antirretrovirais em Moçambique, e o apoio ao fortalecimento de sistemas de saúde de Angola e Haiti também foram ressaltados por Gadelha, além da cooperação no campo das neurociências com institutos franceses e do apoio para criação do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Isags).
“No campo da nanotecnologia, a Fiocruz estuda o desenvolvimento de nanochips capazes de detectar, simultaneamente, diferentes moléculas associadas a agentes causadores de doenças; uma vacina nasal contra a leptospirose, a produção de nanopartículas de fármaco para aumentar sua dissolução e criar novas formas de administração, como por exemplo, antirretroviral para uso pediátrico”, informou Gadelha.
Dentro do Programa para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), através do qual o governo federal estimula a cooperação entre setor público e privado para realização de atividades relacionadas às políticas de saúde, ciência e tecnologia e desenvolvimento industrial, a  Fiocruz  formalizou 33 parcerias. Através delas, busca-se a nacionalização das vacinas antipneumocócica, varicela, pólio inativada injetável, medicamentos para Aids, Parkinson, câncer e outros; e novos métodos diagnósticos para sífilis, Aids, rubéola e hepatite B, o que resultaria em uma economia de R$ 6,5 bilhões em cinco anos.
Gadelha anunciou metas para o futuro como a transformação de Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) em empresa, a construção de nova planta de protótipos de vacinas e biofármacos em Manguinhos e de novo centro de processamento para Biomanguinhos em Santa Cruz, Rio de Janeiro, entre outros.
O presidente da Comissão, Deputado Rosinha PT- PR, destacou que a Fiocruz tem papel importante na elaboração da política de saúde brasileira e aceitou convite de visitar a instituição em breve. Participaram da audiência 22 parlamentares de diversos partidos, além dos vice-presidentes da Fiocruz José Bermudez, de Produção e Inovação em Saúde (VPPIPS), Valcler Fernandes, de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) e Rodrigo Stabeli, de Pesquisa e Laboratórios de Referência (VPEIC).  E os diretores de Farmanguinhos, Hayne da Silva, da Fiocruz Rondônia, Ricardo Godoi Ferreira, e da Fiocruz Mato Grosso do Sul, Rivaldo Venâncio.

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