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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Novo ministro Arthur Chioro assume Saúde em fevereiro, mas já ACOMPANHA A COMITIVA DE DILMA NA VIAGEM A CUBA NA PRÓXIMA SEMANA.

Secretário de São Bernardo foi convidado pela presidente Dilma para substituir Alexandre Padilha, que deixa a pasta para disputar o governo de São Paulo
A presidente Dilma Rousseff formalizou nesta terça-feira (21) o convite para o secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, Arthur Chioro, substituir em fevereiro o posto que será deixado pelo ministro Alexandre Padilha. O encontro ocorreu pela manhã e não estava na agenda oficial da presidente.
                                     Divulgação COSEMS/SP

Arthur Chioro será o novo ministro da Saúde, no lugar de Padilha

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT-SP), conduziu seu secretário à sala da presidente Dilma Rousseff no terceiro andar do Palácio do Planalto. Marinho fez as honras de apresentação do novo ministro da Saúde e saiu à francesa para uma agenda em Brasília.

Chioro ficou sozinho com Dilma, que o sabatinou e expôs o papel que a Saúde terá na sua campanha de reeleição. Ele assume Saúde no início de fevereiro, quando Padilha deixa a pasta para disputar o governo de São Paulo.

O novo ministro foi indicado a Dilma por Lula, que mantém relação pessoal com Marinho. A decisão sobre a escolha de Chioro foi acertada ontem, durante reunião de Dilma com Lula no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.

A tarefa de Chioro será manter Saúde como um das principais frentes da campanha de reeleição de Dilma. Caberá ao ministro fortalecer o Programa Mais Médicos, principal componente de marketing da presidente na corrida eleitoral.

Por Nivaldo Souza - iG Brasília

Novo ministro da Saúde acompanhará Dilma a Cuba

Brasília, 21 - A presidente Dilma Rousseff oficializou nesta terça-feira, 21, o convite para o secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, Arthur Chioro, assumir o Ministério da Saúde. Chioro entrará no lugar de Alexandre Padilha, que deixará o cargo em fevereiro para ser candidato do PT ao governo de São Paulo.

A troca de comando na Saúde, antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo, só ocorrerá no início do mês que vem, quando Dilma retornar de suas viagens a Davos, na Suíça, onde vai participar do Fórum Econômico Mundial, e a Havana, capital de Cuba e sede da II Conferência da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Padilha e Chioro acompanharão Dilma em Havana. Lá, a presidente vai agradecer o presidente de Cuba, Raul Castro, por ceder profissionais para o programa "Mais Médicos". Carro-chefe da campanha de Padilha à sucessão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o plano também será apresentado como "marca" do governo Dilma durante a corrida pela reeleição.

Dilma escolheu Chioro, que é filiado ao PT, porque disse ter ficado "impressionada" com o trabalho dele à frente da Secretaria da Saúde de São Bernardo do Campo. A indicação recebeu a bênção do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O calendário da transição no Ministério da Saúde foi discutido nesta terça durante almoço entre Padilha e Chioro, em Brasília. Assim que deixar a pasta, o ministro iniciará a campanha em São Paulo. A ideia é ressuscitar as antigas "caravanas" do PT, desta vez pelo interior paulista. O percurso, a ser feito de ônibus, começará pela região de Ribeirão Preto.

Até agora, apenas o PR sinalizou apoio à candidatura de Padilha. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer emplacar o usineiro Maurílio Biagi Filho, recém-filiado ao PR, como vice na chapa petista. O PP do deputado Paulo Maluf, que avalizou o petista Fernando Haddad para a Prefeitura, agora negocia a vice na chapa de Alckmin.

PMDB

A reforma ministerial será feita em duas etapas, uma em fevereiro e a outra no fim de março. Além de Padilha e de Gleisi Hoffmann (PT), que vai concorrer ao governo do Paraná e será substituída por Aloizio Mercadante na Casa Civil, a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) também deve deixar a pasta em fevereiro.

O titular do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, pediu a Dilma para ficar à frente do Ministério até o fim de março. Ele será substituído pelo empresário Josué Gomes da Silva, recém-filiado ao PMDB e presidente da Coteminas. Pela Lei Eleitoral, os ocupantes de cargos públicos que forem disputar as eleições têm até 5 de abril para pedir desligamento de suas funções.

Depois de se reunir nesta terça com dirigentes do Comitê Olímpico Internacional (COI) e assegurar que os Jogos de 2016 serão realizados com segurança, Dilma conversou a portas fechadas com o governador do Rio, Sérgio Cabral, com o vice Luiz Fernando Pezão e com o prefeito Eduardo Paes, todos do PMDB. "Fiquem tranquilos porque ainda teremos muita obra para inaugurar juntos, até a Copa", afirmou a presidente, procurando amenizar a tensão na seara peemedebista.

O PMDB até agora não chegou a acordo com Dilma para a reforma do primeiro escalão e muito menos com o PT para a sucessão de Cabral, no Rio. O PT aprovou a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT) ao governo fluminense, mas o PMDB não abre mão da chapa liderada por Pezão.

Diante do atual cenário, Dilma terá pelo menos quatro palanques no Rio: o de Lindbergh, o de Pezão, o de Anthony Garotinho (PR), hoje em primeiro lugar nas pesquisas, e o de Marcelo Crivella (PRB), atual ministro da Pesca que também disputará o governo.

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