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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

AGU sugere aperfeiçoamento jurídico em direito à saúde

Gestão em Saúde

Dentre as propostas, estão a proibição de acesso a medicamentos sem registro e priorização ao atendimento do Sistema Único de Saúde

As sugestões enviadas pelo Advocacia-Geral da União (AGU) para o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional em termos de direito à saúde foram acatadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para integrar os Enunciados à Saúde Pública, apresentados durante a I Jornada de Direito da Saúde, realizada na última semana, em São Paulo. Dentre as propostas da AGU, estão a proibição de acesso a medicamentos sem registro e quanto ao atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Os advogados da Procuradoria-Regional da União da 4ª Região (PRU) propuseram diversas medidas relacionadas aos problemas inerentes à judicialização da saúde. O evento debateu o assunto e, com base nas sugestões da AGU e de outros órgãos, apresentou enunciados interpretativos sobre o direito à saúde. Embora os enunciados não tenham efeito vinculante, são material de orientação e podem ser utilizados nas fundamentações das decisões e nas peças judiciais.

A equipe da Coordenação de Medicamentos da PRU4 reuniu-se por diversas ocasiões com Consultoria Jurídica do Ministério da Saúde com a finalidade de propor medidas para o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional em termos de direito à saúde. 

Dentre as posições defendidas pela AGU presentes nos enunciados destacam-se o descabimento do deferimento de medicamentos sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária ou experimentais, a necessidade de observância, além de outros enunciados que priorizam o atendimento do SUS, bem como a repartição de atribuições administrativas entre os entes federativos.

O evento faz parte das ações do Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde, criado em 2010 pelo CNJ para o monitoramento e a resolução das demandas de assistência à saúde. A iniciativa foi idealizada após se observar o elevado número e a ampla diversidade dos litígios referentes ao acesso à saúde, bem como do forte impacto nos gastos públicos.

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