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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Deputado quer explicações de Serra sobre contratos com Labogen envolvendo a FURP do governo de SP

O deputado Renato Simões (PT-SP) quer que José Serra preste esclarecimentos sobre os contratos firmados com a Labogen no período em que o tucano comandava o Ministério da Saúde. Simões entrou com requerimento, esta semana, para que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara convide o ex-ministro da Saúde a comparecer à comissão.

Informações do Portal da Transparência, do Governo Federal, dão conta de que o Ministério da Saúde firmou contratos com a empresa no período entre 31/03/1998 e 20/02/2002.

“A mídia tem publicado notícias sobre eventuais vínculos entre o Ministério da Saúde e o laboratório. De fato, foram firmados convênios entre o Ministério da Saúde e a Labogen, mas durante o período em que José Serra era ministro da Saúde”, disse o deputado.

Simões observa ainda que a Labogen também firmou contratos com a Fundação para o Remédio Popular (FURP), do Governo do Estado de São Paulo.

“Basta uma simples pesquisa no site do Tribunal de Contas de São Paulo para ver que a relação da Labogen com governos do PSDB não cessou com os convênios firmados na gestão de Serra no Ministério da Saúde. No período de 2000 a 2004, a empresa foi contratada reiteradamente pela FURP”, ressalta o deputado. “Isso mostra que o vínculo da Labogen é com os tucanos”, completou.

Para aprofundar as apurações sobre o laboratório, Simões também quer que o Ministério da Saúde, o Tribunal de Contas da União(TCU) e a Controladoria-Geral da União passem informações sobre os contratos firmados entre o Ministério da Saúde com a Labogen no período em que Serra comandava a pasta.

Segundo notícias divulgadas na grande mídia, o ex-ministro Alexandre Padilha teria indicado um ex-assessor, Marcus Cezar de Moura, para ocupar um cargo no laboratório Labogen, um dos braços do esquema do doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato e responsável por um esquema de corrupção que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões.

Para o deputado Renato Simões, a relação do laboratório Labogem, na verdade, é com o Ministério da Saúde na época do ex-ministro José Serra e com o Governo de São Paulo.

Da Redação em Brasília
Com PT na Câmara – www.vermelho.org.br

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