Luanda - A Organização Mundial da Saúde vai realizar, de 2 a 3 do próximo mês, em Acra, (Ghana), uma reunião especial dos ministros da Saúde dos onze (11) países e parceiros envolvidos na resposta ao surto epidémico de Ébola, que se tem propagado na Guiné, Libéria e Serra Leoa desde Março deste ano.
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Luís Gomes Sambo-Director Regional OMS foto:Antônio Escrivão |
De acordo com um comunicado desta organização, chegada à Angop hoje, sexta-feira, o certame visa discutir e analisar as melhores formas de enfrentar coletivamente a crise e elaborar um plano operacional de resposta abrangente interpaíses.
Refere ainda que o surgimento da doença do vírus Ébola na África Ocidental, ameaça a segurança da saúde pública a nível regional e mundial.
Por seu turno, a OMS informa ainda que até ao momento tem prestado apoio técnico aos países mais afetados com o envio de uma equipa multidisciplinar com mais de 150 peritos, a fim de se dar resposta ao surto, estas ações consubstancia-se em vigilância, comunicação, mobilização social, controlo da infecção, logística e gestão de dados.
Durante a conferência, os presentes vão discutir avaliação dos riscos, ouvir testemunhos de sobreviventes, assim como farão o resumo das discussões técnicas e a declaração de um plano operacional de resposta à epidemia de Ébola.
Informa que desde o dia 23 do corrente mês, o total cumulativo de casos notificados foi de 635, dos quais resultaram 399 mortes, o que torna o surto de Ébola no maior de sempre não só em termos do número de casos e de mortes, mas também em termos de propagação geográfica.
Participarão do evento, ministros da saúde da Côte d’Ivoire, Gâmbia, Ghana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, República Democrática do Congo, Senegal, Serra Leoa, Uganda e parceiros envolvidos no surto, indústria extrativa dos países afetados, agências da ONU, entre outros convidados.
A OMS considera urgente e necessário intensificar os esforços de resposta, para promover a colaboração e a partilha de informação transfronteiriça de casos suspeitos e de contatos, com base nas orientações dessa organização e mobilizar todos os sectores da comunidade para assegurar o livre acesso às zonas afetadas.
Para o diretor regional da OMS para África, Luís Sambo, esta é a única forma de se enfrentar eficazmente este surto.
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