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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Entidades defendem emendas que diminuem alíquotas do PIS/Cofins sobre fomento comercial

A MP faz parte do ajuste fiscal implementado do governo
Os presidentes da Associação Nacional de Fomento Comercial (Anfac), Luiz Lemos Leite; e do Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil do Estado de São Paulo (Sinfac-SP), Hamilton de Brito Júnior, defenderam nesta terça-feira (31) a redução das alíquotas do PIS e da Cofins sobre o fomento comercial, que somadas chegam a 7,2% – já abatidos os créditos tributários.
Eles participaram da reunião da comissão mista que analisa a Medida Provisória (MP) 668/15 para discutir a elevação das alíquotas da Contribuição do PIS/Pasep e da Cofins na importação de bens.

Função social do factoring
Luiz Lemos Leite apresentou os argumentos em favor das duas emendas do deputado Laercio Oliveira (SD-SE), explicando que o factoring tem uma grande função social ao atender segmentos econômicos que os bancos geralmente não têm interesse.

Ele assinalou que tudo repercute nas pequenas e médias empresas, que são as maiores empregadoras do País. “Essa emenda é resultado de longos estudos que promovemos durante anos. Queremos corrigir uma injustiça fiscal para o segmento. Desonerar as empresas, que estão exauridas de tantos impostos que já pagam, o que estimula a informalidade, a evasão e impostos. Não vai significar nenhuma queda de arrecadação. Muito pelo contrário. Já comprovamos que vai incrementar a arrecadação, inibindo a informalidade”. 

De acordo com Hamilton, o problema cria uma situação danosa ao setor, pois o PIS e a Cofins do setor são cobrados como se as factorings fossem empresas comerciais enquadradas no Lucro Real, ou seja, recolhendo uma alíquota de 9,25% contra os 4,65% arcados pelas financeiras. “Ao contrário dos bancos, trabalhamos com empresas ainda que tenham restrições, e não impomos quaisquer reciprocidades. Mesmo assim, nossa carga tributária é elevada, e desejamos equiparação tributária a bancos e financeiras”, argumentou.

A MP 668/15 altera a Lei 10.865/04, para elevar alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep - Importação e da Cofins – Importação.

Segundo Hamilton, o governo quer elevar as alíquotas para compensar a não incidência desses mesmos tributos no ICMS, uma vez que tribunais têm rejeitado essa demanda da administração pública. “O paradoxo dessa situação é que recentemente as securitizadoras de crédito financeiro, imobiliário e agrícola, entraram em nossa base, e para elas o PIS e a Cofins são equiparados às alíquotas recolhidas pelas financeiras. Queremos a isonomia para a nossa atividade”, afirmou.

O relator, o deputado Manoel Junior (PMDB-PB) afirmou que as emendas estão sendo analisadas para serem incluídas na MP e que vai interceder junto a Receita Federal.

A MP eleva de 9,25% para 11,75% as alíquotas somadas de contribuição ao PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a importação de mercadorias.

Íntegra da proposta:
Da Redação – RCA Com informações da Agência Senado



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