O diretor da associação também enfatizou que o Congresso precisa aprovar leis que criminalizem a cadeia de propina no setor.
O diretor da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Pedro Ramos, sugeriu que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) precifique as Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs) e que o Ministério da Saúde defina protocolos rígidos para as cirurgias.
O dirigente também enfatizou que o Congresso precisa aprovar leis que criminalizem a cadeia de propina no setor.
Ramos participa de audiência pública promovida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Máfia das Próteses. Ele afirmou que uma máfia instalou-se em hospitais, consultórios médicos e escritórios de advocacia em torno do sobrepreço das OPMEs. Segundo ele, “a cadeia de propina é insuportável”.
O diretor mostrou exemplos de distorções de valores envolvendo o mesmo produto e o mesmo fornecedor. Um eletrôdo de ablação (Sistema de radiofrequência para cirurgias funcionais, tratamento da dor, transtornos de movimento e transtornos de comportamento), por exemplo, chegou a ser apresentado com valores de R$ 450 a até R$ 18 mil. “No caso de uma prótese de joelho, foram notados valores como R$ 2.096 e R$ 18 mil.”
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