Com um
faturamento de mais de R$ 80 milhões até o próximo ano, com o fornecimento de
dois medicamentos ao Sistema Único de Saúde (SUS), a Fundação Baiana de
Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição
de Medicamentos (Bahiafarma) já prepara a ampliação do portifólio para diminuir
a dependência de fármacos importados, gerando economia para a Bahia.
Até o
início de 2016, a Bahiafarma vai distribuir para o SUS mais de 56 milhões de
comprimidos de Cloridrato de Sevelâmer, indicado para doença renal crônica, e
mais de dois milhões de unidades de Cabergolina, utilizado por mulheres com
disfunções hormonais. No total, os lotes fornecidos pela Bahiafarma a preços
menores que os praticados no mercado representam uma economia estimada em R$ 33
milhões, o equivalente a 50% das aquisições desses remédios pelo Ministério da
Saúde.
A produção,
em parceria com uma indústria privada, contempla transferência de tecnologia
para a unidade industrial da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), que já
trabalha na fabricação de outros tipos de medicamentos e será a primeira
fábrica de imunobiológicos do Nordeste.
Segundo o
diretor-geral da Bahiafarma, Ronaldo Dias, a garantia da capacidade de entrega
possibilita a ampliação dos produtos fornecidos ao ministério e a atração de
empresas, formando um polo farmacêutico. “A Bahiafarma é um indutor desse
processo e, atuando com um portfólio diversificado, pode ser um facilitador de
mão de obra qualificada, laboratórios certificados e parcerias com outros
laboratórios que chegarem”.
O diretor
acrescenta que a ideia é produzir também kits diagnósticos, além de próteses,
órteses e válvulas cardíacas. As projeções estimam que, apenas na unidade
industrial da Bahia, o número de postos de trabalho seja ampliado dos atuais 40
para 400 empregos gerados.
0 comentários:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.