A Fundação Baiana de Pesquisa
Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de
Medicamentos (Bahiafarma) e o laboratório paulista Cristália deram mais um
passo no processo de transferência de tecnologia entre as empresas, previsto
pelas Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs) firmadas entre elas, para a
fabricação dos medicamentos Cabergolina e Cloridrato de Sevelâmer.
O diretor-presidente da
Bahiafarma, Ronaldo Dias, e os diretores de Pesquisa e Desenvolvimento,
Yanaihara Pinchemel, e de Qualidade, Francis Reisdorfer, realizaram uma visita
técnica, na semana passada, ao complexo industrial da Cristália, em Itapira
(SP), para acompanhar processos internos de manufatura dos fármacos.
“Estamos no segundo ano da
transferência de tecnologia da Cristália para a Bahiafarma”, lembra Yanaihara
Pinchemel. “Atualmente, a Bahiafarma está na etapa de absorção das técnicas de
controle de qualidade dos produtos acabados referentes aos dois medicamentos e,
em breve, iniciaremos, na nossa unidade, na Bahia, alguns procedimentos
relativos à fabricação desses produtos .”
PDPS PIONEIRAS
As PDPs para a produção de
Cabergolina (para tratamento da hiperprolactinemia) e Cloridrato de Sevelâmer
(doença renal crônica e degenerativa) foram as primeiras celebradas pela
Bahiafarma após sua reinauguração, em 2011. Iniciadas em 2015, as parcerias
permitem ao Sistema Único de Saúde (SUS) uma economia anual estimada em R$ 35
milhões (cerca de 50%) na compra dos medicamentos, que antes da produção
conjunta da Bahiafarma com o laboratório Cristália eram importados.
Segundo o diretor-presidente
da Bahiafarma, Ronaldo Dias, o sucesso das PDPs entre as empresas abre o
caminho para novas parcerias, que estão em fase de estudo. “Como os acordos que
temos com a Cristália têm se mostrado benéficos para ambos, existe o interesse
mútuo na expansão de nossa parceria”, afirma.
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