Em dois anos, foram R$ 5,1
bilhões investidos para o enfrentamento da insuficiência ou mesmo da ausência
de médicos nas periferias das grandes cidades e nos pequenos municípios.
Nos locais mais distantes dos
grandes centros urbanos, sempre foi difícil encontrar atendimento médico
adequado. A distância e o isolamento de certas comunidades –do sertão
nordestino às populações ribeirinhas, passando pelas regiões periféricas das
grandes cidades– deixava o trabalho ainda mais difícil. Mas, desde 2013, o
Programa Mais Médicos tornou o atendimento à saúde básica realidade para 63
milhões de brasileiros que antes não tinham acesso ao serviço de forma
contínua.
Em seus dois anos de
existência, o programa levou 18.240 médicos para 4.058 municípios, o que
equivale a 73% dos municípios brasileiros, e para 34 distritos de saúde
indígenas. Com esse acréscimo, agora são 134 milhões de pessoas atendidas pela
Estratégia Saúde da Família, que cuida da saúde básica familiar. De acordo com
dados do Ministério da Saúde, 80% dos problemas que levam as pessoas a procurar
atendimento podem ser solucionados com o acompanhamento da saúde familiar.
Foram R$ 5,1 bilhões
investidos para o enfrentamento da insuficiência ou mesmo da ausência de
médicos nas periferias das grandes cidades, nos pequenos municípios,
comunidades quilombolas indígenas e assentadas, entre outras, que nunca
contaram ou não conseguiam fixar profissionais da saúde. A previsão é que neste
ano, em 2016, o orçamento seja maior do que nos últimos, com R$ 2,7 bilhões.
O investimento não é somente
em contratação de médicos, mas também na melhora da infraestrutura e, com isso,
na expansão da rede de saúde. Com mais de R$ 5 bilhões para o financiamento de
construções, ampliações e reformas, o Programa impacta mais de 26 mil Unidades
Básicas de Saúde (UBS) em 5 mil municípios brasileiros.
Mais educação também - Além do
investimento em levar médicos para locais afastados e garantir atendimento de
saúde à população mais necessitada, o programa Mais Médicos também financia a
abertura de vagas em cursos de medicina em todo o País. Nos dois anos de
Programa, 5.306 vagas para formar novos médicos foram criadas em 1.690
universidades públicas e em 3.616 universidades privadas.
Pela primeira vez, as cidades
do interior passaram a ter mais vagas que as capitais, e as regiões Norte e
Nordeste alcançam a proporção de vagas das regiões Sul e Sudeste. Já em 2014,
foram aprovadas as Novas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Medicina,
que tem até 2018 para adequarem seus currículos. A palavra de ordem é expandir
e descentralizar os cursos para formação de médicos, universalizar a residência
médica e melhorar a qualidade das duas formações.
Outra frente da educação no
Mais Médicos é a especialização dos profissionais de saúde. Com o Mais Médicos,
foi instituída uma especialidade central na formação da maioria dos
especialistas do país: a Medicina Geral de Família e Comunidade, a exemplo do
que há muitos anos fizeram países como Inglaterra, Canadá, Espanha, Cuba e
Portugal.
Além da melhoria na formação
dos médicos, com a especialização, facilita a fixação dos profissionais nos
municípios de atuação. Para alterar a realidade de concentração de
oportunidades na região Sudeste, o Programa Mais Médicos criou 4.742 vagas de
residência médica em todo o Brasil. O objetivo é universalizar esse número e
ter a certeza que, a cada médico formado, haverá uma vaga de especialização.
Fonte: Portal Brasil, com
informações do Ministério da Saúde
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