O Centro Coordenador de
Pesquisa Clínica Heitor Beltrão, localizado no Centro Municipal de Saúde (CMS)
de mesmo nome, na Tijuca, foi construído com o objetivo de sediar pesquisas
clínicas desenvolvidas pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).
Posteriormente, em consonância com a missão da Fiocruz, que integra atividades
de pesquisa e ensino, procurou-se disponibilizar a infraestrutura do local para
instituições de ensino. Estas atividades, que ocorrerão sob supervisão de professores,
preferencialmente, no intervalo entre uma pesquisa clínica e outra, têm como
objetivo dar retorno à população e aos profissionais de saúde locais (dados
epidemiológicos, por exemplo) e também dados complementares aos estudos
clínicos de Bio-Manguinhos (vigilância ativa de eventos adversos pós-vacinação,
por exemplo). A primeira turma terá início em abril.
“Estamos atualmente em fase de
finalização de convênio com a Faculdade de Medicina da Unirio, para a criação
de uma disciplina eletiva de pesquisa clínica para alunos de graduação, cuja
parte prática será desenvolvida no centro coordenador. A equipe da Assessoria
Clínica [Asclin] participou da gravação de videoaulas para ser utilizadas neste
curso. Com convênio já firmado com a UFRJ, estamos aguardando propostas do
Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC/UFRJ) para parcerias no
desenvolvimento de projetos com alunos de graduação e pós-graduação”, contou a
coordenadora da Asclin, Maria de Lourdes Maia.
Um encontro foi realizado com
representantes de Bio-Manguinhos, UFRJ, Secretaria Municipal de Saúde (SMS/RJ)
e CMS Heitor Beltrão em fevereiro. Maria de Lourdes conta que, na ocasião, a
Superintendência de Vigilância em Saúde do Rio de Janeiro, bem como a diretora
do CMS Heitor Beltrão, a médica Patrícia Rollo, sentiram-se contempladas com a
possibilidade de análise de informações importantes. “Muitas vezes, esses dados
não eram apreciados devido à rotina pesada da equipe. Agora, com os alunos,
será possível um estudo mais aprofundado de todos os programas existentes no
posto, revertendo em melhorias no atendimento à população”, concluiu a
coordenadora.
Fonte: Gabriella Ponte
(Bio-Manguinhos/Fiocruz)
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