O Complexo Hospitalar
Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia
(Complexo Hupes) conta com um ambulatório multidisciplinar voltado para
pacientes com doença hepática induzida por drogas, fitoterápicos, insumos
vegetais (chás), medicações para fitness ou suplementos alimentares. No
ambulatório de Hepatotoxicidade, o paciente é avaliado por uma equipe
multidisciplinar, que envolve os setores de farmácia, clínica médica e
hepatologia, e direcionado ao tratamento.
Para ser atendido no serviço,
o paciente, com suspeita diagnóstica de Doença Hepática Induzida por Droga
(DILI), deve ser encaminhado pelo médico da rede do sistema Único de Saúde
(SUS), por meio de um relatório. O médico gastroenterologista do Hupes,
Raymundo Paraná, que está à frente do serviço, ressalta que, no Brasil, é o
primeiro ambulatório multidisciplinar com este perfil.
Poucos são os dados sobre a
epidemiologia da doença hepática induzida por medicamentos ou complementos
alimentares no Brasil. Uma pesquisa realizada pelo Programa de Pós-graduação em
Medicina e Saúde da UFBA coletou dados de 12 Centros de Transplante Hepático,
no período de 1999 a 2014. Foram identificados 207 casos de Insuficiência
Hepática Fulminante, sendo que 35% do total (72/207) foram relacionados a
medicamentos.
Para ajudar nesse controle,
Raymundo Paraná encaminhará para Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) os dados obtidos no ambulatório, a fim de municiá-la com as
informações necessárias para executar políticas e ações nesta área.
Fonte: ebserh.gov.brCom
informações do Complexo Hupes
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