Agências reguladoras de treze
países, incluindo o Brasil, participaram, nesta terça (01), de uma
teleconferência onde foram compartilhadas ações desenvolvidas no combate ao
zika vírus. A iniciativa – que segue modelo adotado no combate ao Ebola foi
coordenada pelo diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, e expôs o que
cada um dos países participantes vem investindo no que diz respeito a testes e
diagnósticos rápidos, controle de viajantes e transfusão de sangue, entre
outros pontos. Além do apoio regulatório e financeiro para enfrentar a infecção
causada pelo zika, vírus que está associado aos casos de microcefalias em
recém-nascidos.
Os encaminhamentos da reunião
foram: comprometimento das autoridades participantes em intercambiar
informações relacionadas à submissão de pedidos relacionados à pesquisa clínica
ou registro de vacinas, bem como de testes para detecção da presença do vírus
zika; compartilhamento de artigos e demais publicações científicas disponíveis
a respeito do zika e sua correlação com microcefalia e síndrome de
Guillain-Barré; e realização de uma próxima teleconferência dentro de um mês
para atualização das ações.
Para Jarbas Barbosa, a junção
dessas agências em torno desse sério problema de saúde pública é de suma
importância: “É mais um passo para se estabelecer uma cooperação entre as
agências regulatórias, que podem ter um papel importante nesse momento. Nós
precisamos, por exemplo, de melhores instrumentos para combater esse problema
de saúde pública que é a infecção pelo zika vírus, como testes e diagnósticos
rápidos, e essa cooperação pode acelerar isso”.
Aos demais participantes, o
diretor-presidente colocou algumas ações realizadas no Brasil para conter o
avanço do zika vírus: “A evidência epidemiológica é muito clara quanto à relação
entre o zika e a microcefalia. No Brasil, estamos trabalhando duramente numa
mobilização social muito forte, nos municípios e estados, para o combate ao
mosquito Aedes aegypti. Além disso, foi implementada uma assistência de saúde
para os recém-nascidos, por conta desse grave problema de saúde pública, para
dar total apoio a esses bebês e suas famílias”.
Além de atualizações do
Brasil, as agências participantes da teleconferência compartilharam informações
e protocolos referentes às ações tomadas pela Suécia, Suíça, Japão, Coréia,
Canadá, Cingapura, Irlanda, Itália, Alemanha, Estados Unidos e Holanda, além de
representantes da União Européia.
Acompanhe nestas imagens as
ações da Anvisa nos municípios, portos, aeroportos e fronteiras.
Dengue, Chikungunya e Zika - Orientações gerais sobre
prevenção e combate, acesse aqui.
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