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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Comitê debate atualização do PCDT da infecção pelo HIV em adultos

Grupo avaliou o uso do dolutegravir na terapia de resgate e os critérios para genotipagem pré-tratamento

As indicações de uso de medicamentos para terapia de terceira linha, os resultados de estudo de resistência transmitida do HIV e os critérios para indicação de genotipagem pré-tratamento foram debatidos durante a reunião do Comitê Técnico-Assessor de “Atualização do PCDT para manejo da infecção pelo HIV em adultos” realizado na terça-feira, 17, no auditório Lair Guerra. Participaram técnicos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV), profissionais na área de manejo da infecção pelo HIV e representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia e da sociedade civil.


O primeiro protocolo para HIV em adultos foi lançado em dezembro de 2013 e o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita, lembrou que essa foi uma das primeiras iniciativas da atual gestão. “Debatemos o assunto em agosto de 2013; o PCDT em adultos era inovador e o Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a testar e a tratar pacientes com HIV”. O diretor ressaltou os enfrentamentos para a aplicação do protocolo, à época. “Na ocasião, havia uma série de desafios, como a introdução da dose fixa combinada (três em um). Hoje, já são 185 mil pessoas sendo tratadas com dose fixa combinada, com aumento expressivo na adesão e consequente supressão da carga viral”.

Durante o encontro para atualização do PCDT, o comitê definiu as indicações de uso do dolutegravir na terapia de resgate (de terceira linha), conforme já aprovado pelo Conitec. Também foram apresentados os resultados do Estudo RENIC, que verifica a resistência transmitida do HIV e é coordenado pelo Dr. Amilcar Tanuri (UFRJ). O estudo permitiu, também, discutir critérios para indicação de genotipagem pré-tratamento, num cenário de recursos financeiros escassos e de utilização do efavirenz no esquema preferencial de primeira linha.

Por fim, foi muito discutida a perspectiva do futuro uso de inibidores de integrase em esquemas de primeira linha, o que pode aprimorar ainda mais o tratamento em curso no Brasil e reduzir a necessidade da realização de genotipagem pré-tratamento no país.

Segundo o coordenador-geral de assistência e tratamento do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Marcelo Freitas, a discussão das mudanças nos esquemas de primeira e de segunda linha de terapia antirretroviral mostra a preocupação quanto à revisão dos processos de tratamento. “Nós reconhecemos a necessidade de revisar os esquemas e estamos realizando uma ampla conversa, baseada nas evidências científicas e nas principais recomendações internacionais de tratamento. Nossa preocupação em relação aos debates leva em consideração que os novos antirretrovirais ainda possuem preços exorbitantes e incompatíveis com a sustentabilidade à resposta ao HIV/aids no Brasil”, afirmou.

Fonte: Assessoria de Comunicação Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

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