O informe reúne as informações
encaminhadas semanalmente pelas secretarias estaduais de saúde até 18 de junho.
Desde o início das investigações, foram notificados 8.049 casos suspeitos
Do total de casos confirmados, 233 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.616 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 576 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.
Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 324 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4% dos casos notificados. Destes, 86 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 182 continuam em investigação e 56 foram descartados.
O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
Distribuição dos casos
notificados de microcefalia por UF, até 18 de junho de 2016
Regiões e Unidades Federadas |
Casos de Microcefalia e/ou
malformações, sugestivos de infecção congênita
|
Total acumulado1 de
casos notificados de 2015 a 2016
|
||
Em investigação
|
Confirmados2,3
|
Descartados4
|
||
Brasil
|
3.007
|
1.616
|
3.416
|
8.039
|
Alagoas
|
68
|
74
|
176
|
318
|
Bahia
|
648
|
263
|
243
|
1.154
|
Ceará
|
177
|
123
|
209
|
509
|
Maranhão
|
76
|
130
|
61
|
267
|
Paraíba
|
287
|
143
|
457
|
887
|
Pernambuco
|
477
|
366
|
1.165
|
2.008
|
Piauí
|
9
|
87
|
73
|
169
|
Rio Grande do Norte
|
258
|
113
|
64
|
435
|
Sergipe
|
70
|
111
|
54
|
235
|
Região Nordeste
|
2.070
|
1.410
|
2.502
|
5.982
|
Espírito Santo
|
83
|
13
|
61
|
157
|
Minas Gerais
|
59
|
3
|
55
|
117
|
Rio de Janeiro
|
282
|
72
|
146
|
500
|
São Paulo
|
211ª
|
10b
|
173
|
394
|
Região Sudeste
|
635
|
98
|
435
|
1.168
|
Acre
|
11
|
2
|
27
|
40
|
Amapá
|
1
|
7
|
3
|
11
|
Amazonas
|
12
|
7
|
5
|
24
|
Pará
|
43
|
1
|
0
|
44
|
Rondônia
|
5
|
5
|
7
|
17
|
Roraima
|
5
|
10
|
11
|
26
|
Tocantins
|
53
|
17
|
85
|
155
|
Região Norte
|
130
|
49
|
138
|
317
|
Distrito Federal
|
5
|
5
|
36
|
46
|
Goiás
|
47
|
14
|
79
|
140
|
Mato Grosso
|
85
|
27
|
119
|
231
|
Mato Grosso do Sul
|
2
|
3
|
14
|
19
|
Região Centro-Oeste
|
139
|
49
|
248
|
436
|
Paraná
|
3
|
4
|
30
|
37
|
Santa Catarina
|
1
|
1
|
5
|
7
|
Rio Grande do Sul
|
29
|
5
|
58
|
92
|
Região Sul
|
33
|
10
|
93
|
136
|
1 Número cumulativo de casos
notificados que preenchiam a definição de caso operacional anterior (33 cm),
além das definições adotadas no Protocolo de Vigilância (a partir de
09/12/2015) que definiu o Perímetro Cefálico de 32 cm para recém-nascidos com 37
ou mais semanas de gestação e demais definições do protocolo.
2Apresentam alterações típicas:
indicativas de infecção congênita, como calcificações intracranianas, dilatação
dos ventrículos cerebrais ou alterações de fossa posterior entre outros sinais
clínicos observados por qualquer método de imagem ou identificação do vírus
Zika em testes laboratoriais.
3Foram confirmados 233 casos por
critério laboratorial específico para vírus Zika (técnica de PCR e sorologia).
4Descartados por apresentar
exames normais, por apresentar microcefalia e/ou malformações congênitas
confirmada por causas não infecciosas ou por não se enquadrar nas definições de
casos.
a. Conforme informado pelo Centro
de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, da Secretaria de Estado
de Saúde de São Paulo 211 casos se encontram em investigação para infecção
congênita. Desses, 38 são possivelmente associadoscom a infecção pelo vírus
Zika, porém ainda não foram finalizadas as investigações.
b. 01 caso confirmado de
microcefalia por Vírus Zika em recém-nascido com local provável de infecção em
outra UF.
Atendimento à imprensa
(61) 3315-3435 / 3580
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