Em visita ao Instituto
Butantan, em São Paulo, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, assinou contratos
para compra das vacinas de hepatite A e dTpa. Ao todo, serão destinados R$
375,6 mi
O Ministério da Saúde adquiriu
6,5 milhões de doses das vacinas contra Hepatite A e dTpa (difteria, tétano e
coqueluche) do Instituto Butantan. O contrato foi assinado pelo ministro da
Saúde, Ricardo Barros, nesta segunda-feira (18), em visita à sede do instituto,
em São Paulo. Ao todo, foram investidos mais de R$ 375,6 milhões para assegurar
o abastecimento destas vacinas no Calendário Nacional de
Vacinação, disponível para os usuários no Sistema Único de Saúde (SUS).
Essas doses começarão a ser distribuídas neste segundo semestre.
A vacina DTPa protege contra
difteria, tétano e coqueluche e é ofertada no Calendário Nacional de Vacinação
às gestantes e profissionais de saúde. Dessa forma, o Ministério da Saúde busca
reduzir a incidência e mortalidade causada pela doença entre os recém-nascidos.
A recomendação do Ministério da Saúde é para aplicação da dose entre as 27ª e a
36ª semanas de gestação – período que gera maior proteção para a criança, com
efetividade estimada em 91%. Entretanto, a dose também pode ser administrada
até, no máximo, 20 dias antes da data provável do parto. Já a Hepatite A é
ofertada para crianças de 15 meses, em dose única.
Ainda em visita ao Butantan, o
ministro visitou os laboratórios de produção da vacina contra influenza, de
hemoderivados, de soros hiperimunes e monoclonais. Ricardo Barros, também, conhecerá
o local onde está sendo desenvolvida a terceira e última fase da pesquisa
clínica para a vacina contra a Dengue, a qual o Ministério da Saúde já destinou
mais de R$ 66 milhões. Até agosto a pasta enviará a
última parcela que completa o montante de R$100 milhões, acordados em fevereiro
deste ano com o instituto.
O Instituto Butantan fornece
tecnologias exclusivamente ao Ministério da Saúde e as demais entidades do
Sistema Único de Saúde (SUS), com destaque para o fornecimento de soros
(antibotrópico, antibotrópico-crotálico, antibotrópico-laquético,
anticrotálico, antielapídico, antiaracnídico, antiescorpiônico, antilonômico,
antidiftérico, antitetânico, antibotulínico AB, antibotulínico E e antirrábico)
e das seguintes vacinas: tríplice (difteria, tétano e pertussis) DTP, dupla
(difteria e tétano) adulto e infantil, Influenza Sazonal trivalente, Hepatite
A, HPV, Hepatite B e raiva Vero.
Atualmente, o Programa
Nacional de Imunizações (PNI) distribui cerca de 300 milhões de imunobiológicos
anualmente, dentre vacinas e soros, além de oferecer à população todas as
vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no Calendário
Nacional de Vacinação.
É importante destacar que, nos
últimos cinco anos, o orçamento do PNI cresceu mais de 140%, passando de R$ 1,2
bilhão, em 2010, para R$ 2,9 bilhões, em 2015. Além disso, os contratos do
Ministério da Saúde com os laboratórios produtores de vacinas estão em
andamento e os pagamentos em dia.
PROADI –
Ainda em São Paulo, o ministro Ricardo Barros se reuniu mais cedo com
representantes dos seis hospitais de excelência que participam do Programa de
Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).
No encontro, que foi realizado no Hospital Sírio Libanês, os gestores dos hospitais
Albert Einstein, Alemão Oswaldo Cruz, do Coração (HCOR), Moinhos de Vento e
Samaritano, além do Sírio Libanês, apresentaram alguns dos projetos do PROADI
ao ministro da Saúde.
O PROADI-SUS foi criado em
2009 para possibilitar que as entidades de saúde de referência assistencial
participem do desenvolvimento do SUS. Atualmente, são 113 projetos em execução
nos seis hospitais de excelência, totalizando cerca de R$ 1,737 bilhão em
isenções fiscais entre os anos de 2015 e 2017. Estes projetos estão ligados a
diversas áreas do SUS, como a Atenção Primária e a Alta Complexidade, e
contemplam ainda a qualificação e o aprimoramento da gestão, inovação
científica e tecnológica, a capacitação dos profissionais e de trabalhadores do
SUS.
Após o encontro no Sírio Libanês,
o ministro se reuniu com o Conselho Superior de Responsabilidade Social
(CONSOCIAL) e membros do Comitê da Bioindústria - BioBrasil, na Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).
Por Victor Maciel, Fábio Ruas e Alexandre
Penido, da Agência Saúde
Atendimento à Imprensa
(61) 3315-3580 / 3174 / 3713
Atendimento à Imprensa
(61) 3315-3580 / 3174 / 3713
0 comentários:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.