A
experiência do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) à frente do Projeto
Smart Energy Paraná foi apresentada durante a audiência pública realizada na
Assembleia Legislativa, na manhã desta segunda-feira (11), para debater novas
formas de gerar e distribuir energia no estado.
Por
iniciativa dos deputados José Carlos Schiavinato (PP) e Tião Medeiros (PTB), a
Assembleia realizou a audiência pública no seu Plenarinho, para trazer
especialistas de vários segmentos da sociedade para debater a “Otimização
Pública das energias solar, eólica, biomassa e outras no Estado do Paraná”.
A
proposta já tramita no Legislativo desde o ano passado, com o projeto de lei
número 378/2015, de autoria do presidente da Comissão Executiva, deputado
Ademar Luiz Traiano (PSDB). O projeto institui benefícios para incentivar o
aproveitamento de energia elétrica produzida por microgeradores e minigeradores
e propõe a isenção de ICMS como forma de estímulo a esse tipo de geração e
distribuição de energia.
Traiano
lembrou que a nova legislação na área de energias renováveis vai promover um
grande avanço ao Paraná, em especial devido à contribuição de especialistas à
proposição. "O mundo exige cada vez mais soluções para a produção e
distribuição de energias renováveis. Vamos promover no estado uma legislação
que seja eficiente e que oportunize um novo momento para o Paraná",
ressalta o presidente da Comissão Executiva.
O
diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, foi um dos especialistas
convidados para participar da audiência pública e apresentou a experiência do
instituto à frente do Projeto Smart Energy Paraná, criado por meio do Decreto
8.842/13, do governador Beto Richa.
Entre
os objetivos do projeto estão a promoção da adequação da rede de energia
elétrica convencional em rede inteligente e a disseminação da geração
distribuída por fontes de energias renováveis, além da sensibilização da
sociedade na utilização dessas novas tecnologias e a consolidação da
competência do Estado do Paraná em geração distribuída, por fontes de energias
renováveis conectadas a redes inteligentes.
Felix
pontuou que investir em produção de energia renovável é um vetor de
desenvolvimento econômico e social ao estado. “Mas não podemos só pensar na
produção, devemos focar ainda na distribuição da energia. Leis como a debatida
na Assembleia trazem segurança jurídica ao estado, para que possamos pensar no
planejamento de longo prazo da gestão elétrica paranaense”, destaca.
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