Videos

Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Lacen-MG é primeiro no Brasil a realizar análises em alimentos transgênicos e em pescados para detecção de fraudes

O Laboratório de Biologia Molecular (LBM), do Serviço de Ciências Bioquímicas da Fundação Ezequiel Dias (Funed), pertencente ao Instituto Octávio Magalhães, Laboratório Central da Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (Lacen-MG), realiza análises para a detecção qualitativa e quantitativa de organismos geneticamente modificados, e a identificação de espécies de peixes, verificando a existência de fraudes por falsificação ou substituição de espécies declaradas nos rótulos. O Lacen-MG é o primeiro do Brasil a realizar estes tipos de análises moleculares.

A fiscalização atende às demandas encaminhadas pela Agência Nacional de Vigilância (Anvisa), pela Vigilância Sanitária do Estado de MG, Ministério Público e Instituto de Defesa do Consumidor. Segundo Jovita Gazzinelli, chefe do Serviço de Ciências Bioquímicas da Funed, as análises de organismos geneticamente modificados (OGM) são feitas em grãos de soja e derivados, como farelos, farinhas, extratos, bebida à base de soja; e em derivados de milho, como fubá, canjiquinha, flocos, creme, farelos e outros. Esta inspeção garante a conformidade com o Decreto 4.680, de 24/4/ 2003, que determina a rotulagem sempre que a presença de OGM for acima de 1%.

A identificação de espécies de peixe, por sua vez, é feita por meio da técnica de DNA Barcode. De acordo com a pesquisadora Gláucia Amâncio, do LBM, “a ideia dessa técnica é a mesma do código de barras universal de produtos do mercado varejista. Utiliza uma sequência de DNA extremamente curta em relação à totalidade do genoma, e variabilidade genética suficiente para caracterizar espécies”, diz. No LBM, essas análises são feitas em quatro ou oito réplicas, e envolvem as etapas de extração e quantificação do DNA, detecção do gene COI mitocondrial - que identifica espécie animal, sequenciamento desse gene, e sua análise em banco de dados universal, como o Bold Systems.

As amostras de alimentos são coletadas no comércio pelas vigilâncias sanitárias dos municípios, a partir da definição entre a Vigilância Sanitária Estadual e a Funed, trazidas para a Fundação e entregues ao Serviço de Gerenciamento de Amostras, onde são cadastradas e distribuídas aos laboratórios para as análises específicas.

O resultado final é registrado no Sistema de Gerenciamento de Amostras Laboratoriais (Harpya), onde são compilados os resultados de todos os laboratórios da Divisão da Vigilância Sanitária e Ambiental (Divisa) e emitido o laudo fiscal. Esse laudo, depois de assinado, é encaminhado à Vigilância Estadual para tomar as providências cabíveis quando necessário.

Funed ofertará nova análise para detecção de alérgenos em alimentos no próximo ano

O Laboratório de Biologia Molecular (LBM) do Serviço de Ciências Bioquímicas, da Fundação Ezequiel Dias, ofertará uma nova análise para detecção da presença ou ausência de alérgenos em alimentos, através da técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR), para a adequação das rotulagens dos produtos alimentícios. A análise, que se encontra em fase de validação, estará disponível a partir de 2017.


A detecção de alérgenos em alimentos irá atender à demanda da Anvisa, frente à Resolução RDC Nº 26, de 2/7/2015, que estabelece os requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares. As indústrias tem o prazo de um ano para se adequarem à nova rotulagem.

Segundo a pesquisadora Gláucia Amâncio, “a alergia alimentar é um problema nutricional que tem aumentado durante a última década, devido à exposição da população a um número maior de alérgenos alimentares, como ovos, leite, glúten, amendoim, nozes, amêndoa, avelã, castanhas, soja e outros”, afirma.


As reações alérgicas apresentam vários tipos de manifestação, a mais grave é a anafilaxia – caracterizada por erupção cutânea, náusea, vômitos, dificuldade de respirar e estado de choque – com potencial risco de vida. A rotulagem correta é essencial para que os consumidores possam avaliar os componentes dos alimentos processados para o consumo próprio. De acordo com Amâncio, “a partir do momento em que o melhor meio de prevenir uma reação alérgica consiste na evasão total do alérgeno, esses consumidores são aconselhados a avaliar cuidadosamente a rotulagem de alimentos processados que estão disponíveis no mercado”, complementa.




0 comentários:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.