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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Funed oferta novo exame para detecção de Escherichia coli

 A Funed está ofertando uma nova metodologia, o exame de Biologia Molecular para detecção dos fatores de virulência em Escherichia coli – bactéria que vive no intestino, mas que pode ter ação patogênica e causar a doença diarreica. Esse novo método pretende tornar mais rápido o esclarecimento de surto de diarreia, identificando com mais facilidade e 
segurança a Escherichia coli como o agente patogênico.

O Serviço de Doenças Bacterianas e Fúngicas (SDBF) da Funed – laboratório de referência regional para os estados da Bahia, Espirito Santo, Rio de Janeiro e de todos os 853 municípios de Minas Gerais para as doenças causadas por bactérias – recebeu a capacitação do exame de Biologia Molecular de Escherichia coli no final de 2015, através do Programa de Capacitação em Recursos Humanos (PCRH/FAPEMIG), pelo Laboratório de Referência Nacional Instituto Adolfo Lutz/SP.

Segundo Carlene Morais Alves, bioquímica do SDBF, a capacitação do corpo técnico permite maior autonomia para que os exames possam ser finalizados na Fundação, sem a dependência de outros laboratórios, agilizando os resultados. “O exame será muito mais ágil, já que não vamos precisar do laboratório de apoio, permitindo um diagnóstico oportuno e rapidez nas medidas de controle da Vigilância Epidemiológica. Agora podemos fazer toda a identificação da Escherichia coli como agente patogênico aqui na própria Funed”, diz. Isso beneficia diretamente o Sistema Único de Saúde (SUS) e “demonstra nossa constante atuação para o cumprimento da missão institucional de participar do Sistema Único de Saúde, protegendo e promovendo a saúde”, completa Carlene.

O SDBF, recebe em média, 800 amostras clínicas por ano, provenientes dos programas MDDA (Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas) e DTA (Surtos de Doenças Transmitidas por Alimento) para realização de coprocultura – exame feito para diagnosticar os agentes patogênicos causadores da doença diarreica. Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde (SVS), no Brasil, no período de 2007 a 2016 houve mais de 6 mil surtos de DTA, ocasionando cerca de 17 mil hospitalizações e 109 óbitos. Somente este ano, em Minas Gerais, já se tem o registro de mais de 227 mil casos de Doenças Diarreicas, ainda de acordo com a Secretaria. “Fazemos pesquisas dos agentes bacterianos, como Shigella spp., Aeromonas spp., Víbrio cholerae, Pleisiomonas shigeloides, Yersinia spp., E. coli e Salmonela spp., sendo este último o mais prevalente, pois é um microrganismo que é recorrente na contaminação de alimentos”, explica Carlene.


As amostras a serem analisadas são encaminhadas para a Fundação por meio das Gerências e Superintendências Regionais de Saúde (GRS/SRS). De acordo com Carlene, “o papel da Fundação, além dos diagnósticos que são feitos, é de certificar se as amostras irão chegar na Funed em condições adequadas para o processamento”, conta. Para isso, a Fundação disponibiliza e distribui para todas as 28 GRS, o swab Cary-Blair – insumo utilizado na coleta de amostras. Anteriormente, o resultado de coprocultura demorava até três meses para sua liberação, devido à necessidade de complementação pelo laboratório de apoio. Hoje, após a nova metodologia implantada na Funed, a liberação do resultado ocorre em até 15 dias.




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