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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Tecpar ganha protagonismo nacional na área de saúde em 2016


O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) se fortaleceu como laboratório oficial em 2016 e entrou no seleto grupo de produtores de medicamentos biológicos, de monoclonais e de hemoterápicos, produtos de alto valor agregado que serão fabricados por instituições públicas brasileiras. Empresa pública do Governo do Paraná, o Tecpar ganha protagonismo nacional na área da saúde ao desenvolver e produzir tecnologias únicas no país.
Com a escolha do Ministério da Saúde, o Tecpar vai produzir em Maringá, a partir de 2018, medicamentos biológicos e hemoterápicos cuja demanda anual, pela pasta, é de R$ 2,6 bilhões. O ministério elegeu o Tecpar, junto com outros laboratórios públicos brasileiros, para ser o fornecedor de mais de uma dezena de produtos para o Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, a escolha pelo ministério dá protagonismo ao Tecpar na área da saúde. “Ao ser escolhido para produzir esses medicamentos de alto valor agregado, o Tecpar se consolida nacionalmente como centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e passa a protagonizar os novos rumos da saúde pública brasileira”, afirma.

Empregos qualificados
Felix ressalta que a produção desses medicamentos monoclonais e hemoterápicos pelo Tecpar deve gerar 370 empregos diretos e qualificados no Paraná, além de envolver cerca de 20 doutores especializados em pesquisas para auxiliar o desenvolvimento dos produtos. “Para o Paraná, esses recursos vão se transformar em investimentos, empregos e melhor distribuição de renda no Estado. Além disso, reforça a independência do Tecpar como empresa pública paranaense”, salienta.

Biológicos e hemoderivados
Na área desses medicamentos, o Tecpar foi escolhido ser o parceiro exclusivo, junto com a Bio-manguinhos/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan, de produtos como o Adalimumabe, o Bevacizumabe, o Infliximabe, o Rituximabe e o Trastuzumabe. Esses medicamentos são usados para o tratamento de câncer, artrite e outras doenças crônicas. O Ministério da Saúde compra, por ano, R$ 1,6 bilhão destes produtos.

Já para os hemoterápicos, o Tecpar, a Hemobras e o Butantan firmaram uma parceria para fornecer, as três instituições, sete produtos, entre eles plasma de vírus inativado, fatores de coagulação, imunoglobulina e albumina. Esses medicamentos são utilizados no tratamento de distúrbios de coagulação e imunodeficiências, como a Aids e a hemofilia, por exemplo. A demanda por esses produtos tem um custo anual de aproximadamente R$ 1 bilhão para o ministério.

“Vamos produzir uma parte da demanda do Ministério da Saúde em medicamentos monoclonais e hemoterápicos em Maringá, a partir de 2018, quando expiram as patentes desses produtos. Até lá, a nossa estratégia é elaborar contratos, projetos e licitações”, destaca o diretor-presidente do Tecpar.

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Indústria farmacêutica e biotecnológica do Tecpar ajuda no combate de doenças no país
Além de entrar no seleto grupo de produtores de medicamentos de alta performance, em 2016 o Tecpar ainda se dedicou a temas relevantes à sociedade paranaense. Neste ano, o instituto atuou fortemente para desenvolver soluções para combater um dos principais vilões da saúde pública paranaense, o mosquito Aedes aegypti.

Em uma das frentes, o Tecpar deu apoio à campanha de vacinação contra a dengue lançada pelo governador Beto Richa. A campanha buscou vacinar 500 mil pessoas nos 30 municípios com maior circulação viral da doença. Por outro lado, o Tecpar firmou uma parceria com empresa privada para desenvolver projetos-piloto de um programa inédito, que produzir e soltar na natureza machos estéreis do mosquito Aedes aegypti.

Outro produto do Tecpar com novidades em 2016 foi a vacina antirrábica. O processo produtivo da vacina antirrábica usado pelo Tecpar teve seu pedido de patente de invenção depositado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) neste ano. Isso significa que, enquanto o pedido for analisado, o método de produção da vacina contra a raiva veterinária usado pelo Tecpar tem uma expectativa de direito até o seu exame ser realizado pelo Inpi. O instituto é fornecedor da vacina antirrábica ao ministério há mais de 40 anos e frequentemente vem atualizando o seu processo produtivo.

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Incubadora do Tecpar abriga 100º negócio inovador em 2016
A Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) conquistou um marco em 2016: foi neste ano que a incubadora apoiou o centésimo negócio inovador no estado. A empresa de TI Compracam, além de ser o centésimo negócio incubado, foi a primeira empresa a entrar na unidade de Jacarezinho da incubadora. Além desse feito, neste ano a incubadora registrou uma história de superação, com a entrada do ex-morador de rua Edmilson Fernandes como empresário apoiado pela Intec.

Além da empresa de Edmilson Fernandes, a Vuk Personal Parts, que vai produzir acessórios automotivos, e da Compracam, que criou uma maneira de gerir pequenos negócios com a facilidade de um game, entraram na Intec neste ano a Invento Engenharia, que desenvolve soluções usando tecnologia que permite a troca de informações entre dispositivos sem a necessidade de acesso à internet; a Provena, que busca desenvolver uma prótese cardíaca menos agressiva do que as disponíveis no mercado; a RR Import, que entrou na incubadora para produzir um monitor portátil para ser usado por anestesiologistas; e a Forrest Brasil Tecnologia, empresa que vai desenvolver um projeto de controle natural do mosquito Aedes aegypti. Participam atualmente do processo de incubação da Intec a Beetech/Beenoculus, Werker e i9algo.

Ainda na área de inovação, em 2016 o Tecpar lançou mais uma fase do Parque Tecnológico Virtual do Paraná, com uma nova plataforma virtual na qual empresas, empreendedores, pesquisadores e universidades podem catalogar informações sobre pesquisas e inovações realizadas no estado. Desde então, mais de 200 ativos tecnológicos, como são chamados os itens cadastrados na plataforma, já estão no ar. A plataforma pode ser acessada pelo site ptvparana.com.

Para apoiar a inovação no agronegócio, o Parque Agroindustrial do Tecpar, campus do instituto em Jacarezinho, deve ser transformado em uma fazenda inteligente, funcionando como um laboratório experimental de tecnologias inovadoras voltadas ao agronegócio. A ideia é que uma parte do campus abrigue diferentes cultivares integrados a processos de irrigação, energia solar e estufas, de maneira que se permita o estudo de ações sustentáveis para o agronegócio.

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Tecpar pesquisa em 2016 solução tecnológica para tratamento de câncer de mama
Também na área da saúde, o Tecpar está desenvolvendo uma solução tecnológica para dar apoio ao tratamento do câncer de mama. Uma pesquisa, fruto da parceria entre o Tecpar, o Hospital Erasto Gaertner e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), busca desenvolver um teste inédito no Brasil para dar mais eficiência ao tratamento de câncer de mama.
A solução busca avaliar se a paciente possui em seu corpo a enzima necessária para que a pré-droga usada no tratamento do câncer faça efeito. Com o teste que está em desenvolvimento, é possível oferecer outros tratamentos para a paciente que não possuir a enzima. Os primeiros resultados devem ser conhecidos já em 2017.

Outra ação é na área de energias renováveis. O projeto Smart Energy Paraná, gerenciado pelo Tecpar, mobiliza as competências que o Estado e a sociedade já têm na área de energias renováveis e busca por novas competências para desenvolver esse setor do ponto de vista econômico, ambiental e social.

Neste ano, duas novas ferramentas de aproximação entre pesquisadores, empresários e representantes do governo foram lançadas: a Revista Smart Energy, que apresenta conteúdo científico e noticioso sobre o setor de energias renováveis, e o Portal Smart Energy Paraná, um instrumento que pretende promover a interação entre agentes do setor e reunir informações voltadas à legislação e à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).

O portal do Smart Energy pode ser acessado pelo site smartenergy.org.br.

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Escola de Gestão Inteligente realizou os primeiros cursos em 2016
A Escola de Gestão Inteligente, uma plataforma educacional desenvolvida pelo governo estadual para capacitar servidores municipais, principalmente os que atuam na área de gestão, apresentou seus primeiros cursos em 2016. A ferramenta foi criada em parceria pelo Tecpar e a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) e tem como meta capacitar 10% de todos os servidores municipais que atuam com gestão até 2018, o que representa quase quatro mil profissionais.

A plataforma já está em funcionamento e em 2016 abordou cursos nas áreas de inventário patrimonial, lei anticorrupção e contratos administrativos, por exemplo.

Outra novidade do ano foi a parceria entre o Tecpar Educação e o Paranacidade para oferecer cursos a distância aos prefeitos eleitos e administradores municipais das 399 cidades paranaenses.
Conheça os cursos desenvolvidos pelo Tecpar Educação pelo site www.tecpareducacao.pr.gov.br.

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Tecpar se torna empresa amiga da amamentação em 2016
Em 2016, o Tecpar foi a sexta empresa paranaense a receber a certificação da sua sala de nutriz. O selo atesta que o instituto atende os requisitos do Projeto Mulher Trabalhadora que Amamenta e confere ao Tecpar o título de empresa amiga da amamentação. O projeto é do Ministério da Saúde e o selo foi entregue pela Secretaria de Estado da Saúde, que coordena as ações no Paraná.


A Sala de Nutriz do Tecpar, um ambiente privado e adequado para coleta e armazenamento do leite materno durante o período de trabalho, voltado às colaboradoras do instituto, foi inaugurada pela vice-governadora Cida Borghetti, em março deste ano.





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