Colaboradores de várias áreas do laboratório
pernambucano participaram de duas rodadas de diálogo sobre assédio sexual,
nesta terça-feira (18-04), no centro de treinamento. A assistente social Ana
Karla Sales, do Centro de Formação Clarice Lispector, da Prefeitura da Cidade
do Recife, coordenou as discussões dos grupos.
Em sua explanação, Ana Karla
advertiu que o assédio sexual não está apenas no toque sem o consentimento do
outro, mas que também é verbal e psicológico. Dentre os efeitos à saúde do
assediado, ela destacou a cefaleia, a sensação de mal estar, de pressão no
peito e a fadiga crônica. Também alertou que esses sintomas podem evoluir para
estados de depressão, transtornos ansiosos e até tentativas de suicídio.
O Código Penal, em seu artigo
216, destaca que “constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou
favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior
hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função”,
caracteriza-se como assédio sexual, com pena de detenção que varia entre um e
dois anos, caso o crime seja comprovado.
Fonte: Comunicação Lafepe
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